Criança Doce
AMANDO
Amor, pequeno na escrita grande
como sentimento.
Com o amor não se brinca, é um
pulo da alegria ao sofrimento.
Amar é um momento lindo que o ser
humano conhece.
Amor é um envolvimento superior,torna
o mundo pequeno, o ser amado, dele é
o centro.
Amor é um doce remédio que aos poucos
tomamos.
Porém de amor não se morre.
Morre-se quando se tem a ausência, de
quem amamos.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
Acadêmico Acilbras - Roldão Aires
Cadeira 681 -
Patrono- Armando Caaraüra- Presidente
Poema : O doce
Às vezes a vida é como o doce que alegra a nossa alma .
O doce é a certeza que somos capazes de enfrentar qualquer problema que aparecer .
A fase amarga da vida são as situações ruins que temos que surgem do nada em nossa jornada.
Ah meus caros é tão difícil se manter forte.
Mas saiba que isso é normal, temos que cair e se levantar com sabedoria e calma.
Fique tranquilo tudo passará!
Tem vezes que está tudo preto e branco né?
Pra todo o lado que você olha está preto e branco. Aí você respira, suspira e fecha os olhos por alguns segundos.
Fechou?
Sim, muitos dias são assim...
Dias com sabor de tangerina, outros nem tanto.
Quando o seu coração disser: amanhã as cores voltam!
Espere.
O tom de azul lembrava os carros antigos. Era uma caminhonete bem conservada e os vidros estavam um pouco embaçados.
Olhei no relógio. Como as horas passaram rápido!
Os olhos estavam atentos, enquanto sentia a luz do sol, refletindo no rosto. Cheiro doce de pera e um pequeno bombom no bolso da jaqueta.
Sim, o por do sol está próximo e radiante...
Já estavam recolhendo os cavalos.
Acho que está esfriando um pouco.
Juntei as havaianas, juntei os sonhos, juntei as vontades e coloquei em uma bolsa.
Coragem, está logo ali.
A presença de quem a gente ama, por vezes nos preenche tão gostosamente, que nuvens de algodão doce e unicórnios se tornam coisas banais...
Da mistura do que vivi sou feita, nem só doces e fitas, nem só amargura e desilusão. São essas nuances que me tornam única e fazem a jornada valer a pena.
As vezes até as doçuras da vida tem chocolate meio amargo, sem um contraste o estonteante vira enjoativo.
A tua beleza é tão imensa e a sua humildade compensa a linda jovem que és.
E neste soneto tentarei analisar a formosura que me fez decantar sua sublime beleza sob o meu olhar.
Dona de um lindo sorriso,
Assim como as mais lindas tarde de domingo,
Trazes na alma um grandioso feixe de luz que a todas as almas sedentas dela, tu as seduz.
Garota tão doce e de um nobre coração,
quisera ser o príncipe em sua vida e partilhar dessas entre outras boas emoções.
A tua alegria, o teu doce sorriso,
que tantos os contemplo.
Você tem a doçura das flores e o cheiro dos campos,
O amor sincero entre tantos encantos,
Quem me dera ter ao meu lado,
aquela que com um carinhoso abraço descansaria minha alma entre tantos obstáculos.
Por vezes uma pessoa querida sai de nossa
convivencia, sempre deixando uma doce recordação...
UMA DOCE RECORDAÇÃO
Marcial Salaverry
Lembrar daquela amizade,
que me trouxe felicidade,
é uma doce recordação,
a embalar-me o coração...
Gostosos momentos,
que apagavam meus lamentos...
Aquela presença querida,
que agora é uma ausência sentida...
Amigos quando presentes,
são nosso maior presente...
Quando ausentes,
não há quem não o lamente...
Nesta telinha, agora um dilema...
Onde está aquele poema?
Onde aquela mensagem,
que me devolvia a coragem...
Onde aquela linda convivência?
Por que esta sentida ausência?
Onde estará aquela presença boa,
de tão linda pessoa...
São coisas da vida,
essa falta tão sentida,
de um alguém tão querido,
que não deveria ter partido...
Marcial Salaverry
Poema dedicado a amizades poetais queridas que,
atendendo ao chamado de Deus estão agora
poetando ao lado Dele...
Gosto
Eu gosto de pensar em ti,
parece que presente estás.
Gosto do teu gostoso olhar.
Sorriso doce, riso alegre,
jeito diferente que faz o
coração sonhar.
Gosto de te gostar,
gosto de te amar.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista R/J
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
Acadêmico da Acilbras -Cadeira 681-
Patrono -Comendador Maestro - Armando Caaraüra
Presidente da Acilbras.
É quase chegada a hora de ir repousar,
corpo e alma em suave e doce abrigo,
num travesseiro a cabeça de leve recostar
e que bom seria se fosse junto contigo
Boa Noite!
Sem Razão
Dias sem motivo foram passados
longe do teu carinho, das palavras
que a mim mandavas, do teu querer
e gostar.
E assim em meu coração entravas,
e devagar te aninhavas.
Eras o anjo que me visitava,e me
enchias de amor.
Diante do impossível e da saudade
eminente, meu coração balançou.
Saudade não há quem a queira sentir.
