Crianças Doentes
Ao Observar as crianças
Brincarem com seus,
Amigos imaginários percebi,
O quão ser, solitário não te,
Faz sentir-se sozinho.
O que precisamos ensinar às crianças – e a muitos adultos inconscientes – é que nada justifica a guerra, que armas não são solução para a violência, que a paz planetária é possível, e que a educação é o melhor caminho para conquistá-la.
Ensinamos nossas crianças a desenhar
Ensinamos nossas crianças a respeitar
Ensinamos nossas crianças a pintar
Ensinamos nossas crianças a fazer poesia
Ensinamos nossas crianças a pensar
Mas por que quando deixamos de ser crianças
Esquecemos o que ensinamos?
"Cultivar experiências financeiras saudáveis nas crianças, é fator transformador da realidade econômica e social, é cultivar um adulto financeiramente sustentável."
Precisamos lutar a favor da inclusão social. Crianças com deficiência não são inferiores à crianças sem deficiência, o que te faz pensar isso é o capacitismo, que excluí, que age preconceituosamente e que é crime! Não seja capacitista!
Em que tipo de forma nos colocaram?
Desde crianças somos alimentados com o conto da forma, somos alertados que a felicidade mora na estabilidade. Que o anseio primordial é a segurança. Que o risco deve ser sempre evitado, e assim seremos felizes. Nos matriculamos então em prisões travestidas de casa do saber; grandes muros, vigias, celas com divisórias.
Para reivindicar algo é necessário levantar a mão e pedir permissão ao vigia presente. Quem discordar ou contrariar irá sofrer as sanções. Talvez uma advertência ou suspensão.
Mas o tocar do sino nos trazia sempre uma esperança. Afinal, no "banho de sol" entitulado de "recreio", tínhamos um breve momento de liberdade onde podíamos partilhar nós mesmos. Depois, o martírio recomeçava.
Com o tempo fomos nos moldando e percebendo o giro desta roda. Bastaria que fôssemos bons de memória. Decorar seria o suficiente para avançarmos. Em poucos meses entendiamos que se replicássemos o padrão, jamais teríamos qualquer problema.
No fim, entregavam um diploma àqueles que tiveram boa memória, então pregávamos um riso largo no rosto; algo nada discreto, mas também não podia ser diferente, é que nossos pais estavam logo ali, bem à nossa frente, com um orgulho estampado na cara e aliviados porque você, afinal, é um promissor replicante.
Para coroar a cerimônia final, chamada "Formatura", os adultos ali presentes entoavam gritos de bravura e aplausos calorosos. A graça era manifesta e evidente.
E ali, inconscientemente, aprendemos que todas as vezes que desejássemos obter aquela saudação, só precisaríamos entrar na forma.
E o que veio depois?
Nos "formamos" na faculdade, no ensino médio, na pós-graduação. E vamos nos moldando em várias formas, tomando a forma de algo que nem nós mesmos sabíamos. Porque quando questionávamos, apenas diziam: "eu não sei, mas é que todo mundo faz assim"
Até que uma coisa acontece: um grito ensurdecedor implora para sair de dentro do seu peito. Sabe o que é isso? a sua essência aprisionada por toda uma vida, constitucionalizada no padrão, na média. Trancada dentro da própria casa, mas em vez de libertá-la, você faz o que foi programado a fazer: se adapta!
Ou por não saber do próprio potencial, afinal, não houve treinamento para isso; ou por medo do risco. Não é o que te dizem? "mais vale o certo que o duvidoso" .
No fim, você termina correndo em torno do próprio círculo, sonhando com um horizonte que não foi feito para você, afinal, foi o que disseram na TV. Você corre sem nunca ter saído do lugar.
E assim, vamos replicando o padrão. Erguendo cada vez mais muros e nos jogando dentro. Carimbando nossas carteiras e nos enfileirando em departamentos de nomes compridos.
Mas assim como no passado, há um alívio momentâneo. Um recreio que aqui o chamam de "Happy Hour". Uma sexta-feira tão aguardada que nem nos damos conta que estamos desejando que a vida passe mais rápido. E assim possamos contemplar cada vez mais outras sextas-feiras.
A tão antes desejada estabilidade foi se tornando uma condenação. Uma espécie de perpétua, a Firma em Forma de Prisão. E para não parecer um estranho nesse ninho, você se ajoelha e diz sim para uma vida moldada pela forma.
Até que um dia a catástrofe é percebida: Você finalmente se formou na vida!
A literatura promove em nossas crianças experiências muito importantes envolvendo pensamento crítico, ludicidade, brincadeiras e emoções. É a forma de arte com o repertório mais completo sobre a verdadeira essência e funcionamento do mundo.
Eu queria mesmo era uma dose de amor no mundo em todos os dias. Queria que crianças nunca olhadas fossem abraçadas com carinho; que idosos nunca abraçados recebessem afeto; que animais abandonados recebessem um lar; que a natureza fosse mais respeitada e a sua beleza preservada. Na verdade, o que eu queria mesmo é que as pessoas fossem mais humanas, que tivessem sempre mais de Deus em seu coração, porque d’Ele aprendem o amor necessário para amar a natureza e ao seu próximo...
