Crepúsculo
Deixo as elfas partirem, sem nunca as tirar do meu coração. No entardecer do crepúsculo, elas se tornam meu tesouro moral: minha sereníssima senda de imaculadas e incontroláveis recordações.
O crepusculo sombrio ao entardecer, esconde as incertezas de um dia que nao terminou, acendendo a chama da esperança de um novo amanhecer,acalentando a esperança no sonho de um novo amor, que ao acordar não tem certeza que vai acontecer.
Poesia; AUTOR Paulo Guerra
MEU LUSCO FUSCO
Ele,
é meu crepusculo vespertino
Minha aurora..meu amanhecer
Meu lusco fusco
que me provoca..
Provoca, o meu dia
o e meu entardecer..
Embaça tudo,
Ele, não me deixa ver
Ele escurece minha visão,
Ele atrapalha minha direção
Ele faz minhas pernas tremer
Ele embaralha meu anoitecer
Ele é o meu crepúsculo
Ele parece um vulto,
Aparece de repente..
um fantasma que adoro.
Ele é meu sol ao entardecer..!
+sonia solange da silveira Ssolsevilha
Sou pássaro que passa em revoada...
Migrando em firmamentos azuis...
No crepúsculo de um dia de outono
Fui nativa hoje sou partida
Fui amor hoje desamor...
Puro desencanto
Pássaro cativo... De uma saudade que a brisa levou...
Sou poesia em rimas a cantar...
Um pássaro que tem alma delirante... Onde a poesia é
Meu respirar constante... Cuja alvorada brota junto
Ao meu poente!
“O crepúsculo dos sons
O Brasil empobrece a cada ano
não se escuta mais músicas nas esquinas,
o show da praça emudeceu.
As guitarras de Armandinho e Dodô
silenciaram.
A tropicália de Canô
envelheceu...
Caetano, Djavan, Bethânia e Gil,
a bossa de João encantos mil.
A onde foi morar parar a poesia
do canto de vitória e de folia
dos ricos acordes de harmonia...
A lira do Orfeu tá Bahia.”
―Evan Do Carmo
Adoro caminhar em silencio pelas sombras. Sou um bicho da noite, do crepúsculo, uma caçadora noturna. O barulho me fere a alma; busco a quietude, o contato comigo mesma e com a natureza.
Entardecer em Aveiro
Crepúsculo na ria
triste beleza
o dia agoniza, esmorece
em tão breve perecerá
a paisagem guarda silêncio
os moliceiros se aportam
uma garça solitária
plaina no horizonte
é o seu último voo
o seu último adeus
uma gradação de cores
aquarela as águas salinas
tintura cambiante
a ria se emoldura em túmulo
logo sepultará o dia
CREPÚSCULO
Profª Lourdes Duaere
O dia se vai, tomba a névoa da tarde,
O ar sereno anuncia o crepúsculo que virá
Dilúe-se a montanha no horizonte que brilha
O poente lindo! É um êxtase de beleza sem igual.
Na distância, impressiona tanta beleza
Desvela-se no azul infinito do céu
O crepúsculo com raios brilhantes que entontece
O alvorecer se recolhe, como um êxtase, uma prece
Ouve-se um êxodo estranho... As vivendas fechadas...
Da noite fria que vai chegar!
Com a escuridão da noite, os raios se desfazem
Morre, de todo, a luz... O céu se distancia,
O silencio é maior, a terra mais sombria
De onde vem a tristeza, não sei!,
Romântico... Eu choro!
"Crepúsculo da alma...Desconhecia o caminho das letras, e na leitura encontrei poesia em mim. E foi uma novidade boa, me encontrei."
CREPÚSCULO
( de Madalena Ferrante Pizzatto )
Na rotina do tilintar dos sinos,
no céu, o sol fecha sua cortina,
mancha de rubro a linha horizonte,
com calma vai embora pela campina.
No fim do dia, cumpre seu destino,
entrega - se a mais um novo crepúsculo.
Similar a musica de um triste hino
mansamente sem nenhum alvoroço
vão com ele em revoada, os meus sonhos…
Esperançosa, olho para a colina:
espero por mais uma nova aurora,
amanhã posso de novo sonhar.
As vesses chega o crepusculo da noite e cai sobre meus ombros, onde flui um furacão de pensamentos dentro da minha mente, onde tenho que acender a luz do candelabro e filtras as boas coisas simples da vida.
Arrebol pinta o torso do céu, uma boa noite estar por vir;
Hora do crepúsculo.
Nuvens em neves contida em um só espaço,
como em rebanho, ovelhas pálidas.
A lua crescente à vista mansa
E tuas crinas soltas e bambas, valsando vão.
Fito teu lábio de cidreira doçura
Do coqueiral quê é teu corpo e com o vento samba.
E os cocos flamejam e tombam; quê é hora do teu firmamento, firmando um amor polido e,
tudo que é verdadeiro.
Como orvalho que cheira mato
Como nuvens sem choros carregados
Como aves que batem ás asas sem destino
Na imensidão do crepúsculo da noite teu olhar tornou minhas noites em dias. Como esmeralda refletindo raios de luz, és que brilhar intensamente. Pois semeaste ternura em meu coração.
Era poente quando meu olhar aqueceu na luminosidade do crepúsculo e rendeu-me um fabuloso espetáculo de luz e graça , sem pudor, o sol deitou-se escandalosamente no leito da noite...