Criação e inspiração
Vista sua melhor roupa, mas não esqueça que é seu interior desnudo que todos precisam admirar. Calce seus mais caros sapatos, mas sabendo que passos elegantes, são aqueles decididos e firmes ao caminhar. Não esqueça a maquiagem, mas não deixe sobrepor seu sorriso, suas verdades e que o ouro de suas jóias, não roube de seu olhar o brilho, a dignidade. Fuja das farsas. De nada adiantam máscaras se a alma não valer o que se mostra e a vida for apenas uma aposta. Não busque sonhos que não são seus. Viva uma vida verdadeira. Busque Deus. Por mais simplicidade que expor, terá abundante em suas mãos a maior das riquezas: O amor!
"Pelo menos nós somos melhores do que aqueles pacientes que assistem como isso acontece. Que as pessoas patéticas que querem vê-lo, mas são muito fracas para fazer por si próprios. Aposto que há alguém vendo agora, certo?"
Às vezes é melhor você se afastar e deixar uma boa lembrança, do que insistir e virar um incomodo. Você não perde o que nunca teve e nem mantêm o que não é seu. Acredite, se você é forte pra dizer Adeus a vida te recompensará com uma nova chance de ser feliz!
Se você tem cérebro e sapatos nos pés, e o caminho não for agradável, vá por outro que julgar melhor.
Os melhores e verdadeiros sentimentos são os mais difíceis de se expressar, e os mais fáceis de se notar.
Imagina tu, leitor, uma redução dos séculos, e um desfilar de todos eles, as raças todas, todas as paixões, o tumulto dos Impérios, a guerra dos apetites e dos ódios, a destruição recíproca dos seres e das coisas. Tal era o espetáculo, acerbo e curioso espetáculo. A história do homem e da Terra tinha assim uma intensidade que lhe não podiam dar nem a imaginação nem a ciência, porque a ciência é mais lenta e a imaginação mais vaga, enquanto que o que eu ali via era a condensação viva de todos os tempos. Para descrevê-la seria preciso fixar o relâmpago. Os séculos desfilavam num turbilhão, e, não obstante, porque os olhos do delírio são outros, eu via tudo o que passava diante de mim, – flagelos e delícias, – desde essa coisa que se chama glória até essa outra que se chama miséria, e via o amor multiplicando a miséria, e via a miséria agravando a debilidade. Aí vinham a cobiça que devora, a cólera que inflama, a inveja que baba, e a enxada e a pena, úmidas de suor, e a ambição, a fome, a vaidade, a melancolia, a riqueza, o amor, e todos agitavam o homem, como um chocalho, até destruí-lo, como um farrapo.
Ainda bem que a gente não perde nunca essa mania de acreditar. Que amanhã vai ser melhor. Que o próximo amor virá para ficar. Que essa aflição um dia vai passar. Que a distância não pode nos impedir de sonhar. Que o nosso coração errante ainda toma jeito. No fundo a gente acaba acreditando. Por algo ou por alguém. É o que costumamos chamar de fé. Essa certeza de que o pior ficou para trás. Essa confiança de que existe alguém lá em cima observando nossa luta e preparando um belo prêmio. Essa crença de que a vida vai dar certo. E vai mesmo. Porque a mente atrai o clamor da alma. Porque quando a gente acredita, de verdade, as coisas acontecem. Porque o coração é uma fênix que não se cansa de renascer. E o amor não é uma invenção humana. E o bem há de prevalecer. A escuridão da madrugada assusta a tristeza. E amanhã o Sol estará mais uma vez no céu a brilhar. É a vida lhe dizendo na forma de luzes e cores que mais uma chance lhe foi dada. Enxugue o rosto, abra o armário e escolha o seu melhor sorriso. Confie em mim. Não é uma vida ruim. Foi só um dia difícil. E já passou.
❝ .... Ame... com seu melhor sorriso... com toda a intensidade do seu coração.. só pode sentir a verdadeira felicidade quem sente na alma a pureza do amor divino...❞
Gente tóxica é igual droga. Você acha que está te fazendo bem, mas te faz um mal danado.
O melhor que a gente tem a fazer é manter distância mesmo.
Lembrete aí pra quem passou o carnaval se intoxicando com álcool, drogas ou pessoas erradas.
Campanha Eleitoral (Literatura de Cordel)
Um Senador do Estado
Passou dessa pra melhor
Ou pra outra bem pior
Vou relatar o passado:
Chegando o pobre coitado
Na porta do firmamento
São Pedro disse: um momento
Tenha calma, cidadão!
Faça aqui sua opção
E assine o requerimento
Pois aqui tem governia
Tudo está no seu lugar
E você vai optar
Onde quer passar o dia
Depois com democracia
Me dará sua resposta
Fazendo a sua proposta
De ir pra o Céu ou pro Inferno
Viver de túnica, de terno...
