Crepúsculo
Crepúsculo
O horizonte se tingiu de vermelho
O sol se pôs, despedindo o dia.
Reflete na água um lindo espelho
Nasce a lua, harmonia.
No crepúsculo o vento sopra
Antes quente, agora frio.
Beleza que chega e aflora
Espetáculo infinito.
Em meio ao silêncio que envolve o crepúsculo, caminho em direção ao local onde repousa a essência daquela que tanto amei. Cada passo é carregado de memórias, um tributo aos momentos compartilhados que agora vivem apenas em meu coração. Eu irei até ela, mas ela não voltará para mim, e essa realidade pesa como um eco de saudade infinita.
Sinto o vento acariciar meu rosto, como se fossem as mãos dela tentando consolar minha dor, mas o frio vazio que me cerca é um lembrete implacável da ausência que jamais será preenchida. Mesmo assim, nos recantos da minha alma, mantenho viva a esperança de que, em algum lugar além das estrelas, nossos corações ainda dançam juntos, entrelaçados em um abraço eterno que desafia as fronteiras do tempo e do espaço.
É uma dor doce, uma lembrança agridoce do amor que transcendeu a vida, e enquanto as lágrimas silenciosas caem, sussurro ao vento: "Eu irei até você, meu amor, e um dia, além deste mundo, estaremos juntos novamente."
Tasokare. Como sabem, essa é a origem da palavra tasogare, crepúsculo. É aquela hora no fim da tarde em que começa a escurecer, e não é nem dia, nem noite. O contorno das pessoas fica borrado e não conseguimos distingui-las bem.
TINO NORDESTINO
Se tudo se perde na cinza com o tempo
E no crepúsculo apagam-se todos os momentos
Se verde eu me prendo nesse fruto,
Essa cica de um azedo absoluto,
A alma seca de tempos de estio
O coração árido e vazio
Nossas essências vagam entre os fantasmas
Que gemem no crepitar da caatinga
O vento alimenta a ilusão de mudanças
Como se ainda fôssemos crianças
E na sede, na fome nesse destino
Nessa eternidade sem tino
Que seca açudes, que racha a terra, que mata o gado,
Não passamos de meninos...
A aurora não me trará a noite passada,
Nem o crepúsculo o dia vivido,
Que por certo acabará em paz,
Não voltando jamais.
Poemas são como um denso revoar de gaivotas que empurramcom suas asas o crepúsculo.Alio poeta consegue tocar, se quiser, com suas palavras mágicas em varinha de condão.Podem tambémazular o sol que teima em ser luz amarela ao amanhecer. Num poema tudo se concebe em nome dos sentimentos, risos ou dor.
No crepúsculo de um sorriso
o brilho de um olhar se faz presente
quando presente está a segurança
confiança dos passos em Verdade
vestida além das letras
afinal, são estas apenas reflexos
das noites acolhidas pelas manhãs
orvalhadas sintetizam a fluidez
sentimentos que são poesias
contornadas pelas sombras de um poema!
Você recorda do dia que perguntou se eu lembrava dessa frase do filme: Crepúsculo.?
“Eu nunca pensei muito em como eu morreria, mas morrer no lugar de alguém que eu amo parece ser uma boa forma de morrer.”
São só dês cêntimos no bolso, e dedos resgatando o preço do crepúsculo menina. Fundo do bolso é escuro e profundo igual a um rio e a próprio alma humana. Antigamente se transformavam um fascista num fadista por dês cêntimos. Aí se transformavam em mitos, canela de falsas folhagens. Quem venderá a alma de um homem por dês cêntimos e com um único compromisso. descobrir um nada nele mesmo. Dês cêntimos terá sempre préstimos e o homem. Não. Quando tudo acabar quem vem em prova e lamento são os rios nos olhos.
REPETECO DO SOL
O sol em seu crepúsculo
morre a tarde
para se enterrar de noite
... E todo dia sedo!
Nasce de novo e de novo
iluminando o dia
aquecendo o povo
demonstrando a galinha
o horário do ovo.
Antonio Montes
E quando a aurora desabrochar no crepúsculo
Assim como uma rosa desabrocha num jardim.
Lembre - se do punhal e da rosa
Tudo será mar
Tudo será vermelho
Vermelho de aMAR...
O crepúsculo quente demais, trouxe uma leve chuvinha, essa sob a batuta do Maestro Maior, Criador de tudo, que em DÓ MAIOR das pessoas, ordenou uma orquestra de notas agudas, meio desafinadinhas mesmo e o acorde em "dó" foi sem o "sol", óbvio. Alguns graves trovões fizeram a segunda voz e a sinfonia ficou perfeita.
As plantas dormitavam exaustas, sedentas e quando deram por si, num segundo estavam sendo borrifadas lá nas suas folhagens. Parece que os jardins "re"ssuscitaram, brilharam com as gotículas "mi"núsculas que "fa"ziam-lhe cócegas certamente, pois pareciam sorrir. Agradecemos a Deus pela bondade, Ele nunca falha, as vezes demora, mas sempre vem trazendo algum alento a quem está necessitado.
Toda a natureza desde a aurora até o crepúsculo, nos mostra a beleza de ser, de viver e até de morrer para renascer novamente em perpétuo sim...
..
Fica,
Abraça-te a mim, deixe-me te amar
E quando o crepúsculo da minha vida chegar
E as madrugadas sôfregas e frias
O teu corpo quente de mim reclamar
A gélida cama deporá o teu cheiro
Terei as plumas de tuas lembranças
No vazio do meu travesseiro
...