Crença
Se você não prova nem explica por que a sua crença é a certa, a melhor, a mais justa, ou a mais pura verdade, e assim mesmo só fica achando que deveríamos seguir esse seu estranho exemplo, então como é possível deixar de ver que você já está sendo uma pessoa bem arrogante ou mesmo diabólica?
Mesmo que você não siga alguma religião, filosofia ou crença, é preciso aprender a viver da melhor forma. Trago hoje um bom exemplo de um homem que, em meio aos seus mistérios, deixou algumas lições de como ter um bom relacionamento consigo mesmo, com a vida e os demais ao seu redor.
Jesus, apesar de suas boas intenções, boas obras e amor, recebeu uma morte terrena um tanto quanto cruel e desumana. Hoje em dia, nós podemos acompanhar pelos noticiários tantas vidas inocentes que são tiradas injustamente, acidentalmente, tragicamente. Assim foi sua morte, sem provas de que tenha cometido algum crime ou feito algo realmente ruim e prejudicial, pelo contrário, bons testemunhos eram espalhados por onde ele passava, levando cura, milagres, libertação e uma palavra de esperança e ensinamento.
Após ser julgado injustamente e ser condenado a um triste fim, Jesus nos deixa uma das mais lindas lições de sua curta vida. O perdão verdadeiro e o amor incondicional até mesmo aos que lhe causaram dor, aflição e uma injustiça e crueldade tamanha. Pendurado em uma cruz, após ter pedido água e, ao invés disso, ter recebido vinagre para beber... após tanta humilhação, açoitamento, após ter mãos e pés pregados, ter sido perfurado à espada, sentir o latejamento do couro cabeludo cravado de espinhos, e ter vivido para escutar tantas coisas ruins que lhe berraram aos ouvidos... após uma longa caminhada com uma cruz imensa nas costas e a dilacerante dor de um chicote arrancando-lhe as carnes... ele foi capaz de perdoar a todos aqueles seres humanos que lhe tiraram, à custa de dores insuportáveis, sua dignidade, suas vestes, sua pele, sua carne e seu sangue. Talvez ele tampouco conhecesse nenhuma daquelas pessoas, sua história ou seu coração. Mesmo assim, pegou para si uma verdade que pudesse lhe proporcionar a possibilidade de perdoá-los: eles não sabem o que fazem. Tal como o fato de uma criança que, ao se aproximar de alguém, puxa-lhe os cabelos, e esta pessoa não codifica uma mensagem de raiva em seu coração para com aquela criança, ao contrário, apercebe-se da inocência e se enche de ternura. Para esta pessoa, não há o que perdoar, já que a criança não sabe o que faz. O perdão, no caso, é intrínseco e automático em seu coração. Creio que, para Jesus, acreditar verdadeiramente que pessoas que praticam o mal realmente não sabem o que fazem, por falta de uma consciência mais elevada, pelo motivo que for, permite que o perdão esteja intrínseco em seu coração para perdoar tamanha maldade e humilhação.
Às vezes, por tão pouco, já que a maioria de nós nunca será, espero eu, crucificada injustamente, nos achamos no direito de julgar, discriminar e não perdoar os demais. Às vezes, somos ofendidos, humilhados, injustiçados, e por isso acreditamos que não devemos admitir tal conduta contra nós. Mas veja bem, se até mesmo Jesus foi humilhado daquela forma, que dirá de nós? Devemos nos defender e sim, nos proteger... mas além de nos ensinar o perdão, Jesus nos ensina o amor. Somente por um amor evoluído existente em seu humano coração, é que poderia vir sincero perdão daquilo que sofreu. E somente pelo perdão de tantas falhas existentes em nós, seres humanos, é que poderia amar de tal forma a este mundo, dando a vida por quem não merecia. Por isso, quando nos depararmos com o mal, por maior que seja, tentemos, por um minuto, nos conectar a esta história, a esta cena, de amor pago com dor, e de dor paga com perdão. Se nos transportarmos ao exemplo que Jesus nos deixou como herança, poderemos melhor compreender este mundo, de que todos somos falhos, todos somos imperfeitos, todos estamos sujeitos de cometer injustiças e sermos injustiçados, humilhados, ou sofrermos dor. Não devemos aceitar uma vida de sofrimento, mas ao nos depararmos com ele, será melhor para todos que possamos rapidamente praticar o perdão e o amor incondicional de forma evoluída, acreditando que um ser evoluído jamais cometeria mal contra nós, portanto, se o fez, é por não saber o que comete ou faz, por não possuir uma consciência maior. Para mim, fica a lição de que, se Jesus, diante do que passou, foi capaz de perdoar a todos, inclusive a mim, quem sou eu para não perdoar o meu próximo? E se até mesmo Jesus passou por tamanho desgosto e dor, quem sou eu para achar que não devo passar por tais situações?
Confessar uma religião significa professar a crença num determinado conjunto de valores; não confessar religião alguma também.
Qualquer opção adotada, é um tipo de crença. Imaginar não crer ser possível é absurdo, pois não crêr em algo é não crêr em objeto ou seja: o algo-objeto obriga o entendimento que não crer, é crença oposta à ele... As escolhas de crer e não-crer são sempre feitas sobre uma matriz material ou imaterial, independentemente de concreto ou abstrato, eis o objeto; eis a crença.
"A crença de que a ética política é irreconciliável com a ética cristã e que o príncipe tudo pode para conquistar e se manter no poder, transformaram a política brasileira numa confraria de escroques e canalhas."
A persuasão ocorre quando a convicção e a confiança encontram a crença, a tolerância ao risco e a segurança.
“ Crença é acreditar, inteligência é provar, sabedoria é saber, intuição é sentir, consciência é Ser. ”
A crença instintiva, prova a inocência do homem ou penaliza pela incapacidade de raciocínio?
O livre arbítrio é causa ou consequência desta crença?
Ao examinar as indagações, se responderes coerentemente, estarás desvendando o mistério da luz no fim do túnel.
deus ou Deus: diferença?
A crença em divindades e ideias correlatas é um processo implantado e desenvolvido durante nossa trajetória de vida; contudo isto nunca representará quem somos. Nunca.
Crença da Alma
A minha mente ultimamente só enxerga o que aceita, talvez a ausência de sinais tenham deixado ela sobrecarregada. Não é bom se apegar ao que deixou de acontecer, quanto mais eu perseguir ou tentar forçar o encontro do amor, mais acidentes e rasteiras levarei. A vida pode ser curta ou longa demais, mas nós não somos os mesmos de ontem e nem os mesmos de amanhã, na composição da vida está o verbo mudar! Contudo, todos nós precisamos nos entregar aquela crença profunda da alma, quando ela nos lembra que seremos reconhecidos no meio da multidão no momento certo pela pessoa predestinada a completar a nossa vida, e ai, o coração estará bem ancorado, no seio do amor.
Nossa confissão nos aprisionará ou nos libertará. Ela é o resultado de nossa crença, e nossa crença é o resultado de nosso pensamento certo ou errado.
Toda crença mística que substitua o poder do Criador pelo pretenso poder de um ídolo qualquer, é uma prática pagã.
Que Deus tenha misericórdia de nós, porque os que se dizem gigantes vem fazendo uso da nossa crença!
As crenças podem ser corretas ou erradas. Se você acredita que pode voar, essa crença é verdade só se você puder voar. Alguém que pensa que pode voar, e está errado sobre isso, acabará por descobrir que há um problema com sua visão do mundo.