Sem teu carinho e o doce do teu encanto,
difícil fica sorrir, não te sentindo
presente.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista. Aclac
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
Acadêmico da Acilbras - Roldão Aires
Cadeira 681 -
Patrono- Armando Caaraüra- Presidente
'DOCE COMO MEL'
Quando escrevo uma poesia
Eu a adoço com muito amor....
Como melaço da cana ,
Como o mel, com o néctar que as abelhas retiram da flor.
Assim vou suavizando meus sonhos e as rimas de meus versos não tem nada de complexo.
aproveito os raios do sol para pintar minha poesia com o pó prateado da lua que a noite sempre brilha numa vasta escuridão.
... E assim a finalizo com imensurável doses de amor
Para ser apreciada com muita emoção !
Maria Francisca Leite
Direitos autorais reservados sob a lei - 9.610/98
Nosso Rio Doce.
Hum...chegamos, a porteira estava fechada,Maria desceu do carro e a abriu,a abertura se fez rapidamente, foi só livrar a tramela e a porteira deslizou cantando feito um coral em dissonância.
O carro que era branco estava marrom, era como chocolate em pó tamanha a poeira.
Começamos a andar na estradinha de terra dentro da fazenda.Ao longe víamos a sede,os cachorros viam correndo nos receber com os rabos eriçados, balançando de alegria e reconhecimento. Estávamos ávidos pela chegada queríamos esticar as pernas que estavam grossas de tamanho inchaço. O outono havia chegado .Na varanda as folhas cobriam o piso de cimento vermelho batido feito um tapete persa,com beleza imensurável. Olhávamos tudo com imensa curiosidade e vontade de descansar , algo não estava bem.
Na frente da casa, o velho pé de Pequi curvava-se como se chorasse por algo que não sabíamos. As araras gritavam um som em desespero como se a revolta tomasse conta das emoções. Os sapos coaxavam um som como se estivessem a discutir alguma situação em descontrole. Maria também percebia tudo,era como se o tempo andasse devagar nos preparando para uma má notícia .Entramos na casa ,a quietude nos incomodava e eu gritei:
-Oh de casa !
Ninguém veio nos receber,algo estava muito errado. Maria repetidamente dizia:
-Tem algo errado!
-Cadê o povo dessa casa?
-É cedo e hoje não tem missa.
Fomos até o galinheiro,de certo haveria de ter alguém lá pra nos receber, mais nada! os ovos do dia ainda não tinham sido recolhidos,estavam em prontidão alegrando os ninhos.
Aproveitamos e chegamos até a pocilga o cheiro estava insuportável, sinal que ninguém ainda tinha passado por lá. Fomos ao lado oposto, lá no curral ainda estavam mimosa e malhada e muito pouco a comer,olhei as tetas de ambas e estavam cheias de leite,arrebentando prestes a estourar, assim era claro que o leite ainda não tinha sido tirado. Não nos restava mais nada,não podíamos voltar sem apurar o acontecido. A cada local que chegávamos a paisagem nos mostrava que algo não estava bem.Maria estava exausta e eu preocupado com ela queria lhe proporcionar o descanso merecido,ela era de idade avançada e haveria de estar querendo uma xícara de café quente.
A medida em que descíamos o planalto mais intrigados ficávamos.Se continuássemos daquele jeito íamos nos encontrar com o rio e de certo, lá ninguém estaria. Não tínhamos costumes de ir ao rio naquele horário, entretanto nossos pés e nossos corações nos direcionavam às águas do rio.Nosso grande rio, aquele que nos alimentava e alegrava com sua fartura e sua cabeleira longa .
oh Deus! quanta beleza e generosidade. Avistamos nosso mestre , de longe já se via um aglomerado de pessoas que rezavam fervorosamente e choravam em compulsão. Eu triste cheguei arredio, timidamente e desconfiado e com medo de uma má notícia perguntei :
-Cadê mamãe?
-Cadê papai ?-
E ioiô, -
mãe branca?
-Cadê meu povo gente !
-Aconteceu alguma coisa grave?
-Morreu alguém?
-Me diga gente ! Porque a missa? O chororó?
-Quem morreu?
-Sinhô Bento então saiu do meio do povo,arregaçou as mangas ,olhou bem pro meio do rio e disse:
-Ainda pergunta quem morreu seu moço?
-Não enxerga não?
E tristemente pediu ao povo pra abrir caminho.Apontou para o rio e falou:
É nosso doce rio doce que está indo,morrendo! Mata e morre !
- É nosso agora amargo Rio doce.que morre aos poucos; respirando seus últimos momentos ...
-É nosso Rio doce!
Lupaganini
13516
Ah! Minha doce e bela amada! Como quero ser dela! Não apenas com a carne, pois esse é perene! E sim com a alma, que é eterna! Quero ser dela, com ela, pra ela! Ser tudo que ela sonhou em uma companhia de vida, não apenas de uma noite! Imagino como seria poder dormir e acordar ao teu lado, todos os dias de minha vida!Sentir a textura de seu corpo e a energia intensa e apaixonante de sua alma! Oh! Minha doce e bela amada!
@JaneFernandaN
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