Criatividade e Inovação

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Fazer o óbvio é fácil, seja criativo, assim irá se destacar dos demais.

A minha criatividade, a minha liberdade de expressão, a minha importância e o meu cérebro foram socados no ralo da pia do mesmo jeito que se amassam as batatas ou que as abóboras saem dos porcos. Todo o esforço que os membros imaginários do meu pensamento fizeram para expelir as idéias do meu cérebro foram ignorados e engolidos sem ter seu gosto sentido nos paladares alheios.
É claro que esse não era o objetivo; o objetivo era ter gosto azedo e provocar reações adversas nos organismos oculares e cerebrais dos indivíduos que cruzassem com a energia que eu expeli.
Em alguns sistemas as reações não ocorrem dessa maneira, o meu vômito cerebral/sentimental causa sensações familiares e uma identificação imediata, e após isso é criada uma relação entre vômito e estômago e essa relação é dificilmente apodrecida.
E é exatamente com essa agressividade que eu espirro em cima das pessoas os miolos da minha imaginação.

O excelência em inovação se perde nas tarefas cotidianas.

"Inovação não se faz apenas com intenções ou discursos inócuos. Inovar é ter a ousadia de ir além da mesmice, e a coragem para desafiar a mediocridade" (O Mentor Virtual)

A inteligência não depende da escolaridade, depende da imaginação, da criatividade...

Estou cansado da mesmice, quero algo inovador. Quero algo que chegue e extravase esse meu mundo de uma maneira totalmente brutal, algo que me faça cansar, algo que me faça suspirar, algo que eu sinta vontade de repetir, algo que me deixe com os pés fora do chão e me paralise em uma paixão avassaladora e pecadora.

Não tenha medo de inovar, de ousar, de tentar, mesmo que tu te depares com diversas séries de fracassos, saiba que em algum momento a tua vitória chegará.

Eu não só acho que lhe falta criatividade e imaginação, também te falta atitude e capacidade de de andar com suas próprias pernas, as decisões são suas, então crie coragem e fecha os olhos pra quem nada te acrescenta .... "Um sábio disse certa vez que você deveria deixar de pensar nas opiniões alheias e ir por você mesmo pois assim se por acaso não der certo, você não poderá culpar a ninguém e nem mesmo dizer que não tentou..."

A criatividade requer o pesquisador - não existirão muitas ideias sem os detalhes das coisas.

Para mantermos o nosso espírito vivo e criativo é preciso se despir de todos os preconceitos, combater a inércia e, sair do conformismo. Na vida há um universo de coisas interessantes a serem descobertas em busca da FELICIDADE.

A inovação surge no justo momento que um gênio acredita numa
loucura e desenha nas folhas da realidade o que viu sonhando...

Inovação tem um q de humildade. É combinação de conhecimento e muita observação. É estar aberto para aprender com qualquer pessoa.

“Vantagens competitivas só existem quando houver inovações e desafios no trabalho.”

A noite ao colocarmos a cabeça no travesseiro, somos todos iguais, pensativos, amantes e criativos.

O homem é um ser preguiçosamente criativo. Notem por exemplo a privada, como conhecemos, foi inventada em 1775, desde então sentamos, e nos acomodamos.

Todo o novo, e no início, é cheio de empolgação. Nos dedicamos com muita disposição, criatividade e assiduidade e com o tempo as coisas vão perdendo a graça principal e sendo substituídas por outras coisas mais interessantes e estimulantes. Faz parte do processo de mutação das nossas necessidades pontuais; e algumas ferramentas tornam-se obsoletas porque não conseguimos mais produzir, com elas, os nossos objetivos. C'est la vie!

A inovação tecnológica é amiga da onça.

Criatividade consiste no total rearranjo do que sabemos com o objetivo de descobrir o que não sabemos.

