Crise
Nós criamos os nossos próprios monstros e os alimentamos diariamente, quando nos danos conta, eles parecem gigantescos e insuperáveis. Um dia, deixamos de alimentá-los e, com o tempo, descobrimos que eles não passavam de sombras, projetadas dos nossos próprios medos.
Foi deitado numa cama em meio a crises de ansiedade e síndromes do pânico que percebi o valor de estar em paz, sem precisar de remédios que anulem meus pensamentos me impedindo de ser eu. A vida é assim: nos joga no fundo do poço - para que valorizemos aquilo que já tínhamos e estávamos a desvalorizar. Mesmo com a psicóloga dizendo que eu ia ficar daquele jeito pra sempre - existia uma voz dentro de mim querendo voltar a sentir o prazer de viver, foi esse desejo de estar bem e o efeito de ervas medicinais que me curaram, provando que a doutora estava errada. Hoje a ansiedade se transformou na minha amiga inseparável, como era antes das crises: ela me avisa quando estou em perigo e nada mais.
Corruptos que insistem em permanecer no poder, gerando não somente uma continuidade das crises políticas e econômicas atuais, mas seu agravamento, com consequente perdas econômicas para o Brasil, para os brasileiros e para os estrangeiros que investem em nosso, não deveriam ser responsabilizados pelos prejuízos causados?
Em entrevista do dia 7 de junho de 2017 à Folha Brasil, o Deputado Federal Francisco Everardo (mais conhecido como o comediante Tiririca) ao responder sobre seu slogan de campanhas 'Pior que está não fica' revela que a atual situação de profunda crise do Brasil se deve ao fato de que "... o Brasil esqueceu de Deus." Como prova ele cita "um projeto que quer tirar todas os símbolos de Deus das escolas.". Concluímos que se o Brasil, e aqui ele tem em mente a maioria dos políticos, esqueceu-se de Deus, não é esta a razão dos políticos também se esquecerem do povo brasileiro?
A busca incessante por curadoria visual, status e consumo muitas vezes esconde questões fundamentais, como: justiça social, ética ambiental, ou mesmo a construção de um sentido de comunidade. Estamos resolvendo problemas complexos com soluções rasas e visuais, pois é o que "parece" funcionar. E, assim, edificamos o transitório, deixando de lado o essencial.
Posso não ter habilidades agora, com 25 anos, como gostaria, mas, se começar a me dedicar agora, daqui a 10 anos posso ter muitas. E, com 35 anos, ser uma pessoa cheia de talentos e habilidades, com disciplina, foco e persistência se chega lá.
Por mais que você não queira, em alguns momentos pelas circunstâncias, você é obrigado a se colocar no modo louco, para não ter uma crise existencial.
Assim como mares calmos não formam bons marinheiros, os melhores gestores são reconhecidos em momentos de adversidades.