Criação
O processo criativo inicial de uma obra na arte, começa de forma aleatória e abstrata, afinal o ambiente remoto e o recém estado mental, emocional do artista, do autor, do inventor o contamina. A cadencia mecânica e a gestualidade do fazer que aos poucos definem a complexidade e a singularidade muitas vezes aparentemente sem sentido, objetivo e soluções. Mas o inesperado existe e quando se menos espera, elas surgem em perguntas fluxos e respostas energéticas, luz e calor, ondas finas e precisas que se a razão busca se encontra las levaria anos a fio sem ter nada próximo desta exata situação e posição. A frequência criativa quando realmente sintonizada na arte pura é uma divina baixa blasfêmia da criação. Nenhum verdadeiro artista pode se achar sacro-santo por que busca reinventar o verbo longe do original, educacional e dos saberes previsíveis. Entre obras de varias plataformas de uma forma fechada ou de uma forma aberta, que é bem mais grave pois alem de inventar o que não existe ainda nega a limítrofe cativa equação das horas, do espaço e do tempo, os cânones da oficial temporalidade da evolução. São estas obras que alguns mestres em semiótica, como Umberto Eco, costumam chamar de obras abertas, pois são criações que transitam em um movimento perpetuo como moto-continuo. Obras criativas possíveis, mas hipotéticas como as leis da física interpretam ou melhor hipoteticamente irreal para um mecânico e gravitacional instrumento mas naturalmente real e possível enquanto fundamento e obra de criação. Obras que eu costumo chamar de CPM - Creations Perpetuum Mobile, ideias imagens de luz, cor, fluxo e frequência as quais reutilizariam indefinidamente a energia criativa gerada por ela mesma desde seu próprio movimento inicial criativo. Não são obras derivadas dos movimentos simbolistas quaisquer. São sim obras da criação artística inventiva que de tempos em tempos, ressurgem edificadas e atualizadas como um tipo especial de meta-linguagens continuas criativas, bem mais fortes e bem mais precisas para qualquer momento em questão rumo ao infinito. São obras ícones, na direção da nova linguagem contemporânea onde o ideograma não só exprime a ideia exata mas por forma criativa deriva múltiplas interpretações.O vermelho encarnado da dor, do mutilamento, escarnecimento, do ferimento, da violência perante a vida, do perigo é a mesma cor universal escolhida para significar a ternura mais humana, o amor, no coração vermelho. .
As melhores, as mais eficientes e completas respostas para o Brasil são aquelas encontradas dentro de nossa unica e rica diversidade. Os teóricos modelos acadêmicos estrangeiros não nos servem na verdade, confundem, só nos atrapalham..
Na arte o hiato é sempre o fato inesperado de um diferente pensamento que vira um movimento gestual autônomo que corta o ato continuo, interrompe a cadencia repetitiva e previsível dentro da mais obvia resolução da criação na atmosfera gravitacional criativa. Comumente chamado entre os artistas de toque e retoque de mestre.
Cada obra de arte é criada para o mundo pelo seu criador mas ela em si particularmente escolhe privilegiadamente cada qual que será o seu maior e melhor admirador. Lembre se que cada uma delas é única e quando encontra o proprietário certo proporciona uma melhor qualidade de vida para quem a possui, para o lugar onde está e muitas vezes vai se tornando para o colecionador o mais lucrativo investimento econômico e financeiro sem qualquer comparativo de ganhos reais a tudo que se conhece no mercado patrimonial. Dinheiro traz riqueza mas nunca ouvi falar em nenhuma grandiosa fortuna que não tivesse o seu lastro garantido e agregado em um rico acervo de obras de arte.
A tese de que o universo tem uma causa divina originária é logicamente inconsistente com todas as definições existentes de causalidade e com um requisito lógico sobre essas e todas as possíveis definições válidas ou teorias de causalidade.
Segundo o teísmo, se um universo tem alguma probabilidade de existir, essa probabilidade depende das crenças, desejos e atos criativos de Deus. Mas a probabilidade de Hartle-Hawking não é dependente de qualquer consideração sobrenatural; Hartle e Hawking não somam nada de sobrenatural em sua derivação integral do caminho da amplitude de probabilidade.
A maior parte dos ateus deve sim "crer na inexistência" de deuses, apesar da implicância de alguns, que vêem nisso uma espécie de tentativa de equiparação com uma fé qualquer em algo absurdo e não comprovado, quando é na verdade apenas a crença que a realidade provavelmente não contém tais coisas absurdas, mas que deve ser basicamente tal como descrita pelas teorias científicas. Ou seja, sem deuses.
A coisa se complica na medida em que se vai imaginando deuses cada vez mais infalsificáveis e escondidos no meio do vácuo quântico, em dimensões totalmente paralelas sem qualquer contato, ou qualquer coisa do gênero, que no mínimo seriam equiparáveis a uma inexistência "prática", mas provavelmente são melhor vistos só como malabarismos lógicos para tentar criar uma espécie de ficção filosófico-científico-religiosa que alguns gostariam que fosse real.