A luz da lua

Não tenho mais criatividade para escrita, nem para trabalhos grandiosos ou qualquer coisa que use essas grandes idéias que nunca existiu, minha respiração pesa e às vezes até me dói o coração de tanto amor que tu deixaste aqui. Deves me perguntar ainda: Quem é esse tu? Talvez esse tu seja a lua sorrindo para mim, as ondas se quebrando e virando espumas, as flores piscando para o sol. E nós nos derramamos e viramos apenas um. Ainda somos nós? Talvez tudo tenha se desfeito e eu tenha virado “eu” e você voltou a ser apenas “você”. Quem sabe até nunca tenha sido nós. E o vós? Acho que nem aprendi a utilizá-lo ainda.
Naquelas tardes tão inesperadas e acorreria implorando para que eu andasse mais devagar, decidi escrever cartas para o meu amor. Cartas belas, cheias de poesias e palavras complicadas. A lua sabe ler? Acho que sim! E ao chegar em casa me esparramei e derramei-me em papéis pautados. As palavras fluíam e a luz da lua me abraçava. Eu olhava para o céu e via as estrelas dançando e me chamando para entrar no compasso delas. Meus olhos fixados no papel e as lembranças não tão boas assim só me forçavam a repetir:
“Ó minha bela lua,
Não me aperte tanto, querida amiga.
Folgue-me sem largar
E aprecia as palavras que escrevo em sua homenagem. “
Ainda escutava as canções cantaroladas pelas belas estrelas me forçando a suspirar ao olhar pela janela e lamentar-me por não ter a lua junto a mim para assistir aquele lindo espetáculo que por sinal estava ao nosso favor.
“E pulas para cá
Encaixa-se em mim e mostra-os
Que tu não és tão grande assim ”
Ao esperar resposta tua percebi que era loucura querer a lua do meu lado. Talvez só a sua luz e a sua beleza não fosse o suficiente para me completar por inteiro. Algo me diz que vazios não se completam apenas com lanternas, por mais lindas que fosse a cor delas. Precisa de concreto, algo que nos suporte, transforme.
Tudo implicava para que eu corresse atrás.
“Desistir talvez seja fraqueza,
Mas temos direito de escolher.
Sofrer ou me entregar a você? “
Se entregar a lua? Que besteira é essa? Eu já me sinto indo longe demais e nem preciso ser astronauta para alcançá-la. Voava entre as nuvens de algodão que a protegia e me sentia cada vez mais patética. Uma paixão tão impossível... Algo realmente lamentável para uma pequena como eu. Ela me pedia para ir embora e eu deveria soltá-la. Ela também não me largava! E o seu olhar de lua? Seu sorriso de lua? Enluarava-me por inteiro, hipnotizava e me deixava prostrada aos seus pés. Pés de lua, belos pés de lua.
- Minha querida, hoje tu tens feito algo melhor do que ontem?
- Não, tudo como sempre.
Eram respostas realmente admiráveis, curtas, talvez grossas e irônicas. A lua não se portava como tal. Mas o seu brilho no olhar cegava-me por uns minutos e quando voltava a mim eu estava a suspiros apaixonados. Nada de criatividade. As palavras fugiam e eu me dava conta de que não era um bom momento para bater-boca com o meu coração.
- Tudo bem, lua minha, não se grile.
- Alto lá! Talvez o que me tire à paciência seja essa tua falta de amor próprio. Adora esquecer-se de si mesma. Meus problemas são os seus problemas e essa tua mania de tornar-se simples é um erro.
- Erro querer ser igual a todo mundo?
- Sua luz brilha mais do que a minha.
- Nunca!
As palavras se afundavam e sumiam no silencio que a lua deixou ao virar as costas. Restava-me conversar com o meu “caderno das mentiras”, ele libertava-me, mas naquele dia não estava muito a fim de papo e me deixou focada nessa tal luz que a lua disse que eu tinha. Decidi não ouvi-la mais. Acabei deitando no chão de tanto rir da minha própria decisão. Que tal esquecê-la? Não, não a lua, mas sim a inútil decisão que tomei. Decidi então ouvi-la eternamente. Maravilha! Corretíssimo! Agora estava melhor. Libertei-me e permiti que os meus olhos fechassem entrando em um breve sono. Acordei querendo descrevê-la.
