Crepúsculo
Na penumbra suave de um crepúsculo repleto,
Onde as estrelas cintilam em um céu quieto,
Ecos de Watson fluem, celestiais e serenos,
Desenhando com sombras o amor em seus acenos.
No ar, a harpa suspira em fios de prata,
Tecendo sonhos onde a luz se retrata.
As cordas vibrantes, em suaves declives,
Tocam os corações como um beijo dos lírios.
Nas notas, um rio de lágrimas entrelaçadas,
Histórias de almas outrora apaixonadas.
Cada melodia é um véu delicado,
Onde dançam espectros de um passado alado.
A lua assiste, em silêncio, ao concerto,
Seu brilho reflete o coração aberto.
E você, o mago das cordas etéreas,
Invoca a magia das noites mais sérias.
Oh, música, tua essência nos eleva,
Nos campos celestes onde a paixão se atreva.
És a voz que, no vento, sussurra e embala,
Unindo os amantes sob tua asa alada.
Assim, cada nota, um suspiro, uma prece,
Nos faz mais humanos, quando a alma aquece.
Meu amor, em sua arte, um poema que flui,
Cantando ao universo o que em nós nunca morreu.
Nas horas silenciosas que tingem o véu do crepúsculo,
Reunimo-nos, corações pesados, sussurros entre sombras suaves.
Lembramos hoje, não só um ser, mas um espírito bravo,
Que caminhou entre nós com a leveza de um ser celestial.
Desculpa sem culpa, baixou a cabeça com razão em seu peito,
Sacrificou a própria luz para que outros pudessem brilhar.
Nos labirintos da vida, foi farol e refúgio,
Nosso guardião silencioso, nosso herói sem medalhas.
Escondia suas batalhas, com um sorriso disfarçava a dor,
Por nós, seus amados, o seu mundo frequentemente deixava no chão.
Não buscava louvores, nem gestos grandiosos em retorno,
Apenas a simples certeza de que estávamos bem, seguros, contentes.
Chamado de difícil, complicado, rotulado de teimoso,
Mas quem entre nós não carrega suas próprias tempestades?
Ele amou com a profundidade dos oceanos,
E seu "conte comigo" era mais firme que rocha.
Hoje, enquanto o vento sussurra através das folhas em luto,
Sabemos que perdemos mais que uma pessoa; perdemos um pilar.
Embora não mais caminhe fisicamente entre nós,
Seu legado de amor, força e sacrifício eternamente perdura.
Que as estrelas o guiem para onde a dor não mais o alcance,
E que em cada brisa, em cada raio de sol suave, possamos sentir seu toque.
Não era perfeito, mas era real - um tesouro raro neste vasto universo,
E enquanto vivermos, em nossos corações, ele também viverá.
**À Beira do Amor**
No crepúsculo dos meus desejos, tua silhueta dança,
Elusiva como a brisa que escapa entre meus dedos.
Em cada gesto teu, uma esperança se lança,
E em cada silêncio teu, morrem meus segredos.
Admiro-te, oh flor não colhida, em teu jardim secreto,
Tua voz, melodia que ecoa em meu vazio noturno.
Amo-te em um sussurro, em um mundo discreto,
Onde meu coração clama em um palco taciturno.
Mas oh, doce amargura deste amor não retribuído!
Como dói alimentar essa chama em vão,
Onde cada sorriso teu, para mim, tão restrito,
É um prelúdio de um inverno em meu coração.
No espelho das águas, minha alma questiona,
Devo navegar por este mar, ou novas terras buscar?
Talvez em outro olhar, a luz da paixão reabona,
Ou sob estas estrelas solitárias, continuo a vagar?
Ah, mas essa incerteza, tortura e guia,
Tece em mim uma rede de profundo ardor.
Mesmo no abismo da não reciprocidade, eu te queria,
Enquanto a esperança, em seu último fulgor, ainda clama por amor.
Então, fico à beira do amanhã, pensativo,
Entre a dor da paixão e a paz do esquecimento.
A cada aurora, o amor parece menos cativo,
Mas a cada crepúsculo, ele revive no vento.
Assim permaneço, entre o adeus e o eterno abraço,
Numa dança que oscila entre a luz e a escuridão.
Amor, esse enigma que desvendo passo a passo,
Decidindo se em tua ausência, ou em tua mão, encontro minha canção.
O Crepúsculo do Desejo
Nas sombras do meu coração, onde murmúrios ecoam,
Habita um amor sepultado, sob véus de luto e segredo.
Uma paixão fantasma, que nas trevas me assedia,
Um amor não correspondido, que como sombra, comigo vadia.
Nas tumbas de sentimentos, onde repousam os mortos,
Meu amor solitário vagueia, entre os esquecidos.
No jardim das almas perdidas, ele sussurra para a noite,
Promessas não cumpridas, num lamento sem açoite.
Como um vampiro, ele suga a essência de meu ser,
Deixando apenas a casca, um vazio a padecer.
Nas veias desse amor, corre não sangue, mas veneno,
Um elixir doloroso, doce e pleno de pequeno.
O céu de minha mente, outrora claro e vasto,
Agora coberto por nuvens negras, um tormento nefasto.
Cada estrela apagada, um sonho de reciprocidade,
Cada trovão distante, o eco de minha saudade.
Em noites de lua nova, quando a escuridão é completa,
A tua ausência é um espectro, na penumbra discreta.
Rondando os corredores de minha alma enclausurada,
Um amor zombeteiro, na escuridão encarnada.
Oh, como desejo libertar-me deste cárcere sentimental,
Quebrar as correntes desse amor brutal.
Mas como arrancar o próprio coração, motor de meu tormento,
Sem o qual a vida cessa, e com ele, só sofrimento?