A saúde mental de crianças e adolescentes melhora o aprendizado escolar, a estabilidade psicológica e emocional.
NATAL
Natal para as crianças
É de magia e muitas alegrias
Na árvore de Natal
Esperam presentes encontrar.
Ficam agradecidos e felizes
Por brinquedo que ali possa estar
Sejam bonecas ou carrinhos
Até mesmo material escolar.
A felicidade é tanta
Que os olhos chegam a brilhar
É completa por inteira
Se Noel vier entregar.
Natal não é só brinquedo
É uma data para se pensar,
Representa o nascimento
Para a vida continuar.
Que o natal promova a paz
Para as guerras terminar.
Com Deus no coração
A sua vida sempre vai brilhar.
DIA DAS CRIANÇAS
Quando é Dia das Crianças,
é hora de só brincar:
pular corda, jogar game,
e a casa bagunçar.
E, pra quem tem mais idade,
a infância é eternidade...
na cabeça é só sonhar!
Se não conseguirmos depositar sobre as crianças a esperança de um futuro melhor para a humanidade, então toda a nossa esperança terá sido em vão.
"A vida é efêmera. Hoje somos crianças, amanhã adultos, depois idosos. Não postergue a busca da sabedoria. Aprenda a cultivar os verdadeiros valores. Deixe um legado positivo para as futuras gerações".
Somente as crianças sentem ... e é na pureza delas que a vida pulsa. O adulto racionaliza, e porque racionaliza, sofre.
O fato dos desenhos animados perderem a qualidade ao longo dos anos, mostra que não é só as crianças que estão emburrecendo, mas que o adultos criadores dos desenhos também.
SOMOS MÃES PERFEITAS, ATÉ NOS TORNARMOS MÃES...
Quando somos crianças, somos presenteadas com lindas bonecas. Nossas brincadeiras são voltadas a como ser dona de casa e mãe. Somos induzidas desde a infância a acreditar que a nossa maior responsabilidade é ser uma dona de casa excelente e uma mãe excepcional. Com nossas bonecas, crescemos acreditando que tudo é mais fácil do que parece, afinal é simples cuidar de uma casa de mentirinha e de um bebê que não chora, não sente a necessidade de afeto , não possui necessidades reais.
Na adolescência, em meio a descoberta do mundo, perdidas em nossos conflitos, emoções e cobranças, achamos que nossas mães não sabem ou entendem o que estamos passando e sentindo. Como resultado, batemos de frente com as mesmas e ouvimos a clássica frase: "Quando você for mãe, você vai ver".
Determinamos, quase que unanimemente, que seremos diferentes de nossas mães. Que elas erraram por não acompanharem a evolução da sociedade e por sermos mais modernas, lidaremos muito melhor com as crises e problemas que os nossos filhos tiverem.
Observamos as mães conhecidas e determinamos o que não admitiremos que nossos filhos façam. Traçamos a metodologia perfeita , para uma educação perfeita, afinal, acreditamos que seremos mães perfeitas.
Um belo dia acordamos com um resultado de gravidez positivo. A dádiva de saber que um ser humano está se formando em nosso ventre. Passamos a ser um instrumento para gerar vida e isso é maravilhoso. Nossa única responsabilidade neste momento é se cuidar...
...Até que o bebê nasce e nossas convicções não parecem tão certas assim. Somos pressionadas o tempo todo e por todos a acertar, nossas mães, o companheiro, a pediatra, a avó, a vizinha, a amiga e se bobear até quem está passando na rua deseja opinar com uma teoria perfeita de como criar nossos filhos.
Nossas determinações e certezas vão ralo abaixo nos conflitos diários que enfrentamos. A incerteza de saber se a melhor opção é tirar da chupeta, mamadeira ou peito quando o pediatra diz? voltar a trabalhar ou ficar em casa com o filho? educar da forma que pensamos ou seguir os conselhos de nossos pais? colocar na escolinha ou deixar com os avós? Colocar de castigo ou bater? Encher de brinquedos ou regrar tais mimos? Tentar conversar ou se impor como mãe?
O fato é que independente da escolha, nos sempre iremos errar.
Nossos filhos vão crescendo e cada dia mais entendemos que estamos longe de ser mães perfeitas. Cada dia mais entendemos que por mais que diariamente possamos nos empenhar para fazer as melhores escolhas, podemos errar.
Entendemos que ser mãe está longe de ter poderes sobrenaturais, que nos façam saber de tudo e infelizmente não conseguiremos proteger os filhos o tempo todo.
Somente quando nos tornamos mães entendemos a dimensão de ser mãe. Entendemos o que não era compreendido. Entendemos que é impossível alcançar a perfeição e nos resta procurar fazer o nosso melhor , sempre, amando nossos filhos.
E lá, naquele sertão onde a chuva não visitava, vi nos olhos daquelas crianças uma dor que não passava, mas cantavam para não chorar.
by/erotildes vittoria
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