Criação
Poderosa Imperfeição
Somos criação perfeita (em Cristo),
Cheia de imperfeições (homem),
Que aperfeiçoa o poder DEUS!
Foi o Amor que fez com que Jesus (Deus), descesse dos céus (antes da criação - passado);
Foi o Amor que fez com que Jesus (Deus), morresse por nós (na Terra - presente);
Será o Amor que fará com que Jesus (Deus) volte pra nos levar pra morarmos eternamente com Ele nos céus (futuro);
Amor Eterno!
PARABÉNS, HOJE E SEMPRE, PRA MULHER!
Mulher, obra prima da criação
que Deus fez com tanto amor e carinho;
u'a grande companheira para Adão,
uma flor perfumada, sem espinho.
E para abençoar nosso caminho
fê-la, pois, o Senhor, com perfeição;
fazendo do lar o mais doce ninho,
enchendo de amor nosso coração!
Vida que nos dá força para a lida,
que gera no seu ventre nova vida,
avivando muito mais nossa fé!...
A beleza apresentada em pessoa,
ser esposa e ser mãe — que coisa boa!
Parabéns, hoje e sempre, pra mulher!...
— Antonio Costta
CRIAÇÃO (soneto)
Há no amor um tempo certo de se firmar,
que é o momento de plenitude e bendito:
as almas são de uma total grandeza ímpar,
e onde, os dois corpos, poetam no infinito.
Tudo é um êxtase no peito a proclamar,
de força e surpresa, a um coração aflito;
acesa, mãos tremulas, se põe a celebrar,
num vagido, eclodindo num gentil grito.
Rasga-se em luz o olhar dos amantes;
cada gesto a carícia em plena euforia,
e o tempo, estaciona em cada abraço.
Porque, entre cada gesto refrescante,
brota todo o Universo, em doce alegria,
acalmando o dia, dos beijos em rijo laço...
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
05/04/2018
São Paulo
Olavobilaquiando
Mulher
Mulheres mistério da criação
Mulheres de sexto sentido
Mães, esposas, amor garantido
Meretriz, coração sofrido
Repartido, nem sempre aceitas
Sedutoras, perfeitas, imperfeitas
Vaidosa, cheirosa, provocante
Ocultas, feiticeiras, alucinantes...
Mulheres que encantam, provocam
Com seu olhar falam, tocam
Parideiras, santas, no cio
Briguentas, humor por um fio
Beatas, rezadeiras, absintas
De almas serenas
Brancas, loiras, morenas
Pé no chão, terrenas...
Mulheres de luz, de juízo
Agitadoras, de guizo
Sedutoras no paraíso
Dominadoras com seu largo sorriso
Mãos calejadas de rendeiras
Preguiçosas, trabalhadeiras
Outras com sua ginga faceira
De pulso forte como aroeira...
Mulheres que o olhar disfarça
Perseverante, perpetua a raça
Envolventes com toda a sua graça
Conselheira de eterna ilusão
Movidas pela feminina emoção
Fascinantes nos perigos do coração
Fera na defesa de sua convicção, dos seus
Mulheres uma bela criação de Deus!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
02/03/2009 - Rio de Janeiro, RJ
A CRIAÇÃO ATORMENTADA
Por baixo do fino tecido que envolve o meu travesseiro, ouço os ensurdecedores brados das letras que me perseguem incessantemente. Fragmentos de vozes fantasiosas, segredos do invisível e confidências do desconhecido, em falas soletradas pelo próprio sussurro do vento, fecundam-se no vago silêncio da madrugada, tornam-se vivas, constrangem os meus quereres, compelem a minha alma, dominam o meu corpo e clamam por liberdade. Frases anotadas no breu da memória, e blocos de anotações riscados dentro do meu multiverso letrado. E entre o mexido remexido do meu corpo contorcido, textos lidos, relidos e cravados, como quebra-cabeças rabiscados permeando as dobras do meu lençol amarrotado.
Rendo-me então aos gritos de vogais, aos ecos de consoantes, aos advérbios de tantas formas, e as mil formas de orações. Beijo a tortuosa face da noite, despeço-me do assossegado aconchego do meu cobertor, e entrego-me ao martírio mediúnico de trazer todo o desconhecido à tona.
Divido-me em infindáveis interrogações, espantosas exclamações, e escudo-me atrás dos imorredouros reticenciados três pontos, que se forjam dispostos paralelamente em uma linha, ladeando uma expressão qualquer. Entretanto, no vácuo apressado de parir vidas letradas, a perfeição do ensaiado faz-se sempre aberrante ao intento do parto: escrevo em tempos inexistentes, crio adjetivos fantasiosos, e nem sempre recorro aos artigos. Açodado, mastigo ditongos e anseio vômitos de tritongos, entre soluços de hiatos. Engulo vírgulas, regras e normas. Cuspo exclamações, pontos finais, reticências... Mas, sigo em jorros gráficos, emudecendo todos os traços fônicos que ressoavam dentro de mim até desvelar o desbalizado limite da criação.