A ciência explica relativamente bem o universo sem a atuação de um super-cara agindo como criador ou manipulador, e para o que ainda é desconhecido/incerto, há um salto de lógica tremendo em invocar um super-cara ou algo assim, que mais provavelmente não existe mesmo, por tudo que podemos averiguar
Acho essa distinção de ateu fraco e forte tem um espantalho inerente, no ateu forte. Como se fosse algo "radical", uma "fé negativa".
Na verdade o ateísmo forte não é mais "forte" do que não se crer ou crer na inexistência de qualquer coisa para a qual não se tenha evidências e que pareça extremamente improvável, como duendes, fadas, ou que o universo é produto de uma linha de montagem robótica parecida com uma fábrica de automóveis, ou de um único robô. Nem a "fabricomorfia", mesmo se assumidamente não-acompanhada de "engenheiros" e "operários", nem um robô-criador não-criado singular, são coisas menos parcimoniosas do que antropomorfia. Mas a hipótese de um super-cara tem todo esse respeito e assunção de plausibilidade em torno dela que não tem qualquer justificativa concreta.
Deus criou o mundo.
O homem a destruição.
Homem cria a morte.
E Deus cria a salvação.
Deus criou a lua para terra iluminar,
Criou uma linda terra,
Para os homens chamar de lar.
Os homens criaram foguetes,
Pois a lua querem habitar.
Assim, se conclui:
Tudo que Deus criou, o sonho do homem é poder mudar.
"EU NÃO TENHO FÉ "
Eu não tenho fé o suficiente, para acreditar que seja obra do acaso, a exatidão com que os planetas se movimentam em suas órbitas, possibilitando ao homem saber sua posição centenas de anos antes.
Eu não tenho fé o suficiente, para acreditar que a distância da terra em relação ao sol, seja obra do acaso. (Se mais perto, queimaríamos, se mais longe, congelaríamos)
Eu não tenho fé o suficiente, para crer que a atmosfera terrestre que absorve a radiação solar e que também desintegra meteoros que se dirigem em nossa direção, sejam obras do acaso.
Eu não tenho fé o suficiente, para crer que seja obra do acaso, o fato de (até então) ser a terra o único planeta que possuí água em estado líquido.
Eu não tenho fé o suficiente, para crer que o fato dos animais carnívoros terem os olhos na parte frontal de suas cabeças (para visualizar a presa) e os herbívoros na parte lateral de suas cabeças (para que mesmo se alimentando possam estar atentos aos predadores), sejam obras do acaso.
Por fim, mais uma vez me vejo concordando com o que escreveu Paulo aos Romanos no capítulo 1 verso 20 que diz: "O eterno poder de Deus e a sua divindade vemos claramente nas coisas que foram criadas."
O tomar conta do outro por impulso natural e por desejo, seja de pessoa, animal ou planta, é comungar com o outro e com a essência da criação, além de uma das maneiras mais eficazes de se conectar com o Universo em si mesmo.
Jesus Cristo,não é religião,mas o próprio Deus eterno em busca de resgatar o homem novamente ao relacionamento com o Pai , rompido por desobediência e pecado, sendo ele, a coroa da criação para louvor de sua glória.
Todos os diretores são contadores de histórias, por isso a motivação é contar a história que eu quero contar. Isso é o que eu amo.
Estou interessado em novos mundos, novos universos, novos desafios. Eu sempre disse que a única razão para fazer um filme não é o resultado, mas o que você aprende para o próximo.
Quando você está fazendo um filme, a narrativa é sua ferramenta mais importante, mas é uma ferramenta para criar uma experiência cinematográfica, para criar momentos que estão além da narrativa, que são quase uma abstração daquele momento que atinge a sua psique.
A imobilidade da luz
Agora do mesmo jeito que os fiz, desfazer-los-ei. Morrem uns para existir outros. Às vezes, o tédio ou falta de perspectiva me faz deletar em massa. Assim eu era. Sei que podia parecer algo cruel deletar a existência de “alguém”, (espero que entenda) não fazia isso por que queria ou por que gostava, simplesmente porque era preciso.
