Cristão
Você pode se relacionar com o próximo sem amá-lo, mas é impossível você amar o próximo sem relacionar-se com ele.
Paulo de Tarso foi um dos maiores homens que já existiu. O admiramos muito, propagamos seus ensinamentos e queremos ser como ele. Mas não estamos dispostos a passar pelo que ele passou.
Cresceu como um judeu legalista, fanático e intolerante; perseguia (e matava ou mandava matar, enfim) quem acreditava em Jesus. Depois de ter um encontro com Cristo sua vida mudou completamente e ele se tornou um servo fiel e atuante de Deus. Se não me engano é o apóstolo que mais escreveu livros da Bíblia. Resumindo: era um cara "top demais". Agora vem a questão: a mudança na vida de Paulo "pós Cristo" foi o que? Ele se tornou rico? Todo mundo o amava e o respeitava? Ele não passou mais por problemas? Pelo contrário. Foi preso, perseguido, açoitado, injustiçado. Apanhou, passou fome e morreu de forma cruel no final das contas. Aí vocês podem pensar: "Mas Deus não é amor? Ele não ama Seus filhos? Que incoerência é essa? Por que Ele não faz algo?" Ele faz. Ele já fez aliás. Nossa eternidade seria pior que isso, estávamos perdidos e sem solução. Somos herdeiros de uma escolha que aconteceu sei lá "quantos muitíssimos anos atrás" no Jardim do Éden, quando Eva e Adão escolheram desobedecer o único mandamento daquele lugar. Aliás, por caridade: não atire pedras em Adão e Eva. Você e eu teríamos feito a mesma coisa no lugar deles. Basta ver o que fazemos com mandamentos claros hoje em dia: o mesmo que eles - desobedecemos e escolhemos seguir nossas vontades e nosso senso de justiça. Mas (e esse "mas" é motivo de muita alegria), Deus, EM AMOR, providenciou a salvação através da morte e ressurreição de Jesus. Nosso futuro perdido e sem solução se transformou em esperança. E agora vem a parte que custamos a aprender: a esperança plena não é aqui. O que passamos de ruim na Terra é apenas uma gota, um átomo ou sei lá o que pode ser menor que isso, perto da alegria e paz INFINITAS que passaremos no céu. Paulo sabia disso. Mantinha seus olhos fixos nisso.
Por piores que sejam as coisas que possamos presenciar (seja o que for mesmo), injustiças, falta de amor, perseguições, batalhas perdidas, aprenda com Paulo: são passageiras. Faça como Paulo: coloque sua esperança no eterno.
Olhando atentamente para o céu, fechei os olhos, respirei fundo, como um suspiro eternizado pelo momento, e fui conduzido pelo silêncio da imensidão do céu.
Uma imensidão alva como a neve, onde pisava com meus pés descalços, e era tomado por uma paz inexplicável.
Flutuava, o silêncio balançava meu corpo como ondas no mar, sem direção certa fui levado pelo silêncio, traçando um caminho de calmaria constante.
De olhos fechados, o tempo se eternizava naquele lugar, meu refúgio em dias de tempestade.
Deus é assim, é essa imensidão, essa paz, calmaria constante, refúgio bem presente, luz que resplandece.
Os que eram desprovidos da Glória, tornaram-se privilegiados na Graça, e uma vez providos da Graça, transformam-se em repositórios da Glória.
Enquanto múltiplos evangelhos são pregados dentro da caixa, para um público que desconsidera o mundo exterior, quem está fora anseia por algo genuíno e transformador. O importante não é o que está dentro da caixa, mas tudo o que retiramos dela.
No fim das contas, quando formos levados a escolher entre os baalins e o Senhor, nenhum dos que se dizem profetas ou sacerdotes, nos valerão de nada; nenhuma pirotecnia produzida por nossa incredulidade, terá qualquer efeito; nenhuma gota de tudo o que guardamos até então: nosso zelo, nossas reservas, nosso capricho, nossa vida, nada disso poderá ser mantido. Nos restará apenas o altar balneado, embebido, encharcado de nossa fé, restaurado na certeza de que, quando o Nosso Redentor se manifestar, o glorificaremos como Aquele que atende nossas preces, como Aquele que muda nosso destino para sempre.
Quanto mais adoramos, menos somos, mais perdemos, menos caímos, mais nos prostramos, menos lucramos, mais confiamos, mais dependemos, mais nos parecemos com Cristo, mais percebemos o quanto somos indignos...
