75 frases de crianças que celebram a magia da infância
Eu prefiro a pureza da criança;
Cumprindo o destino da natureza,
Na companhia do seu amável cão,
Correndo, saltitando e sorrindo pelas águas calmas e límpidas do riacho;
Se jogando nas folhas secas ao chão,
Pelas sombras da floresta;
Regozijando-se da liberdade do ir e vir de galhos em galhos,
Como os beija-flores e borboletas,
Se lambuzando na diversidade dos néctares silvestres;
Se perfumando pelos aromas dos florais;
Num pleno desejo harmônico de brincar e viver intensamente.
Eu prefiro a pureza da criança!
Mperza
MINHA BONECA DE VERDADE
Quando criança ainda, lá com meus seis anos de idade, morava com meus pais e mais sete irmãos no sítio e não possuía nenhum brinquedo de fábrica. Todos eram confeccionados em casa, em conjunto com as amiguinhas vizinhas, com meus irmãos e às vezes minha mãe tirava um tempo e nos ensinava a fazer algumas coisas interessantes.
Nós, as meninas, fazíamos bonecas de sabugo para brincar. É, sabugo mesmo, aquela parte que sobra do milho seco depois de debulhado. Escolhíamos o maior de todos os sabugos disponíveis no paiol. Cortávamos retalhos de tecidos cedidos por minha mãe, que sempre os tinha guardados numa sacola, pendurada atrás da porta de seu quarto de costura. Escolhidos os tecidos, pegávamos a parte mais grossa do sabugo, o que seria a cabeça da boneca, nele colocávamos o tecido na extremidade, como se fosse uma touca, amarrando firme com uma tirinha, para não se soltar (porque cola nós não tínhamos). Em seguida, escolhíamos outro retalho e fazíamos uma saia, pregueada ou franzida, com as mãos mesmo, nada de agulha ou linha! A coleguinha ajudava a amarrar com tiras finas da própria palha do milho. Com um lápis preto ou mesmo um pedaço de carvão, desenhávamos os olhos e com semente de urucum, a boca.
Pronto! Estavam ali nossas bonecas. Lindas! Cada uma com a sua. Diferentes umas das outras, devido a escolha dos retalhos coloridos. Felizes, brincávamos por horas a fio.
Mas um belo dia, uma priminha da cidade, veio com meus tios nos visitar, trazendo consigo uma boneca de verdade. Fiquei encantada! Nunca havia visto uma, e tão linda. Tinha os olhos azuis e cabelos cacheados.
Daquele dia em diante minha vida mudou. Não quis mais saber de brincar com boneca de sabugo. Eu queria uma boneca de verdade. A novidade mexeu com meus sonhos, até então acessíveis.
Chorava e implorava para minha mãe. "Quem sabe no Natal", dizia ela. Pedir para meu pai, nem pensar. Para ele, brinquedo era desperdício de dinheiro. Era o jeito dele ver o mundo infantil. Posso jurar, foi o ano mais longo de minha infância: Eu queria minha boneca de verdade e ela só viria no Natal.
Chegou o Natal, como tantos outros, mas para mim seria diferente, eu teria minha boneca de verdade. O "talvez" de minha mãe eu esquecera.
Fomos com toda alegria, bem cedinho, ver os presentes debaixo da linda árvore natalina. Cada um procurando o seu, embrulhados em papel comum, mas com nosso nome marcado pela letra de minha mãe. Porém, cadê a minha boneca de verdade? Ela não veio. Ganhei sim, uma pequena sombrinha, que no dia seguinte já estava quebrada.
Chorei muito e ainda levei umas boas palmadas de meu pai. Ninguém me consolou. Não compreenderam a minha tristeza. Minha mãe deve ter percebido, mas como nada podia fazer, não deixou transparecer; apenas prometeu-me que daria um jeito, "talvez" na próxima ida à cidade grande, na época das compras. Isto não me consolou. Foi, sem dúvida, o Natal mais triste de minha infância.
Depois daquele fatídico Natal, em que não ganhei meu presente desejado, minha tristeza, felizmente, durou pouco.