“Boca de Luar,
Olhar de Lua,
Suspiros... Longos e tensos suspiros.
Medo, muito medo.
Lua tem cabelo?
E se eu a imaginasse com um?
Negros, longos, belos.
E sua fala calma?
Seu comportamento tranqüilo?
E o seu brilho?
Perto de mim ela só sabia brilhar.
Passou de nova, minguante...
Ainda cresce, e fica cheia...
Isso! Cheia! Preenche-me assim. ”
Eu não dormiria depois de lembrar do quão bela minha lua é. Abri a janela e vi a chuva, caia em pingos grossos. Não conseguia vê-la, por mais que forçasse as vistas. Era apenas o começo de uma eterna tempestade.
Me recolhi e ao ver a luz do sol me levantei para ir ao encontro da lua. Sim! Eu era presenteada todos os dias e a via brilhar em plena luz do sol.
- Dormistes bem, querida lua?
- Sim, mas talvez não seja a hora para falarmos de sono, estou ocupada.
Isso me destruía. Quem ela estava a iluminar que não podia se preocupar comigo? A minha luz deve ter se apagado completamente.
Eu voltava a andar para o meu destino, sem nem saber o que eu realmente queria, achei até que estava ali apenas pelo brilho da minha bela e querida. Dei-me conta de que entraram pessoas novas na minha vida e tive que conviver. Fiz grandes braços amigos para quem sabe um dia me puxar do céu e prender-me a terra, mas era o que já deveriam ter feito naquele exato momento. Esqueceram e me deixaram lá flutuando. Abri a janela para tentar enxergá-la em quanto permanecia longe, mas mesmo com todo esforço não conseguia. A chuva piorava e ofuscava a minha visão.
- O arco-íris virá quando você menos esperar.
- Não quero o arco-íris, quero a lua.
E assim tentavam me convencer de que a chuva passaria. Voltei para minha escrivaninha apenas iluminada por uma mini-lanterna que se pendurava em um fio de náilon. Coloquei as mãos sobre os olhos e transbordei-me.
“Querida Lua, por que não vem enxugar essa lágrima que estás a deslizar? Queria tanto que pudesse ler-me com êxito. As dúvidas me consomem e sei que no momento o que eu mais quero é a sua compreensão. Minha cara lua consegue compreender-me? Sei que não. Nem tentas, por favor. Dói saber que não posso chamá-la de minha, afinal tu nascestes para brilhar em multidões. Tenho o desejo de jogar uma corda e amarrá-la a mim, o que achas? Não podes achar nada, é apenas uma lua, mas deve está pensando em mim como uma pequena idiota. Busco-te. Mas tudo indica que não terei muitos resultados. Não me pisas, não me cospes. Será que não seria mais confortável me remendar e me forrar de carinho? Estou gasta demais. Talvez você me use sem nem perceber. Talvez me arranque a pele, os fios de cabelos e os ossos. Não me sobrou nada, apenas essa luz que ainda você diz ver em mim. Bela, viva. Por que amar a sua luz dói tanto a cabeça e o coração? Por que não me abraça mais? Admite que me esqueceu? Te amar é um erro! ”
Deixei um papel cor de rosa o que me aprisionava e o que me acabava. Nada de resposta.
“Minha pequena esquecida, não posso enxugar lágrimas de dor. Preciso transformá-las em alegrias. Minha luz pode sempre te aquecer, só é pensar em mim. Não me perderá por que nunca te pertenci. Não te deixarei, por momento algum, mas entenderei se achares melhor evitar-me, pois creio que será melhor do que sentir dores de cabeças ao me amar. Sou morte, e a minha luz deve está causando repulsa por mais que evite dizer. Não sou mais “nova” e ofusquei-me diante da sua luz. Nasceu para brilhar em meu lugar e virar lua será fácil. Talvez eu queira dizer que te amo também, mas não na mesma intensidade, e na sua idade, minha pequena, tudo deve ser tão intenso quanto o negro dos seus olhos. Não chore, querida. Preciso que esteja sorrindo, nada é mais belo que o seu sorriso.”
O papel, junto com as palavras e todos os sentimentos verdadeiros foi desgastando até se rasgar e com toda certeza ser esquecido.

Design Thinking é a arte de sair do monocromático com inovação.