Criação e inspiração

Ao brincar, a criança assume papéis e aceita as regras próprias da brincadeira, executando, imaginariamente, tarefas para as quais ainda não está apta ou não sente como agradáveis na realidade.

Algumas pessoas cuidam melhor de seus cães do que dos seus irmãos.

Na realidade, ninguém nasce sem vícios: o melhor é quem cai nos mais leves.

É mais fácil para a imaginação compor um inferno com a dor que um paraíso com o prazer.

A melhor maneira de responder a um mau argumento é deixá-lo continuar.

Os parentes distantes são os melhores. E quanto mais distantes, melhores.

Os velhos amigos são os melhores. O Rei Jaime sempre quis os seus velhos sapatos. Eram mais cômodos nos seus pés.

Consolação é o fato de saber que alguém melhor que nós está mais infeliz do que nós.

A razão pode responder perguntas, mas a imaginação tem que perguntá-las.

O melhor jeito de partilhar nossos sonhos é vivendo cada um deles.

Quanto mais você racionaliza, menos você cria.

Não é bom ser criança: bom é, quando somos velhos, pensar em quando éramos crianças.

Uma vida boa é aquela inspirada pelo amor e guiada pelo conhecimento.

Nada hipnotiza e inebria mais do que o dinheiro: quando ele é muito, o mundo parece melhor do que é.

A arte alimenta-se de ingenuidades, de imaginações infantis que ultrapassam os limites do conhecimento; é aí que se encontra o seu reino. Toda a ciência do mundo não seria capaz de penetrá-lo.

Aquilo que hoje está provado não foi outrora mais do que imaginado.

Nós, para os outros, apenas criamos pontos de partida.

Um profissional é uma pessoa que consegue dar o melhor de si em um momento no qual ele não se sente particularmente assim.

Se deixássemos as crianças crescerem como são, teríamos somente gênios.

Todo o fantasma, toda a criatura de arte, para existir, deve ter o seu drama, ou seja, um drama do qual seja personagem e pelo qual é personagem. O drama é a razão de ser do personagem; é a sua função vital: necessária para a sua existência.