Janeiro era o mês do padroeiro da cidadezinha onde frequentávamos a escola, o catecismo e as missas dominicais. São Paulo, lembro-me bem, era o santo padroeiro da capela e nome do sítio de meu pai, onde morávamos.
Todo ano os moradores se reuniam e preparavam uma bela quermesse, com direito à visita do bispo, padres de outras paróquias, fazendeiros, sitiantes e colonos de toda a redondeza para uma linda missa cantada. Para a quermesse eram doados bezerros, sacos de café, leitoas, carneiros, frangos e artesanatos feitos pelas mulheres e moças prendadas da comunidade.
Uma rifa foi organizada, cujo dinheiro iria para a reforma da igrejinha. Um bezerro era o prêmio e de brinde, vejam só, uma linda boneca confeccionada por dona Mariquinha, mulher muito conhecida por suas habilidades na agulha.
Quando vi aquela boneca, fiquei deslumbrada! Eu queria uma boneca de verdade e esta era a minha chance. Procurei por minha mãe, que estava na cozinha de uma das barracas, liderando outras mulheres no preparo da comida a ser servida durante a festa. Implorei que comprasse um número, porque eu queria uma boneca de verdade. Meu pai não era dado a gastar dinheiro com estas extravagâncias, mas naquele dia ele sucumbiu ao meu apelo e cedeu. Comprou um único número. Nem preciso dizer que dei muitos pulos de alegria.
Ao anoitecer, quase no final da festa, chegou a esperada hora do sorteio..Bingo! Meu pai ganhou o bezerro e eu ganhei a minha “boneca de verdade”.
Ela era deslumbrante aos meus olhos de menina. Tinha uma aparência diferente. Fora feita à mão, uma boneca de pano com jeito de moça. Trajava um vestido branco de renda, com fitinhas coloridas de cetim, por toda borda da barra da saia. O decote mostrava o início de fartos seios. Perfeito! Minha boneca de verdade, com corpo de moça feita, seria a mãe de todas as bonequinhas de minhas coleguinhas da vizinhança.
No dia seguinte, de tardinha, minhas amigas e eu fomos brincar de boneca, numa ansiedade sem tamanho. Nos instalamos dentro de um velho bambuzal, e lá ficamos por horas, nos deliciando em nossas fantasias infantis de mamãe, comadres e tias. Sim, porque toda boneca era batizada, ganhava um nome e uma madrinha.
Antes do anoitecer, minha mãe me chamou para ajudá-la nos afazeres do jantar. A brincadeira se desfez e aos poucos a noite chegou.
Na manhã seguinte, acordei aos pulos. Eu havia esquecido minha boneca de verdade no bambuzal. Corri para buscá-la. Qual não foi meu espanto quando a vi: estava toda encharcada, estufada, desbotada, manchada, descolorida, quase decomposta.
Havia chovido a noite toda!
Autora: Melania Ludwig
Criança e a Velhice
Amor, carinho e favores de pais
São coisas que se deve.
Se deve levar para o resto da vida...
Isto são coisas impagáveis.
O que nos filhos podemos fazer?
Retribuir com amor, carinho e favores,
E jamais quitaremos nossas dividas.
Cuidaram de me (criança), cuidarei de você (velhice).
Antes te via com um olhar crítico
Hoje te vejo com os olhos do amor
Criança de rua que anda descalça
Cabeça baixa procura alimento no chão
Tem às vezes um olhar triste
Triste de fome
Fome de comida
Comida feita pela mãe
Sozinha e carente
Sem pai, sem mãe e sem irmão
Anda aqui, anda acolá
Não tem alguém para buscar
E eu com meu olhar de antes
Lavo as mãos
Vejo chorar-te criança de rua
Às vezes geme de frio ou será de solidão?
Agora acordei
Cega eu estava
Procurei ver-te não como criança de rua
Mas criança do meu coração.
O devido princípio para uma ação até uma criança acerta. Já o cálculo das consequências mesmo sábios erram.
Preservar a criança que fomos um dia é importante e saudável. Manter-se um adulto infantil é desequilíbrio.
