Crepúsculo
Crepúsculo II
A tarde cai serena e fagueira
Fechando as janelas do dia
Cedendo espaço à lua e às estrelas
Que ousam clarear as sombras da boemia.
A luz vai mudando de cor
Mil tons se transformam em harmonia
Há um quê de melancolia e torpor
Nessa dança entre a noite e o dia.
O sol se põe e os amores se aguçam
Lânguidos olhares acendem e atiçam
Os corações amantes que logo se agitam.
Descobrem-se os véus e vem a penumbra
O clima de sedução envolve e deslumbra
A noite é criança e a folia é fecunda!
A hora do crepúsculo
Lá se vai o sol mais uma vez.
Crepúsculo tão lindo!
Sua luz fosca reflete no tão imenso mar.
O vento forte a bater,
Deixa as ondas em seu belo embalar.
Estou a beira da praia a observar.
As nuvens estão acima do sol,
. Que fazem suas formas no mar.
Ora, Crepúsculo tão lindo!
Traga a lua do meu amar.
O quebrar das ondas,
O barulho do mar.
A luz está sumindo.
Crepúsculo tão lindo!
Deixe o meu amor fitar
A noite caí, e a lua lá está.
Caio em sonhos,
Encontro meu grande amor.
Fruto da minha poesia:
Crepúsculo lindo do meu amar!
- Twillght
Já vai anoitecer, o crepúsculo já toma conta de todo o céu. Não sei como será daqui pra frente – ele disse e beija o novato, como em um ritual de iniciação.
- Dusk
Nós estávamos ali, mesmo com o crepúsculo queimando sua alma, ele não pensava em ir embora. Eu sabia que aquela não era a melhor maneira de resolver, eu estava invalido, apenas minha alma respondia ao mundo e contra isso ele nada podia fazer.
Pálida estrela, casto olhar da noite,
diamante luminoso na fronte azul do crepúsculo,
o que vês na planície?
Crepúsculo...
Cores
Cores
Cores...
Sombras
Sombras
Sombras...
Marcha insana,
Desumana
Sobre ti, menino
Paira o véu da noite...
Grita, criança!
Rasga o silêncio
Implora mudança
Acorda a Humanidade!
Palavras duras o amor anula, crepúsculo de um sentimento em breve razão de existência.
Minhas dores mortificadas por uma paixão se dão na saudade de você, porem com sua presença ao meu lado acalenta meu coração.
As lagrimas se secam e minha fala ecoa ao vento e em um momento transborda-me a alegria em meu ser por sua imagem próximo de mim.
Sabe quando dá aquela vontade de assistir toda a saga Crepúsculo e depois correr pro cinema mais próximo e assistir ao último filme??? Então, nem eu.
A inteligência é a luz do crepúsculo, que mesmo aprisionada na escuridão, remete-se a claridade do pensamento.
Por trás da névoa dourada do crepúsculo se esconde o negrume da noite, o arfar do sol beijando a lua, e o bocejar esmaecido do sono adentrando o portal dos sonhos.
Das coisas boas da vida
O inesperado crepúsculo
Divertido e peralta
Aos olhos salta
Ao paladar diverte
E o lúdico de viver
Brincando, brindando
Voando e beijando
Que bom que acontece...
Uma Noite na Roça
Contemplando o crepúsculo
que precede as noites na roça,
ao longe, no vasto horizonte
de pasto;
entre grilos e sapos
regendo a canção natural
da maestra natureza.
Uma bica d'água
verte os sons
de suas notas correntes,
límpidas e cristalinas.
E vejo a estrada de chão
quase ofuscada pela noite nascente
na orquestra da noite na roça.
Mas talvez seja tarde, entrarei no espaço da alvorada ao crepúsculo de um dia, para voltar ao meu sonho, e jurar que serás minha.
Meu crepúsculo ofusca minhas boas intenções que me direciona à ti;
porém o meu foco desembaraça quais querem as dúvidas que me fazem me perder de você;
Desatina meu querer, transpassando um pouco o otimismo e a negatividade;
Você
Esse cheiro, esse sabor
Ilustrado no crepúsculo desse amor
E o vento que me traz seu perfume
Bendito seja o vento
E maldito esse tormento
Que me faz devanear
Com saudade e um pouco do seu cheiro
Fico louco, me perco
Nos desejos de te amar
E quando te vejo,
Quando o vento me traz o seu cheiro
Sei lá.
Que vontade de ter você
Que vontade de ter de ti o que eu não tive
O que eu pedi
O que eu perdi
Eu quero te abraçar
Eu quero te beijar
Eu quero seu suor
Correndo pelo corpo meu
Ouvir sua respiração ofegante
A ofegar meu coração
O tiro que saiu pela culatra
A armadilha que eu armei pra ti
Nela eu mesmo caí
E minhas mãos agora se atam
Nada sei do seu corpo e cabeça
Mas por incrível que pareça
Sei tudo de ti
Porém há um único problema
É que em vinte anos aqui na terra
Eu ainda não sei de mim
OUTONO... Como avivar tuas marcas impressas em cada página que escrevo? Em cada crepúsculo que desenha o teu, o meu adormecer?
Aqui o velho piano já não quebra mais o silêncio das horas, nem a tosca lareira abriga chamas de outrora... Restam-me apenas alguns poucos momentos congelados na memória - quadros mudos que não fazem história - e as cinzas...
Ali calçada molhada, transeuntes sem manto, folhas ao vento, natureza em pranto... Até quando? Não sei...
Tristeza? Não! Melancolia, talvez...
É... Mais um ciclo se fecha, adormecem as sementes de um novo amanhã...
Maria Aparecida Giacomini Dóro