Após cada quebra que vivo, quando sou refeito pelo oleiro, ninguém pode definir minha nova forma, senão ele mesmo, pois todos os nuances de minha existência estão na ponta de seus dedos, onde a cada amassar do barro disforme, em cada detalhe que esculpe, em cada giro da roda, vou sendo moldado como ele quer...
Então, descobri que indenidade não tem nada a ver com o que faço e sim com o que eu sou! Eu sou filha e meu pai me ama do jeitinho que sou! O que tiver que ser moldado Ele vai fazer, mais não será imposto por doutrinas ou religiosos, será pelo próprio agir do Espirito Santo!
Não viva de aparência!
Cuide da sua alma, além do que cuida do seu corpo.
A inteligência, status, honras e riquezas, perdem seu "valor".
Cure sua alma em Jesus, e você realmente será feliz de Verdade!
"Se preocupe com o que as pessoas pensam de você e estará criando cadeias para sua alma. Se preocupe com o que Deus pensa de você e estará acessando as chaves que libertam sua alma de todas as cadeias".
Qualquer ensino sobre a vida e humanidade dentro de uma Igreja cristã, quenão seja a Palavra de Deus e não anuncie o Evangelho puro de Jesus Cristo, deve ser considerado maldito pelos cristãos verdadeiros.
Muitas vezes, na ânsia de "sermos alguém" aos olhos do mundo, nos esquecemos de quem já somos aos olhos do Pai.
Ser cristão em países como o nosso, onde sempre existiu e existe (ainda) certas liberdades, em comparação com outros países, parece tranquilo e fácil, mas a verdade é que não é!
A gente vai se deixando levar pelas perigosas facilidades e futilidades que "a vida" nos proporciona, nos envolvendo de forma paulatina com o sistema e padrões deste mundo, ao ponto de não nos darmos conta do que estamos nos tornando e para onde estamos indo. É tão nocivamente sutil, sedutor e convidativo, que é (quase) imperceptível!
O intuito daquele que é contrário a Cristo é fazer com que larguemos a cruz, mas de modo consciente, voluntário e desejoso, para assim nos agarrarmos avidamente aos nossos prazeres, conceitos e sonhos.
O que nos leva ao abismo não é a nossa fraqueza ou falta de fé, mas sim o excesso do "Eu" contido nas arriscadas convicções de sentimentos e pensamentos, como: "Eu posso", "eu sou", "eu quero", "eu mereço"... Eu, eu, eu...
O evangelho da Graça não é sobre nós e nossas conquistas fúteis, mas sim sobre nossos sacrifícios e generosidade genuína. É justamente sobre quem somos para o outro, e do que ou do quanto estamos dispostos a perder para não soltarmos a cruz.
Essas palavras de Jesus dizem tudo a respeito: "Se alguém quiser acompanhar-me, negue-se a si mesmo, tome diariamente a sua cruz e siga-me". E também: "No mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo".
Negue-se a si mesmo... Isso é tão forte e direto! Não há dubiedade nessa fala. Há quem interprete essa colocação de outra maneira que não a que está dita?
Essas coisas me fazem refletir que talvez não estejamos preparados para a volta de Jesus. No entanto, isso não O impedirá de vir a qualquer momento.
Se Ele voltasse hoje, em que situação encontraria você? Carregando a cruz com aflição e bom ânimo sem tirar os olhos e o seu coração Dele? Ou completamente absorvido pelas coisas deste mundo, acumulando tanto peso que até já deixou a cruz pelo caminho?
A nossa atual "cova dos leões" é não se deixar corromper por este mundo, conseguindo ter contentamento e gratidão com as coisas simples da vida; especialmente em um país onde a visão cristã está tão distorcida, que o amor próprio está cada vez mais evidente que o ato de "negar-se a si mesmo", e onde "aflições" é coisa de gente fraca, sem fé e sem Deus.
Quando descobri que aqui não é o fim, não me importei mais em não realizar alguns sonhos. A vida na Terra é como uma escola, onde aprendemos e somos preparados para viver na eternidade. Muitos de nossos sonhos se concretizarão lá e não aqui. Então, não desanime e confie nos propósitos que Deus tem para sua vida.
Pegue o caminho de Cristo e siga sempre em frente, não olhe para os lados, nem para traz.
Vá ao encontro dele e encontrará a felicidade eterna!!!
É deveras natural que o ser humano, criatura limitada e de percepção temporal que é, não consiga compreender a atemporalidade e o caráter ilimitado de Deus.