Crenças
Aprender não significa acumular, mas sim desapegar-se das velhas crenças. É se desprender do que não serve mais.
A traição de nossas próprias crenças cria um desequilíbrio que reverbera tanto internamente quanto no mundo ao nosso redor.
A imaginação mal utilizada se transforma em crenças limitantes, que são o fundamento e a pavimentação para os pesadelos da mente e do sistema.
Crenças são criações inacabadas, moldadas pela memória e pela repetição contínua. Ao passo que as criações são forjadas e refinadas pela experiência e intuição.
Já notou que preconceito, previsão e preocupação, nessa ordem específica, são três crenças limitantes que podem trazer prejuízos significativos ao seu tempo de vida? Evite ocupar prematuramente seu tempo com ansiedade; simplesmente viva o presente sem pressa.
Não são as crianças que envelhecem; são as crenças que nos aprisionam e nos desgastam. Renove sua mente e redescubra a alegria e a liberdade de ser como uma criança. Como está escrito em Mateus 18:3: "Em verdade vos digo que, se não vos converterdes e não vos fizerdes como crianças, de modo algum entrareis no reino dos céus."
Sabe aquela criança? Ela ainda vive aí dentro. Foram as crenças que envelheceram. Não se preocupe em fazer algo específico ao se definir como adulto; foque na realização pessoal e em ser fiel a quem você realmente é, uma eterna criança sonhadora.
Não são as crianças que crescem, são as crenças. Em vez de apenas crescer ou envelhecer, mude a consciência. A verdadeira diferença é que as crianças sonham muito mais.
A maioria das pessoas tem a sua ideologia, seu lado político, seus gostos, suas crenças, seus ritmos, e devemos respeitar para viver bem em sociedade. Cada dia, para mim, é um aprendizado, e quanto mais as pessoas dizem saber tudo, isso só mostra que elas não sabem nada. E isso vale para todos. Aprendi há pouco tempo que devemos extrair o melhor de cada ser humano, não importa quem seja, a maneira como se comporta ou como pensa. Devemos extrair o lado bom, as qualidades de cada ser humano.
O triste é que não podemos pensar em assuntos alheios ás crenças nossas, tudo que pensamos, para os outros,parece um reflexo de nós.
Sobre as crenças
Se uma coisa só se confirma como tal em referência a outras coisas, como crer em uma verdade única?
A religião nada mais é do que crenças organizadas no incerto. A ciência, por sua vez, oferece bases organizadas beirando o exato.
"...Ah...como sou cheia de fendas e apegos, claro que sinto saudades das crenças. Tudo, era tudo tão menos trágico para mim. Eram “suicídios” mais involuntários, tenho a mera impressão de que eu era até menos frágil. Hoje, me borro num pestanejar e sei que desacreditar pode ser até estúpido, entretanto, acho mais estúpido me manter em postura e nos “pliês”, sempre cair em pedaços no chão..."
(Texto a fê chora das impossibilidades)
"Oração"
Eu que não tenho deus, eu que não tenho crenças
Eu que não tenho santos,
Desde que te vi,
Todas as noites à hora de me deitar
Cerro os olhos e penso em ti...
E todas as noites, desde então
Sem querer
Sem notar,
A minh`alma em meus lábios começa a rezar...
Todas as noites, à hora de dormir,
Digo o cântico dos cânticos da minha oração...
E quantos terços rezo em teus lábios, enchendo-os
De rosários de beijos
No altar onde te vê minha imaginação...
Todas as noites,
Nas horas doces em que me abandono
Como à espera do sono,
Em minha estranha liturgia
Tomo-te entre os meus braços, triunfante,
E penso tudo o que desejo e quero
Se fores minha um dia...
Eu que não tenho deus, eu que não tenho crenças,
De olhos cerrados a esperar o sono
Ou fitando as belezas das noites tranqüilas,
Também sei rezar...
- no meu templo, que tem por vitrais as pupilas,
diante da tua imagem toda noite eu digo
uma oração de amor antes de me deitar:
"Bendita sejas tu entre os meus braços!
Bendita a nossa vida pelo nosso amor
E bendito, também,
O pecado que um dia há de tornar-te minha,
E há de unir numa vida as nossas duas vidas...
Amém..."
Quando formos capazes de ler, ver e ouvir até o fim, tudo o que antes abalava as nossas crenças, significa que nos tornamos seres humanizados.
11-Reflecti comigo: em que época surgiram as idéias que formam vossas crenças religiosas? Não eram tempos aqueles mais cruéis do que os nossos? Pois bem! E, contudo, ainda desejais cultivá-las? Sabei que ao reproduzirdes tais sistemas de pensamento perpetuais a justificação da crueldade e da intolerância. 15/11/10