Covinhas no Rosto

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Deitada no ombro dele, ela via seu rosto muito próximo. Esse era o sonho, nada mais.

O tempo pode apagar lembranças de um corpo e de um rosto, mas nunca apagará as lembranças de pessoas e sentimentos felizes.

Se um dia lágrimas vierem ao seu rosto, não pense no porquê! Pense nas folhas do outono, elas não caem porque querem, e sim porque chegou a hora.

Entende agora por que os livros são odiados e temidos? Eles mostram os poros no rosto da vida. Os que vivem no conforto querem apenas rostos com cara de lua de cera, sem poros nem pelos, inexpressivos.

Fahrenheit 451
BRADBURY, Ray. Fahrenheit 451. São Paulo: Globo, 2012.

Apenas uma canção de amor

Enquanto a chuva molha o meu rosto
Ela esconde a minha lágrima
Que insiste em encontrar o chão.

Enquanto o frio toma o meu corpo
Eu aprendi sem a gramática
Que saudade não tem tradução.

Eu preciso tanto de você
O seu amor é o que me faz crescer
E conhece como a própria mão
Cada medo do meu coração.

Hoje pensei tanto em nós dois
Que não podia deixar pra depois
E eu vim aqui só pra dizer:
-Que eu sou louco por você

Seu coração é um rosto exposto em pleno baile de máscaras.

Ninguém presta atenção na sua camiseta se você estiver com um sorriso no rosto.

Seu rosto é como uma melodia, e não quer sair da minha cabeça

Algum dia, Deus irá enxugar suas lágrimas. As mesmas mãos que criaram os céus irão tocar seu rosto. As mesmas mãos que formaram as montanhas irão acariciar seu rosto. As mesmas mãos que sofreram em agonia quando os pregos romanos as atravessaram irão, algum dia, limpar sua face e acabar com as lágrimas. Para sempre.”

Acredito nos jovens que trazem sempre no rosto um fio de otimismo e alegria, como lamparina dentro do coração e o transmitem aos outros.

Um rosto de mulher pintado pelas cores da natureza, tens tu senhora da minha paixão!

Eu estava triste, o coração apertadinho, o tempo chuvoso no rosto. O pensamento andando em círculos em torno de um único ponto. Na berlinda, um daqueles problemas que a gente precisa resolver, mas não tem a mínima ideia de como. Daquele tipo espaçoso, metido à besta, que diz ser maior do que nós e a gente quase acredita. Todo mundo se depara com um mentiroso desses, de vez em quando. Eles não são seletivos, batem em tudo o que é porta. Astutos, encontram um jeito para entrar mesmo quando tentamos impedir. Alguns nem são novos como o impacto do desconforto faz parecer. Reaparecem, de tempos em tempos, com novidades da versão atualizada do seu programa. Novidades que, às vezes, tornam um pouco mais complicado o que já era difícil.

Eu estava lá há um tempão, olhando para o dito cujo, assustada como um passarinho que se flagra num alçapão. Não conseguia ver um fiapo que fosse de outra coisa qualquer além dele. Problema espaçoso, metido à besta, é assim: se a gente lhe der muita confiança, ele monopoliza o tempo do nosso olhar sem nenhum constrangimento. Mas, de repente, eu cansei do cativeiro. Da tristeza. Do aperto. Da chuva no rosto. Por algum lampejo de lucidez, percebi que nada daquilo me ajudaria a solucioná-lo naquele momento, embora fosse o que eu mais quisesse. Só se o gênio da lâmpada aparecesse ali e me concedesse um pedido, mas como a lâmpada mais próxima ficava no lustre, desconfiei não poder contar com aquela alternativa. Foi aí que peguei meu violão.

Comecei a tocar meio desanimada, cantarolando uma música aqui, outra ali, a voz ainda atrapalhada pelos respingos da tristeza, mas sem me importar com o detalhe de não saber tocar nem cantar de verdade. Depois de alguns minutos, envolvida com a brincadeira, eu já não sentia tão intensamente o peso do tal problema, aquele que eu não poderia resolver de uma hora pra outra. Não demorou para que o meu coração ficasse mais solto e o tempo chuvoso me desse uma trégua. Não foi mágica, apenas uma mudança consciente de foco. Troquei de canal para levar minha vida pra passear um pouco. Para soprar algumas nuvens. Para respirar melhor. Ao permitir que o pensamento se dissipasse, abri espaço para mudar meu sentimento. O problema continuava no mesmo lugar; eu, não. Nós nos encontraríamos outras tantas vezes até que eu pudesse solucioná-lo, mas eu não precisava ficar morando com ele enquanto isso.

Os pensamentos preparam armadilhas pra gente. Ao cairmos nelas, nos enredamos de tal maneira que esquecemos ser capazes de sair de lá. A vastidão da nossa alma fica reduzida a um cubículo, como se não tivesse espaço suficiente para abrigar uma variedade de sentimentos. Passamos a nos comportar como se tivéssemos apenas um lápis de cor e não a caixa inteira. Nós nos apegamos a alguns pensamentos e lhes conferimos exclusividade. Nós lhes damos o cetro e a coroa e afirmamos o seu poder sobre as nossas emoções. Ficamos presos neles, feito passarinho quando cai no alçapão. A diferença é que, por mais que tente, ele não pode sair de lá sozinho, ao contrário de nós. Passarinho tem asas do lado de fora. A gente, do lado de dentro.

Parece-me que o sorriso, e só ele, faz aquilo que chamamos a beleza de um rosto.

Meu rosto é um transmissor transparente de cada pensamento meu.

Coloque a sua maquiagem e um sorriso no rosto. Levante a cabeça e seja forte. O mundo não precisa saber que você passou a noite chorando...

Eu não consigo tirar o sorriso do rosto quando estou pensando em você.

Estou à procura de um livro para ler. É um livro todo especial. Eu o imagino como a um rosto sem traços. Não lhe sei o nome nem o autor. Quem sabe, às vezes penso que estou à procura de um livro que eu mesma escreveria. Não sei. Mas faço tantas fantasias a respeito desse livro desconhecido e já tão profundamente amado. Uma das fantasias é assim: eu o estaria lendo e de súbito, a uma frase lida, com lágrimas nos olhos diria em êxtase de dor e de enfim libertação: “Mas é que eu não sabia que se pode tudo, meu Deus!”

Clarice Lispector
A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.

Nota: Crônica O livro desconhecido.

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Lindo dia...
Que haja alegria;
Cheirinho de café;
Sorriso no rosto;
E alma cheia de fé.
Bom dia!

Psicanalise com crianças!
O primeiro espelho da criatura humana é o rosto da mae: A sua expressao, o seu olhar, a sua voz.[...] E como se o bebe pensasse: Olho e sou visto, logo, existo!

Lágrimas rolam no rosto, quando você perde algo que não pode substituir.