Criação
A vida é caminhar
Como Santo no andor
É um bem do Criador
Com tudo a glorificar
Obra da Criação
Repleta de emoção
Pela força do destino
Viver é alegria
Receber a cada dia
As bênçãos do Divino!
O homem desde a criação procura por uma dose mais forte, Jesus é essa dose, uma vez experimentando, você vicia, viver longe Dele é um grande erro.
A arte, a ciência e o processo de criação que as deu origem não vêm do nada, mas são exteriorizações e expressões moldadas pelo nosso subconsciente, expressando e refletindo sentimentos e experiências acumulados pelo que vimos, escutamos e lemos. Assim, até admite-se a indagação: como não plagiar em um mundo de quase 8 bilhões de pessoas que têm um modus vivendi similar e que bebem, muitas vezes, dos mesmos conteúdos e experiências oriundas das mesmas plataformas, meios de comunicação, influenciadores e ídolos?
Todavia, a prática não deixa espaço para dúvidas: muito raramente dois seres humanos chegam à mesma exata forma de expressão, por meio de sua obra, de maneira completamente igual, seja na escrita, na pintura, na música, ou em outras formas de criação.
"Algumas mitologias sobre a criação do Cosmos, dizem que tudo surgiu do Abismo e a Vida (que é luz), sempre está envolta pela Escuridão e corre para o Vazio".
Não se preocupe com pessoas que copiam suas ideias e até são bem sucedidas com isso, pois a criação original é sua, e os méritos também serão eternamente seus, já a do outro é meramente uma sombra da sua criação!
Não se pode descrever ou definir o que por si só já é a mais perfeita e bela de toda a criação de Deus.
Você
O excesso de burocracia é um solo fértil para a corrupção. Complicar o caminho gera a criação de atalhos e, esses atalhos, raramente são legítimos.
Existem exceções. Mas geralmente as pessoas se tornam fruto da criação, do meio que viveu e das influências que recebeu.
O Criador não está em silêncio, ele fala através de sua própria criação, às vezes, é necessário calar algumas vozes para poder ouvi-lo.
O NARCISISMO DE DEUS
Desde as muitas teorias criadas para explicar a existência da criação do mundo e o homem na terra, uma em especial faz parte do imaginário da cultura de quase todos que foram atravessados pela cultura judaica-cristã, que é justamente o mito que deus criara o mundo em seis dias e no sétimo descansou.
Ora, se Deus criou o mundo em seis dias como diz nos escritos bíblicos, e se ele por si só é Deus, por que a necessidade de criar alguém que fosse sua imagem e semelhança? Pode-se pensar que a existência de Deus seria solitária, pois não se bastou existir.
Seria então Deus um ser Narcisista? Incomodado com sua solitária existência? Que criou um ser no espelho de sua face por ter se deparado com sua solidão projetada no solitário Adão? E Eva, veio em auxílio para tirar Adão do monótono paraíso e da solidão?
Se a psicanálise vai até onde há possibilidades de dúvidas, a religião começa a partir de uma crença, da ideia inquestionável de acreditar em algo maior que vem em socorro de nosso assombroso desamparo. No entanto, pensar a existência pelo víeis bíblico por si só nos faz em algum momento nos deparar com um Deus também desamparado. Que até as crenças humanas advêm do desamparo, pois o Deus cristão é a própria imagem de quem o criou, demandando um investimento narcísico de crer para existir. Pois não basta existir, precisa ser adorado por alguém que não existe sozinho.
Isso nos leva a raciocinar que o sujeito dentro de todas suas estratégias psíquicas está sempre em fuga daquilo que de fato é, um ser primordialmente só, desamparado e lançado ao mundo para viver a dialética do se encontrar em si e tentar se achar no outro.
Nascemos sozinhos e morreremos sozinhos, porém pensar sobre isso no campo do real é desolador, por isso buscamos viver e criar maneiras de nos relacionarmos socialmente.
Por outro lado, o ato de se relacionar com alguém deriva o sofrimento de deparar-se com o desejo do outro, e que esse desejo é impossível de controle. Eva sabia disso.
Então a angústia nos assola, pois ela sempre nos remete ao nosso próprio desamparo, ao nosso narcisismo.
O filósofo Arthur Schopenhauer, que por muito inspirou Freud, já usava o dilema do porco espinho para fazer menções às relações humanas, de como é sofredor para o sujeito se relacionar de qualquer maneira humana possível, até mesmo se pensarmos hoje em dia no surgimento das relações líquidas na modernidade, via redes sociais, quanto mais intimidade e aproximidade entre um sujeito e um grupo, mais espinhosa essa relação poderá se tornar. Radicalmente bloquea-se e silencia-se qualquer ameaça ao EU, fugindo daquilo que não é imagem e semelhança. No conto bíblico há um lugar próprio que é destinado aos hereges, aqueles que não se assemelham e devem ser castigados. Quem não me ama, não é digno do reino do meu céu, não é isso?
