Crianças Doentes
Amigo...
Amigo não tem idade. Pode ser jovens, adultos, velhos e crianças.
Amigo pode ser aquele de anos, pode ser aquele de horas...
Amigo é aquele da escola, aquele do futebol, aquele da rua, aquele da casa, aquele da vida...
Amigo é pai, é irmão, é família...
Amigo, como dizem por aí, é alicerce...
Amigo é mais que alicerce... Amigo é alicerce, é parede, é teto...
Amigo te constrói e quando alguém te derruba ele te reconstrói...
Amigo é porta. Abre quando você está no caminho certo e se fecha quando está no caminho errado.
Amigo é janela. Quando você se sente sufocado se abre, mas se fecha quando você se sente desprotegido.
Amigo erra, mas não falha. Perde uma batalha, mas nunca entrega uma guerra.
Amigo luta pela paz. Amigo é perdão.
Amigo não morre, apenas adormece.
Amigo aparece nas horas boa ou nas horas ruins, mas sempre aparece.
Amigo não se esconde.
Amigo é jóia, mas não é diamante. Diamantes são duros, mas se quebram facilmente.
Amizade é jóia, mas não é um cristal. Cristais quebrados não reatam jamais. Amizade se reata com o perdão.
Amigo não necessita de ouvir palavras... Amigo lê os olhos.
Amigo ri da suas vitórias, chora suas derrotas...
Amigo ganha com você, perde por você...
Amigo está sempre junto, mesmo que quilômetros de distância.
Amigo é a pura essência da palavra: AMIGO...
Amigo, sempre estarei aqui!...Porque sou seu AMIGO...
Jorge Guida
Quando somos crianças queremos ser adultos, pra poder namorar, trabalhar, for independente. Mas daí quando estamos prestes a virar adultos queremos volta a serem crianças, só porque daí perceberá como nossa vida era maravilhosa e que viver naqueles sonhos era bem melhor do que nessa realidade.
Espírito Natalino
Ho ho ho!
É véspera de Natal, as crianças despertam mais cedo
para desfrutar do momento que ainda está por vir.
A manhã se cala diante da natureza encantadora dos pequeninos.
Sua sutil inteligência age conforme seus sonhos, como
Papai Noel, desequilibrando os corações na busca de
um novo acontecer.
Os avôs observam atentamente o percurso dos tão aclamados, sentem a saudade bater à porta.
Relembram com orgulho seu passado...
Os pais veem a hora chegar, quando então,
no sublime instante...
As lágrimas caem, como um riacho de felicidade.
A voz dos pequeninos soa profundamente, como
um piano a tocar, ao mesmo tempo, destroem com seus
gritos ensurdecedores quando notam a presença do senhor
de barba branca entrar.
A lareira se esconde com tantos presentes, dando espaço
para o aconchego familiar.
São os gestos mágicos natalinos, indo de encontro com o
toque diferenciado, coberto de esperança, de amor.
Mas no final daquela noite a surpresa...
Um pequenino deslumbra a irradiante comoção.
Ele, olha com seus olhos singelos nos olhos vivos da
vida dos avôs e diz:
- Feliz Natal!
Até parece que todos aqui são crianças imaturas, tudo é questão de opinião. Se um prefere algo, isso vai ser o perfeito pra ele(a), ao contrario, do outro que prefere o inverso. De qualquer forma, já que não somos PERFEITOS. Erramos, sim e daí nós não somos perfeitos pra carregar a obrigação de nunca errar!?