Assim, na catedral do desespero, ao altar me prosto,
Ofereço meu coração, um sacrifício ao gosto
De um amor cruel, deus de minha devoção,
Que rege minha vida com mãos de perdição.
Esse é o crepúsculo do desejo, o ocaso do meu querer,
Onde amar é um inferno, um eterno padecer.
Entre sombras que dançam, e o frio que tudo consome,
Meu amor não correspondido, em trevas, encontra seu nome.
Quanto mais nos aproximamos do crepúsculo da vida mais sentimos necessidade de estarmos junto aos deuses
Crepúsculo
A Lua já esta exausta
As horas correm tudo corre ao seu redor.
Embriagada tudo o que vê parece rodar.
Será loucura? Será pintura? Ou invenção da criança?
Só sei que ela se cansa, mas não se importa em esperar.
Fez-se dona da madrugada
Princesa noturna
Dadiva do dia
E hoje embriagada, chora...
E descem com as lagrimas que escorrem pela sua face
Um leve toque de sua maquiagem,
E aos poucos se revelam suas olheiras
Marcas de um cansaço
Excesso de trabalho, talvez.
Uma bela atriz, que não decora um papel.
E por apenas aparecer na cena
Que de fato vive e não encena. Tudo se completa
Não se precipita, e não perde a hora.
Nada lhe atrapalha, e não me atrevo a dizer que erra.
Mas se sente só, pois seu amante trabalha dou outro lado da Terra.
E agora o que dizer se nada mais me convém?
Diz a mim crepúsculo. Aonde esta a jovem aurora que não vem?
Bom Dia!
No olhar uma esperança bonita vestida de gratidão, na boca uma prece sincera sobre a curva do sorriso e no coração a certeza que equilibra as minhas dúvidas: acordar é a primeira benção que Deus reservou para mim.
EDWARD CULLEN
''O sangue constante em meu sonhar
analiso os passos medrosos em amar!
Sempre sinto algo, algo em meu pulsar...
você acelera meu coração, isso...acho que é amar!
Minha carne e meu pensar. Sentes?
Um coração morto e gelado,
poderias bater de novo?
Sua experiência, no meu eu mais profundo...
é a justifica suficiente para criação do meu mundo!
Sei que não posso te amar.
Luto contra meu intenso desejo
O desejo de te dominar, de te amar!
Sou a lua no luar,
você a brisa a soprar!
Sou a lua no céu a tomar,
você o grande fenômeno...
Fenômeno a me tomar: eclipse lunar!
Eu prometo te amar: Bella és meu pensar...
Para sempre sangue, para sempre o luar.
Não posso parar, parar de evitar...
Lutar e lutar para ficar longe de você!
Se houvesse uma única maneira,
de fazer você entender: que vivo por você!
Não consigo deixá-la: te amo Bella!
O mundo ao derredor,
não tem função ao pulsar.
Sem você em meu profundo olhar!
Quando meus braços encontram você,
abraço e sinto o mais profundo do meu mundo!
Pois meu eterno mundo é você!
Algumas coisas não tem fim...
Como meu amor por você.
Sua alma é pra mim...sinto!
Sinto seu poder, seu poder em me vencer!
Seu sangue em beira morte...
É vida pois tu és forte.
Eu pensei que já havia dito...
Pois hoje, Bella, assim repito:
eu não existo num mundo
onde você não condigo ver!
Eu prometo te amar.
Para sempre no nosso sempre e sempre!
Meu coração é igual à águia!
Que espera a tempestade para voar acima!
Mas você me capturou...te amo Bella!!
Querida, não importa o quanto...
o quanto o dia seja perfeito!
Sempre tem um fim, mas sei que meu amor...
Por você, Bella, é amar...amar forever!!!"
-Ao som de THOUSAND YEARS (CRISTINA PERRI)
Por trás do mosaico de cores do arrebol vejo-te me sorrir misterioso, como um convite cifrado nos olhos indecifráveis da lua.
Que a noite chegue com o silêncio que o sono pede, com a leveza que os sonhos querem e a poesia que o luar sugere.
O sol vai se afastando de forma quase imperceptível até tornar-se uma tímida réstia de luz entre as nuvens; com ele os olhos vão pesando e as pálpebras devagarinho se fechando; o coração vai serenando, a respiração se acalmando e corpo ficando leve, leve, muito leve até que o sinto flutuar no universo mágico dos sonhos.
Fecham-se as cortinas do dia para o suntuoso espetáculo do sol. Mas o grande show não termina com a despedida do astro; por trás do rendilhar de cores do acaso surge esplendorosa a lua sob o aplausos das estrelas e o olhar curioso dos anjos toda vestida de prata.
Daqui a pouco se vai o dia; a noite vem. O sono faz barulho, bate na porta, na janela e a nossa única vontade é abraçá-lo, é nos entregarmos ao cansaço, àquele vai e vem gostoso dos sonhos nos roubando a consciência.
Que ao findar desse dia, somente o cansaço nos vença! Que a nossa fé se fortaleça e a gratidão prevaleça.
O orvalho da noite, são lágrimas do sol, que por trás da cortina do tempo chora, ao olhar a lua tão docemente e por castigo dos deuses não poder tocá-la jamais.
O sol acorda alheio aos mistérios da vida e os segredos da existência.
Displicente torna-se no resplendor curioso da manhã o reflexo mais puro e perfeito da divina arte de viver.
Para começar bem um novo dia muito pouco é
necessário.
Basta fé no coração, um cafezinho bem quente e Deus olhando por nós.
Tornei-me imensamente grata desde que me dei conta que, uma noite a mais sempre traz um dia a menos.