Essa ambivalência afetiva passa a nutrir as neuroses no mundo contemporâneo, pois o que se busca no outro, seria justamente o eco de sua própria voz.
Como disse Caetano Veloso, narciso acha feio o que não é espelho, pois paradoxalmente as identificações mesmo derivadas daquilo que possa ser diferente ao sujeito, ela serve para que o sujeito possa diariamente afirmar sua identidade de ser e sentir-se pertencente a algo, um grupo do qual é ele mesmo, que por ora, o faz perder contado com o outro ou mesmo em companhia de alguém, o sujeito buscar inconsciente manter-se sozinho dentro de sua bolha narcísica para preservar sua fantasiosa ideia que existir o basta.
Leivanio Rodrigues
Na fabulosa diversidade do Universo, na profusão de cores e formas da criação. É aqui que nós sentimos e vivenciamos a experiência terrestre. Vamos aproveitar com gratidão essa maravilha que é viver.
Não teria sentido nenhum a projeção e criação do ser humano, com sua capacidade cognitiva, que o difere dos irracionais, se tudo terminasse na morte. Por esta e outras razões entendo que somos mentalmente imortais. Mas creio que é na vida telúrica que optamos pelo eterno feliz.
Dia desses tava pensando eu
O que você acha que é Deus
Uma criação do cérebro humano?
Ou o Criador desse tutano?
Se for criação, me explica também
Antes do homem não tinha ninguém?
Se for Criador, me explica, porém
Por que vende Ele por nota de cem
Se a inteligência é criada do nada
Quem disse pro átomo virar manada?
Por que o acaso seria perfeito
E não o Maior ter dito e feito?
Crer ou não crer não é questão
Ser ou não ser é opinião
Difícil ignorar as evidências
E achar que será sem consequências
Com certeza eu acredito
É só olhar pro meu lado,
Que o poder da criação
De Deus foi elaborado
E se Ele não existisse!
E a um de nós permitisse,
Tinha que ser inventado.
Santo Antônio do Salto da Onça RN
Insana, profana, avulsa, turbilhão, sensação, criação da mente, mente. Sem direção...
Sente, sem rumo nem chão na Matrix da imensidão. Externo, externo e o interno?
Angústia, dor, medo... Loucura?
Não! Somente fagulha da vastidão do coração.
Despertar, desperta, iniciação, fácil? Não!
Somente o sentir, o interno a reconexão da vibração. Uau! Egocentrismo, sombras, ilusão trazidos a tona para a libertação.
Desconstrução para construção, jornada infinita. Julgamentos, culpa, ilusão... Transmutação, autognose.
Divino emergindo. União, comunhão, igualdade, permissão, confissão, libertação.
Olhar Divino supra egocentrismo, interrogação infinita da consciência do "eu".
_KM_
...
Se você tivesse a honra de interpretar Michelangelo, como faria na obra: "A Criação de Adão"?
Em uma das telas mais famosas do planeta, Michelangelo retrata Deus e Adão: no primeiro ele traduz o divino, no segundo ele constitui os homens.
Na obra percebemos Deus esforçado, com o dedo indicador completamente esticado. Ao passo que Adão está relaxado, falanges contraídas e um dedo indicador quase que desistindo do contato.
O livre arbítrio de Adão - concedido por Deus - nesta imagem, tem a conotação de pensamento excluso, como se o homem pudesse caminhar independente do seu Criador - e na verdade, pode. O crescimento do ateísmo no mundo mostra isso. Os cientistas adeptos da visão monista (corpo e mente indissociáveis) também.
No entanto, todos temos a prerrogativa da escolha, e acho pouco provável que Adão e seus adeptos estejam certos. Tenho o direito de discordar, e apresento aqui a minha versão.
A psicanálise, chamada de pseudo ciência pelos anti-reencarnacionistas, já provou (cientificamente) que nossa consciência se expande quando a matéria (corpo e mente) morrem - mesmo que por um lapso de tempo.
A psicologia, também rechaçada, já provou (através das regressões) a existência de memórias passadas e histórias reais de bebês recém encarnados.
A própria ciência já está dividida, e grandes neurocientistas já optaram pela visão dualista. Sim, corpo e mente são indissociáveis, porém, existe uma alma com consciência e identidade espiritual que está aqui para evoluir aos olhos de Deus. Jesus Cristo, maior exemplo de evolução não há.
Diante de tantas provações, com a certeza absoluta que nosso propósito é a evolução espiritual e que a morte é um tabu alimentado pela cultura do medo e da falta de fé, estico bem o meu dedo pois sei que estou fazendo a minha parte.