Do jeito que você gosta!
E então o senador
Assinou a papelada
Descendo por uma escada
Entrou num elevador
E desceu com o assessor
Pra o inferno conhecer
Para depois escolher
Onde queria morar
E qual seria o lugar
Que escolheria viver
E no inferno ele viu
O campo todo gramado
Verdinho bem arrumado
Como um que tem no Brasil
Um homem grande e gentil
Disse-lhe: eu sou o Cão
Muito prazer meu irmão!
Aqui você é quem manda
E deu ordens pra que a banda
Tocasse outro baião
Encaminhou a visita
Para uma mesa repleta
Uma assessoria completa
Num alpendre em palafita
Uma assistente bonita
Cerveja, wisque e salgados.
Dinheiro pros carteados
Charutos bons e cubanos
Foi relembrando dos anos
E dos acordos fechados
Encontrou com os amigos
Dos tempos áureos de glórias
Relembrando as histórias
Que já haviam esquecidos
Wisques envelhecidos
Não paravam de chegar
Parecia um marajá
Jogando cartas e fumando
Mas já estava chegando
A hora dele voltar.
E então no elevador
Ele tornou a subir
Para então se decidir
E finalmente propor
Mas no céu o senador
Vê um cenário de paz
Com um sereno assaz
Anjinhos tocando lira
São Pedro disse confira
Escolha e não volte atrás
Era um silêncio danado
Sem wisque e sem cerveja
No máximo uma cereja
E ele já agoniado
Disse assim determinado
Já tomei minha decisão
Quero ir morar com o cão
Pois lá me sinto melhor
Não que aqui seja pior
É questão de opinião
São Pedro disse pois bem
Pode ir pro elevador
Que logo meu assessor
Fará o que lhe convém
O senador disse amém
Já pensando no sucesso
Que seria o seu regresso
Para o quinto do inferno
Lá também seria eterno
E a tudo teria acesso
E assim que ele desceu
Numa imensa alegria
Sentiu logo uma agonia
Algo estranho percebeu
Atrás desapareceu
A porta do elevador
E o pobre do senador
Só via fogo e tortura
Deu-lhe logo uma amargura
Era um cenário de horror
Nisso ia passando o cão
Deu-lhe uma chibatada
Sorrindo em gargalhada
Remexendo um caldeirão
E empurrou-lhe um ferrão
Deixando a testa ferida
E ele puto da vida
Disse: rapaz sou eu
O senador! se esqueceu?
Cadê aquela acolhida?
Eu peguei o bonde errado
Ou o cabra se atrapalhou
E para cá me mandou
Deve ter se enganado
Meu lugar é no gramado
Jogando golfe e fumando
Eu nada estou lhe cobrando
Foi você que ofereceu!!!!!!!!!!!
E o wisque? se esqueceu?
E devo está delirando
E o diabo a sorrir
Disse-lhe: seja bem vindo
E o que estás me pedindo
Eu não vou poder cumprir
Quando estivestes aqui
Naquela ocasião
Não era outra coisa não
Também não me leve a mal
Foi campanha eleitoral
E eu ganhei a eleição.
''Coragem é algo difícil de imaginar. Você pode ter coragem baseado numa idéia idiota ou num erro, mas você não pode suspostamente questionar adultos, ou seu técnico, ou seu professor - porque eles fazem as regras. Talvez eles saibam melhor, mas talvez não saibam. Tudo depende de quem você é e de onde você veio. Ao menos um dos seiscentos caras não pensou em desistir. Quero dizer, Vale da Morte... Isso é uma coisa muito forte. É por isso que coragem é uma coisa complicada. Você sempre vai fazer o que os outros dizem pra você fazer? Às vezes, você pode nem ao menos saber porque está fazendo alguma coisa. Digo, qualquer idiota pode ter coragem. Mas honra... Essa é a verdadeira razão para você fazer ou não algo. É quem você é ou talvez quem você queira ser. Se você morrer tentando por alguma coisa importante, então você terá ambos - coragem e honra. E isso é muito bom. Acho que isso é o que o escritor estava dizendo... Que você deve esperar pela coragem e praticar a honra. E talvez até mesmo rezar, para as pessoas que lhe dizem o que fazer, tenha alguma também.''
Agora que a velhice começa, preciso aprender com o vinho a melhorar envelhecendo e, sobretudo, a escapar do terrível perigo de, envelhecendo virar vinagre.
Mais vale um jumento vivo que um filósofo morto, mas é melhor morrer como filósofo do que viver como jumento.
A pessoa que preciso me tornar não é simplesmente uma versão melhor de mim mesmo; é um ser novo, oculto, secreto e completamente diferente do que sou agora.