A vida foi, a princípio, uma ideia que me surgiu em um momento de tédio; Eu não esperava tanto; simplesmente me surpreendi! Quando tive a primeira ideia da criação, estava passando por um momento conflituoso, tinha me entediado com tantos projetos monótonos e acabei destruindo o meu último projeto que era uma esfera consideravelmente grande de energia branca, e foi aí que tive a ideia de algo mais interessante: resolvi criar uma galáxia invés de constelações e centros sugantes. Mesmo assim, vi que aquilo não passava de uma ampliação dos meus projetos anteriores. Então, fui a pasárgada refletir; estava muito exausto e nenhuma ideia boa ainda me exsurgia. Após algumas consideráveis eternidades, vislumbrei algo que seguia um fluxo próprio e fugia da monotonia; algo que era regido por uma regra geral. Era a gênese da vida. Assim sendo, foi nesse momento que me debrucei em um projeto magnificente: A Criação. Remodelei os destroços da esfera de outrora, criei a natureza e os animais. Com o pulsar das gerações e o dardejar dos milênios, sucumbi ao ver o grande equívoco da criação: foi a pior monotonia que já vivera; antes pelo menos eu podia ter eternidades para outras coisas, entretanto, daí em diante, tive que tutelar esse projeto. Nesse momento, tive muito trabalho, deletando e renovando existências que no fundo seguem uma lógica continua de perpetuação. Isso tudo me dava calafrios em gastar algumas das minhas eternidades nesse fastidioso trabalho. Sei que para infinitas eternidades que tenho, algumas não iriam me fazer diferença. Entretanto, isso me fustigava lentamente e me causava uma monotonia cruel. Foi então que decidi criar uma vida que se destacasse. Por tentativa e erro, comecei por macacos, depois sapos, aliens, e por fim, sapiens. Já estava com as mãos doloridas de tanto misturar. Com o tempo acabei gostando dessa criatura. Pensei, que talvez deveria misturar dois deles. E assim ficou: Sapiens Sapiens. No final do processo, só restou uma criatura, e assim, intitulei-o de Anão. Ah não, não era esse nome; lembrei: Adão. E assim o foi. A criatura a cada “secundos” demonstrava destreza, sabedoria e, assim, me alegrava. Certa vez, resolvi criar o Destino para cuidar da vida e da morte. Com tempo livre, ocupei-me em outros projetos, e acabei deixando a minha criação em segundo plano. E de supetão quando estava no cinturão de Orion, uma ideia catucou a minha mente, sugerindo-me a criação de uma companheira para a criatura. Estava sem tempo para visitar frequentemente a minha criação, e por isso, resolvi dá a luz à ideia. Só que quando fui criá-la, tinha esquecido da fórmula. Misturei sapo, macaco, peixe e acabei criando uma mistura de sapiens com peixes; vi que não estava legal para uma companheira. Chamei-a de sereia para não ser desprezada. E sem obter sucesso, resolvi arrancar uma costela do Adão, e assim, formei uma companheira; intitulei-a de Eva . Vi com o tempo que ambos estavam felizes. Mas isso não me agradava nem um pouco. Felicidade é monótono e monotonia me causava incômodo. Então coloquei uma arvore com frutos afrodisíacos para testar a resiliência de ambos. Eles passaram um tempo se contendo em comer os frutos; foi então que decidi colocar uma serpente para atentá-los. A serpente fez um ótimo trabalho. Ainda me recordo da retórica da serpente que usou para ludibriar Eva:
—Estes frutos têm poderes especiais, por que não comes um?
—Porque fui proibida; estes frutos não fazem bem.
—Não seja tola, se o criador colocou uma árvore desta no paraíso, é claro que foi para vocês. Ele devidamente está testando a inteligência de vocês. E desta forma, ele quer que vocês ultrapassem as restrições e façam a diferença.
—hum, talvez tenhas razão
—É claro que tenho; sou fruto do criador!. venha aqui; Tome este fruto, este é seu; partilhe-o com Adão.
E assim, Eva levou o fruto, e Adão, ingenuamente, comeu o fruto de Eva e não percebeu que caíra na tentação da serpente. Dessa forma, acabei vendo a fragilidade dessas criaturas; vi que estavam muito longe da minha sapiência. E nessa lógica, vi que eles jamais iriam chegar perto dos meus Arcanjos. Com efeito, condenei-os a lei do Destino. E assim ao Destino declarei:
—Estarás incumbido de ceifar a vida deles, toda vez que chegar a hora. Eles terão o fado de nascer, crescer, procriar e morrer. Eles não mais viverão uma eternidade. Vão sentir a dor carnal. sofrerão com os temores e seguirão a Lei Natural.
Depois me ausentei e deixei-o regendo a criação.
Após algumas finitas eternidades, resolvi visitar a criação. Senti um verdadeiro abalo ao ver aonde a minha criação chegara. As criaturas de outrora não mais seguiam a Lei Natural. Criaram a sua própria lei. O Destino estava cada vez mais com problemas. As criaturas estavam dominando cada vez mais a inteligência. Estavam adiando o veredicto do Destino. Guerras, miséria, contrastes, tecnologia, temor, destruição, estavam caracterizando a criação. Aquilo de fato não era monótono, era extremamente inconstante. Talvez a minha ânsia pela fuga da constância tenha a impulsionado à Evolução. Não os via mais como uma criação. Via-os como uma transmutação. E destarte, resolvi me ausentar novamente e esperar mais algumas eternidades para ver até onde eles irão chegar...
O espectador pode muitas vezes ser enganado pelo que falsifica. Entretanto, o criador sempre saberá a real identidade da criação.