Normalmente, é quando as mãos doem, a coluna grita, a vista embaça, e as ideias se decompõem na fadiga mental. Inobstante, adiante do esgotamento da carne, existe ainda o além. O ilimitável impulso de seguir adiante da digladiação física e extrafísica. Pois, quando se reduz aos apelos do corpo, não é o suficiente para os anelos da alma, e os músculos costumam se vingar em espasmos inquietantes na cama, formigamento nos pés, e pontadas finas na parte inferior do abdômen, envoltos ao reavivamento das vozes conclamando por novas palavras.
Vai-se o sono, o cigarro, o café e o sossego, enquanto a verve retorna ao oriundo centro do nada, e tenta – a cada afronte da tela em que os olhos ainda entreabrem – uma nova palavra. Vencido o cansaço, as pupilas reabrem, as ideias ressurgem, o dia clareia e o corpo inteiro em uma junção milimétrica dos dedos fazendo letras pelas mãos, e delas nascendo histórias, tornando-se uma extensão continua e sem emendas entre a fantasia, as palavras, a magia e o mistério divino do prazenteiro ato sofrível de escrever.
Os monoteístas afirmam que criação e Deus são duas coisas distintas. Isso levou a teologia da separação. É óbvio e lógico que tudo que emana de Deus é parte Dele e tudo que vem Dele é Ele mesmo enquanto parte de si. O monoteísmo coloca Deus como um sujeito dentro do espaço tempo, como um outro ser dentro da realidade. Prefiro a visão panteísta, que coloca Deus como o Todo, cujas partes são parte Dele, as quais nomeamos bem e mal por conveniência de nosso anseio por ordem, que não passa de criações subjetivas da mente, conferindo mais valor ao ouro que a um galho de árvore. A tal ordem humana é uma mera representação de valores dualistas e desintegrados da mente. O Deus do monoteísmo é mental, onírico e sentimental, baseado na percepção fragmentada dos homens. Vemos apenas partes, mas é o Todo que integra todas as coisas e o Deus do monoteísmo se lhe escapa as partes, que precisa juntar e eliminar, dependendo das ações humanas, todo o lixo caótico de sua tal criação. Se Deus não é autogerado. Se ele não es encontra abrangendo sua criação, é apenas produto do meio e não fonte, pois a Fonte emana as correntes de água, sendo o rio um todo. Os monoteístas criaram um Deus à sua própria imagem, que usam para reprovar ou aceitar aquilo que lhes fere ou lhes orgulha e esse tipo de Deus personificado vive a guerrear com tudo que ele mesmo criou.
De todas as criaturas já feitas, o homem é a mais detestável. De toda a criação, ele é o único, o único que possui malícia. São os mais básicos de todos os instintos, paixões, vícios - os mais detestáveis. Ele é a única criatura que causa dor por esporte, com consciência de que isso é dor.
Amor e curiosidade pela complexidade dessa criação, e por esse Criador, cuja tinta foi seu sangue que destrói e salva mutuamente! De forma a recompensar cada um de acordo com o sigilo da alma! Para uns sua irá, para outros seu espírito...
Justiça incompreendida pelo homem que julga merecer seu espírito, e inquestionável pelo sábio que compreende a profundidade de um plano celestial na ação e permissão de Deus na injustiça do homem sobre o único homem que foi justo
A política é uma criação essencialmente humana e por ser humana, ela é desumana e diabólica. O melhor exemplo de injustiça da história foi o julgamento político e não jurídico de Pilatos.
Ó! tu que foste o primeiro, que testemunhaste a criação, que se banhou no sangue de todas às guerras, que velaste o apogeu e a queda de todas às antigas civilizações, que julga e, sentencia à vida, grande Cronos, senhor do tempo concede-me o poder de acelerar essa noite, para que a aurora venha vertiginosamente, e traga o riso franco de uma criança, a lealdade de um cão, e o amor de uma mãe, a todos.
Da beleza exuberante
Cativada a mais bela rosa
Pureza eminente da mais perfeita criação
Um sorriso que paralisa
Quero viver pra sempre ao seu lado
Tu obras-primas de Leonardo
Teu corpo criado em versos
Da mais bela melodia
“Se pudesse ouvir o olhar”
Saberia que estou te amando
Tu poesias de Fernando
Não acredito no surreal
Mas sua beleza é sem igual
Criação do realismo, mostrando sua fragrância
Te admirar virou um hobby
Tu inspirações de Van Gogh.
Delicada, inocente
Uma mocidade decadente
Não pense em sentir sozinha toda a dor
Eu quero “morrer contigo de amor"
Mas da morte não tenhas medo
Tu criação de Azevedo.
Suas belas obras criadas
Da inspiração para arte e para versos
A mais pura intensidade
Sentimentos que demonstram verdade
Criados com uma dose de amor
Tu poeta, pintor