Crime
A fantasia que acompanha e suscita a antecipação que precede o crime é sempre mais estimulante que a seqüela imediata do crime em si.
Quando vou contra a minha essência, mesmo que todos me digam o contrário, estou cometendo um crime contra a humanidade, contra a minha humanidade!
Quanto mais acompanho as notícias diárias aumenta minha convicção de que realmente o crime não compensa. Para as vítimas, é claro!
Bullying, o crime do desamor
O motorista que, no trânsito, por estar a bordo de um carro novo e possante, encosta no veículo da frente e exige passagem, deseducadamente, piscando os faróis, buzinando, pressionando, está praticando um ato de violência. O político que se acha mais importante do que o resto do mundo e trata as pessoas com arrogância, está sendo, de algum modo, violento. Podemos dizer o mesmo do empresário que humilha seus funcionários, só porque lhes paga salário. Essas pessoas, com atitudes que agridem ou intimidam, estão praticando o que possivelmente já praticaram em outros ambientes, inclusive na escola: o bullying. A palavra vem do adjetivo bully, que em inglês significa valentão. Quem é mais forte tiraniza, ameaça, oprime, amedronta e intimida os mais fracos. Na escola, essa atitude pode ter resultados drásticos, porque leva a vítima, muitas vezes, ao isolamento e até ao abandono. O bullying agride a alma do indivíduo, o apequena pelo medo ou pela vergonha, pela dor física ou moral.
Esse comportamento agressivo tem sido observado nas escolas, e por isso mesmo é motivo de preocupação de pais e educadores, já há algum tempo, porque demonstra que está faltando afeto nas relações entre crianças e adolescentes, possivelmente em razão de problemas familiares. A falta de diálogo e de respeito parece ser a origem da agressividade infantil e juvenil, um problema que começa a ser discutido com mais intensidade diante do aumento da violência escolar no mundo inteiro.
Em Portugal, por exemplo, pesquisa feita com sete mil alunos revelou que um em cada cinco alunos já foi vítima desse tipo de agressão. Na Espanha, o nível de incidência também já chega a 20% entre os alunos. Na Grã-Bretanha, terra dos hoolligans, aqueles torcedores que saem em grupo pelas ruas, procurando brigas e agredindo pessoas, há mais motivos ainda para apreensão: foi apurado, em pesquisa, que 37% dos alunos do primeiro grau das escolas britânicas admitiram que sofrem bullying pelo menos uma vez por semana. Nos Estados Unidos, o fenômeno atinge também um percentual muito alto - estima-se que até 35% das crianças em idade escolar estão envolvidas em alguma forma de agressão e de violência na escola. Foi nesse país, no estado do Colorado, que recentemente dois adolescentes do ensino médio usaram armas de fogo para matar treze pessoas e ferir dezenas de outras. Depois do ataque, cometeram suicídio. Descobriu-se, mais tarde, que os agressores sofriam constantes humilhações dos colegas de escola.
No Brasil, um estudo feito pela Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Infância e Adolescência (Abrapia), em 2002, no Rio de Janeiro, com 5.875 estudantes de 5ª a 8ª séries, de onze escolas fluminenses, revelou que 40,5% dos entrevistados confessaram o envolvimento direto em atos como a humilhação por causa de defeitos físicos, obesidade, cor da pele, que ocasionam seqüelas emocionais nas vítimas e contribuem para que elas não atinjam plenamente o seu desenvolvimento educacional. Como efeito, observa-se a redução do rendimento escolar, e a conseqüência mais nefasta: a vítima de bullying pode se tornar agressiva ou até mesmo passar a reproduzir essas práticas horríveis contra a pessoa e sua dignidade.
Como identificar esse tipo de desvio social?
É fundamental que, tanto em casa quanto na escola, a criança tenha liberdade para dizer o que pensa e o que sofre. O diálogo ajuda a entender o cotidiano do aprendiz. O principal sinal de perigo está naquele aluno que vai ficando apático, e que se tranca na sua dor, sem revelar os sentimentos.
E qual é a saída para corrigir o problema?
Primeiro, é fundamental desenvolver nas escolas ações de solidariedade e de resgate de valores de cidadania, tolerância, respeito mútuo entre alunos e docentes. Estimular e valorizar as individualidades do aluno. Potencializar eventuais diferenças, canalizando-as para aspectos positivos que resultem na melhoria da auto-estima do estudante.
Com toda a certeza, se a escola formar indivíduos melhores, teremos motoristas melhores, políticos melhores, empresários melhores. E cidadãos melhores.
todo crime tem um motivo, mais nem todos tem justificativa. Na verdade, só se justifica o delito praticado com esteio na proteção de bem juridico relativamente superior ao ato, do contrario, não é nada mais do que mera subjetividade jurídica e, consequentemente, crime.
Um erro grave no amor equipara-se a um crime. Quando comete-se um crime, voce sera julgado culpado mesmo que se arrependa, mesmo que nao fosse sua intençao
comete-lo, fará de tudo para nao ser preso mas no final acabará atrás das grades. Quando erra-se gravemente no amor, voce sera penalizado por quem ama, mesmo
que nao fosse sua intençao comete-lo, mesmo que fosse na inocencia e voce se arrependa, fará de tudo para que o amor nao acabe mas no final ficará sozinho.
Se o crime organizado funciona de forma quase perfeita, por que nos que só queremos trabalhar honestamente haveríamos de cometer erros?
A diferença e que no crime organizado um erro se paga com a vida. E quando se quer somente trabalhar para se ter mais tranquilidade, dinheiro e facilidades, nos muitas vezes não ficamos tao atentos a detalhes, afinal o máximo que pode acontecer e uma pequena chamada de atenção, obviamente ninguém vai matar ninguem..
Moral da historia: Alguns seres humanos tem regalias mas pagam com suas próprias vidas ao cometer erros, outros trabalham de qualquer jeito sem atenção a pequenos detalhes e levam a vida como se estivessem mortos.
E nos? Bem,diria que na atual circunstancia dentro deste pais, nos somos quase perfeitos, trabalhamos honestamente e prestamos atenção aos pequenos detalhes evitando assim retrabalho, stress e demais problemas inerentes para que possamos alcançar o ponto de viver a vida com mais tranquilidade, sem que isso valha a própria vida.
Sim, tudo que ja disse.. Meu crime foi pensar demais, amar demais, querer de mais, sonhar de mais... E no fim, acordar com o nada, assustado e suado!
A maior contribuição que a sociedade poderia dar no combate ao crime é não abdicar do próprio juízo em favor de ideologias excêntricas, que pretendem fazer crer que criminoso e vítima possuem o mesmo status de cidadania.