Jamais destrua os sonhos de uma criança
Neles estão guardadas as nossas esperanças...
mel - 1°/07/11
A civilização progride como uma criança que cutuca um balão cada vez mais forte e lamenta de vê-lo estourar
Uma criança é capaz de nos transportar a outro estado de espírito e nos fazer feliz mesmo quando estamos cercados de qualquer infelicidade propagada pelos demais seres adultos.
Crianças são desígnios
A criança veste a ciranda de roda, que roda o mundo em suas tantas dimensões.
Do viver em arte de ser então liberdade é criançar...
Pelo bem viver são os destinos do mundo
Inspirado pelos sonhos de crianças existe a plenitude em verdades
Crer na possibilidade de por qualquer idade a de existir a credibilidade
Outrora na aurora de todo tempo
O mais possível é o vento
Há de ser o vento que leva as sementes e desmonta os acentos
Futuro em nove meses de uma gravidez
Criar é criança ao ser arte é ser criança ao ter liberdade é criança para que exista o amor é criança e que tudo mais é criação, para sermos a criança
Pequeninas mão que seguram as emoções do mundo
Está em tudo e faz do seu puritano olhar a penitencia
Não há ausência em ser complacência
Enxergarmos o mundo com os olhos de uma criança
A criança que brinca com as roupas de Deus
O mundo feito por crianças é um lugar melhor para o viver
Seu caminhar deixando marcas no coração
Estar criança é brincar de ciranda com o próprio criador
Uma Criança com Síndrome de Down é incrivelmente vinda ao mundo diretamente a mando de Deus pois ela é o mais puro e sincero amor .
Um dia a gente precisa crescer, soltar a criança que insiste em agarrar na barra da saia. Pois é, esse meu lado menina, moleca me fascina, me ganha. Só que tem horas que ou você cresce ou se machuca cada vez mais. Vou sair um tantinho desse mundo de ilusão, vou acolá um pouquinho na real.
"Com respeito ao excesso de informações, é fundamental saber que uma criança de 7 anos hoje tem mai informações na memória do que uma pessoa de 70 tinha há um ou dois séculos. Essa avalanche de informações excita de maneira inadequada os quatro fenômenos que lêem a memória e constroem cadeias de pensamentos."
"Não prometa o que não pode dar, não negocie com o que você não tem. Não seja criança, não seja babaca, não seja safado."
Todo mundo carrega dentro se uma criança...
E todo mundo aprende a reprimi-la para ser adulto. Crescemos e “temos” que ser sérios. Quantas vezes você já não ouviu alguém dizer: “deixe de criancice?”
E desde quando precisamos deixar de ser criança? Ria de você mesmo, seja “ridículo”, brinque na chuva, de fazer castelos na areia, de fazer castelos no ar...
Sonhe, faça bagunça no meio da rua, cante na hora que der vontade, converse com você mesmo como se tivesse conversando com um amiguinho, assista desenho animado e veja a sua vida como se ela fosse um desenho animado, brinque com uma criança.
Como uma criança...fique feliz simplesmente por ficar, sorria e ria sem motivo, ria de você, dos seus dramas, do ridículo das situações...
E acredite na pureza do Sr humano... Na pureza de criança que talvez esteja escondida, mas que existe em cada um de nós.
Para alguns você vai parecer louco (a), bobo (a) ou infantil...Mostre a língua para esses”alguns” e diga, como uma criança: “sou bobo (a) mas sou feliz!”
Esses “alguns” com certeza têm uma criança maluquinha, doida para fazer bagunça também.
A vida já é muito complicada para vivermos sérios e carrancudos.
E isso tudo não é deixar de viver com seriedade... É viver com a leveza de uma criança e obrigações de adulto. Fica muito mais fácil viver assim.
Então, coloque uma panela na cabeça e solte o menino (a) maluquinha (a) que existe dentro de você ! Só não vale subir no muro e achar que sabe voar, né que é?
Fui na Festa das Crianças...sem criança a tiracolo...rsrsrsr.
E o palhaço falava: crianças de 0 a 100 anos, venham todos...
Eu estava lá, comi tudo o que tinha direito, no final, a pipoca e o algodão doce.
Hummmmm...que delícia!!!!
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