Crença

“A vida material nada mais é do que uma grande fila de espera, em que todos permanecem até que chegue a sua vez de transpor o portal e ir ou não, de encontro a glória do perdão da eternidade divina, isso dependendo, de como tenha comportado-se enquanto aguardava na fila!”

Gutemberg Landi
25.09.2015

O problema das pessoas é acreditar em coisas que não existem e lutar por elas como se fosse questão de vida ou morte.

Todas as teorias são dos homens, então acredite em tudo ou acredite em nada, acredite nos outros ou acredite em você mesmo, você estará acreditando na sua consciência que é a de um homem e pode estar iludido de qualquer forma que você nunca vai saber se tudo o que vê é mesmo verdade ou é loucura da sua cabeça.

Acreditando em nada você estará sujeito ao nada.

Você é o que você acredita

"Mesmo que todas as mentes imaginem, é impossível imaginar tudo que todos que viveram no planeta imaginaram... Até a imaginação tende a ser limitada pelo espírito da época, cultura, crença, capacidade intelectual..."

Muitas pessoas não querem saber; querem apenas acreditar.

A religião estuprou-nos a consciência ainda em tenra idade. Supere isso!

De forma sutil (ou nem tanto) te dizem no que deves acreditar e consequentemente te convencem do que deves fazer. E assim pensas que ages por vontade própria. Manipulam teu pensar, sentir e agir. Não deixe! Questione!

O mundo precisa de pessoas que têm fé...
...que podemos nós mesmos fazermos desse mundo um lugar agradável a todos os seres, sem esperar fórmulas mágicas ou super-heróis do além.

Não seja um completo cético, para obter sucesso um homem precisa ter suas crenças e ideologias.

Se, recorrer, não tem a quem,
e promessas pouco lhes convêm,
fazei o bem pelo bem.
Nada menos, nada além.

Se você não tem dúvidas, provavelmente você está errado.

Homens criam deuses à sua conveniência.

Prefere a realidade à fé, mas usa bom-ar.

Confio mais em um ser ateu do que em um indivíduo de fé excessiva e alucinada!

O Quanto crer para valer
Por: Amauri Valim
Ainda se acredita na cura pela força através da espiritualidade que faz parte de um sistema enraizado, na genética, no sangue. Quando não comporta em si um sentimento de maravilhas resta atribuir a alguma graça divina, que parece mais uma evocação mecânica do “graças a Deus, do se Deus quiser”. Assim nunca se sabe com exatidão o que é graça o que é força. Observa-se que o corpo possui processos mecânicos assim como a mente. Quando uma imagem espiritual de uma divindade é reproduzida cria-se uma espécie de exorcismo dos males. Mas quando não suporta a dor e o sofrimento resta recorrer a alguma avaliação clinica; graças às especialidades científicas doutoradas em salvação. Em uma crítica sobre o organismo humano por suas dores e sofrimentos cabe uma análise do poder que nele se encontra, e do poder que se busca para a salvação das ameaças diabólicas percorridas no cotidiano. Pode-se observar o modo como um cavaleiro cuida de seu animal, agradece a “Tudo” o que ele confia, mas para garantia amarra-o. Se a mula é amarrada a mula não escapa. Assim se rezar para chover choverá. Se rezar para acalmar a tormenta ela acalmará, e por fim se nada o fizer o mesmo acontecerá. O status da tradição religiosa traduz uma única verdade sobre tudo, o que parece não ser condizente com a psicanálise de Freud que pressente abalar os saberes estéticos sobre a criação, e nem com a análise crítica de Nietzsche em seu livro “o Anticristo”. O processo de salvação não parece ir além do surrealismo dentro dessa estética difundida. Essa de Queiróz satiriza de uma forma elegante os poderes das divindades contra os poderes diabólicos. A estética religiosa é surrealista, é o mesmo que sonhar com a aparição de um “artista”, mas que não tem hora pra chegar. E assim somos adultos com fantasmas entranhados desde criança sem nenhuma comprovação das veracidades sobre “Tudo”. Como explicar o complexo do desconhecido sem chegar à conclusão por uma única fonte verídica e uma única verdade. Acredita-se que a verdade deva ser mudada sempre, não se tratando de posição diretamente antirreligiosa, mas de uma posição que percorra a partir da análise dos padrões da crença. Não é exatamente crente aquele que acredita que a religiosidade não possa proporcionar uma vida sadia, mas pode-se crer que a religiosidade muda comportamentos que por consequência tornam os hábitos saudáveis de vida, por atender os anseios dessa estética. Belzebu é um dos personagens mitológico criado e cultivado no imaginário comum humanamente espelhado no cristianismo, dotado de estratégias inseridas em seu comportamento. Belzebu sobrevive pela alimentação dada dos espíritos fracassados e malignos. Porém com uma semelhança de poderes altíssimos que lhe é dado pelo próprio homem que o teme, tudo é fortalecido pelo quanto se crê. (A. Valim)

Eu creio, descrendo em mim; e confiando em Deus!

Meus nervos não são de aço como dizem por ai...
Tem algo mais entre eles para dar-lhes a tal liberdade.
São flexíveis e não sofrem a ação do tempo.
A maresia então purifica...
Não tenho nenhuma opinião, nenhuma crença,
tão certa quanto a que sinto
em todo meu corpo
e dentro de minha cabeça.

Uma das maiores ignorâncias do Ser Humano, é não saber respeitar as escolhas do próximo e suas crenças.