" As vezes "
Às vezes nos esquecemos que as crianças acabaram de chegar a Terra. Elas são como alienígenas, seres de muita energia e puro potencial, em uma espécie de missão exploratória, e estão aprendendo o que significa ser humano. Por algum motivo surgimos no Universo e nos encontramos; nunca vou saber como nem porque, e descobrimos que eu posso amar um alienígena e ele pode amar uma criatura. E isso é estranho o bastante para nós dois. "
Sou a floresta e o rio preso naquela pintura,
Sou a parede branca suja por crianças,
Sou o hotel das pessoas de ontem,
Sou a música, sou a alma, tenho alma
[E um lápis
Sou um profeta do futuro,
Sou a casa da vizinha, você olha, mas não quer ver,
Sou a luz acesa, mas às vezes apago,
Sou o vaso quebrado e jogado e colado,
Sou da cor do céu, mas meu humor define qual tom,
Sou a poesia sem poeta,
Sou o cheiro que não senti da flor,
Sou intenção, me inventei e agora sou.
Quando pequena, nunca soube explicar sobre as minhas dores. Não me lembro de ser daquelas crianças que faziam birra ou ficavam doentes por querer um briquedo novo ou quem sabe um doce antes do almoço. Minha dor de querer, era de pessoas que eu amava e precisava ter ao meu lado.
Crianças Índigo-Cristal
"Se Deus está nos enviando Esses Seres que são verdadeiros "Anjos Humanos" é porque Ele ainda não desistiu do Homem."
Esteja sempre preparado para uma indagação infantil. As crianças são mais espertas do que imaginamos, e deixa-lás sem respostas é como confiar em um super herói sem mérito!
Já não adianta mais mudar o mundo para salvar nossas crianças, e sim mudar nossas crianças para salvar o mundo
A REVOLTA DO LIXO
(Uma historinha para crianças de 0 a 100 anos)
Uma caixinha de leite condensado já devidamente vazia foi atirada no quintal por Dona Carmem, porque ela estava na varanda preparando um bolo; apressada e desatenta não viu a lixeira por perto. Uma chuva um pouco mais forte logo levou a caixa, que foi parar num córrego pertinho dali. Dona Carmem, que não é de fazer lambança, logo depois da chuva deu por si e foi procurar a embalagem. Não a encontrou, mas também não deu muita importância, porque afinal, era só uma caixinha.
Quando chegou ao córrego, a caixinha deu de cara com um jornal. Fez amizade com ele. Sem demora, um carrinho de madeira que estava logo ao lado se aproximou. Resmungão como ele só, reclamou do mundo e da vida e disse poucas e boas do menino que o desprezou. Pensava, inclusive, numa forma de se vingar, mesmo sendo apenas um brinquedo inutilizado pela falta de peças e por algumas partes quebradas.
Mas ali não havia somente caixa, jornal e carrinho. Além de muitas outras embalagens, impressos e brinquedos, também havia latas, vidros, plásticos, sacolas, garrafas pet, ferro, madeira... Uma infinidade de sucatas que lambões de todas as classes, idades, etnias e religiões atiraram nas ruas, nos quintais e pátios públicos. Isto sem contar com os não lambões, como Dona Carmem, que acabaram deixando a desejar, por causa da pressa e a desatenção que resultou dela.
Foi aí que aconteceu uma coisa inusitada: Toda aquela lixaria, que poderia ter tido sina mais digna, em muitos casos sendo reciclada e voltando a ser algo importante, resolveu se vingar dos cidadãos daquela cidade: Uniu-se à primeira chuva intensa e forte que não demorou a chegar, para punir a todos, até os que não tinham culpa, com uma enchente de proporções catastróficas! O evento gerou muitos danos, encheu as ruas de lama, ratos e doenças, e deixou centenas de pessoas desabrigadas!
O que não se sabe até o presente momento é se aquele povo aprendeu a lição ou se continua deseducado. Gente, desde que o mundo é mundo, é mesmo assim: Demora muito a aprender que a vida é um bem precioso e que ela depende muito do nosso amor por nós próprios e pelo ambiente que nos cerca.
As crianças são casulos e os adultos são borboletas. E nenhuma borboleta se lembra mais como era ser um casulo.
Quanto a palavra de Deus, se preocupe mais em ensina-la as crianças para construir uma nova geração, afim de que tome toda terra.
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