Covinhas no Rosto
De toda a pedra atirada no rosto e nas costas, por mim recebida, faço uma estrada empedrada, antes, de terra batida.
sobre o meu caos,
surgem minhas artes,
estampadas em um rosto caído pela lágrima
do sentimento frágil.
Minúcias
Analisando o teu rosto, vou
notando detalhes que até então
não havia visto.
Olho os teus lábios e os vejo
mexer bem devagar, são pequenos
e tentadores.
O narizinho jeitoso, dá vontade
de o beijar.
Os olhos são alegres, mas algo
parecem ocultar.
O formato do rosto, minha memória
absorveu e guardou.
Cabelos nada irei sobre eles falar,
os tenho em minhas mãos e adoro os
lábios neles encostar.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista. R/J
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
Eu estou por toda parte
No vento que toca seu rosto
Na chuva que molha seu corpo
Estou na água que nutri sua alma
Na areia que toca seus pés
Nas folhas, no mar, na noite escura e nos dias ensolarados
Eu estou em toda parte
E se mesmo assim você ainda não consegue me enxergar
Olhe pra dentro
Eu estou em você
Eu sou você.
Reflexão
Pra quê...
Porquê....
Tampar o rosto...
Apenas olhar...
Não ver a face...
Tampar a face...
Que pena...
Com respeito aos comentários...
Não aceito...
Piso,maltrato e amaldiçou as obras do inimigo sobre essa pandemia...
Deus jamais fez o homem conforme sua imagem pra ser isso....
E agir assim...
Conforme o que está acontecendo...
Onde dentro das nossas próprias casas não temos o direito de dar um abraço na mãe.
No pai.
Nos filhos...
Na esposa...
Nos amigos...
Parentes etc....
Engraçado....
Na hora que tem um dinheiro do governo pra receber..
Filas quilométricas em supermercados
Ja vi..
Assisti....
Loucuras essas que vai além das estribeiras....
Lembram-se....
No texto sagrado diz...
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" Livro de João.
Capítulo 9
6. Dito isto, cuspiu no chão e com a saliva fez lodo, e untou com lodo os olhos do cego,
7. e disse-lhe: Vai, lava-te no tanque de Siloé (que significa Enviado). E ele foi, lavou-se, e voltou vendo.
8. Então os vizinhos e aqueles que antes o tinham visto, quando mendigo, perguntavam: Não é este o mesmo que se sentava a mendigar?
9. Uns diziam: É ele. E outros: Não é, mas se parece com ele. Ele dizia: Sou eu.
10. Perguntaram-lhe, pois: Como se te abriram os olhos?
11. Respondeu ele: O homem que se chama Jesus fez lodo, untou-me os olhos, e disse-me: Vai a Siloé e lava-te. Fui, pois, lavei-me, e fiquei vendo.
14. Ora, era sábado o dia em que Jesus fez o lodo e lhe abriu os olhos.
15. Então os fariseus também se puseram a perguntar-lhe como recebera a vista. Respondeu-lhes ele: Pôs-me lodo sobre os olhos, lavei-me e vejo.
(João, 9)"
Reflita.....
Autor :Ricardo Melo
O Poeta queVoa.
Lagrima que quer tanto correr pelo meu rosto
Esta presa num poço que não consegue saltar
Me sinto aflita com um enorme sofrimento
Que quer tanto me derrubar
Lágrimas que são as minhas
Que querem tanto se soltar
Estão tão presas
Que só sabem me cavar
Me cavem tanto por dentro
Para conseguir se soltar
Mas no futuro
Irão me alegrar
Barra que transformei dentro de mim
Não sei se é pra me proteger
Ao pra dar cabo de mim
Chorar nunca fui pecado
Mas chorar por alguém que não merece
É leite derramado
As rugas são em parte a vida escrita na nossa face e o rosto é a vitrine das emoções. Sorrir traz suas marcas, no rosto e na alma!
Em minha palma
Em minha palma tenho o teu
rosto, preso junto ao meu
peito.
Teus olhos os beijo ,
teus cabelos os aliso fio
por fio.
Teus seios os acaricio com
muito carinho e amor.
Fico olhando perdido em teu
semblante, suave e doce.
O que sinto por ti não se
mede ou calcula.
Envolve-me, como se eu fosse
uma criança, nina-me até que eu
durma.
Deixa que eu fique neste ninho
de amor que são os teus braços,
sentindo todo o amor que em ti
circula.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista de Letras. R.J
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E.
O rosado do seu rosto é uma sutileza cromática. Uma mescla do Alizarina com Lápis-lazúli essa cor só percebida nos 7 últimos minutos do entardecer. So a um conhecedor da luz apaixonado ou aos pássaros com sua quarta onda cromática ė permitido beija-la com os olhos.
Expulsando a emoção
A brisa que bate em meu rosto,
Vai deixando marcas e gritos da minha existência.
Caminhos distintos me levam a lugares estranhos.
Pensamentos sacros que crescem e invadem o meu ser, tomam dimensões me fazendo crescer.
São as razões que expulsam as emoções.
São as emoções que querem a todo custo no auge viver.
Elas são fortes e valentes.
Tem fome e sede, buscam um alvo: Eu!
Na poesia que me sufoca, fica a angústia das lembranças, que desaguam nas barragens do destino, arrastando-me correnteza abaixo.
Escritas não pensadas que tem voz e ouvidos, cada letra desenhada é uma história que vivo.
E assim, vão rasgando minhas inspirações como se eu fosse um delinquente, me curvo diante dessa situação e clamo a Deus em silêncio.
Orando, afasto os aborrecimentos, faço da incerteza verdade, minha escrita ilusória se cala diante de tanta bondade.
O diálogo interno se prolonga,
fixo meu olhar naquilo que não sei decifrar.
Fico preparado como um pássaro machucado, das minhas asas escorrem lágrimas
e do olhar saltitam esperanças.
Vou pedalando até derramar a última gota de suor.
Razões, são ternas e eternas.
Emoções, dores internas e extremas na existência de minh'alma.
A alma de um escritor é assim...
Os adjetivos criados e impostos são muitos e não se aquietam enquanto o poema não mostra sua cara, como uma obra de arte feita de emoção e sem razão.
Que mundo delicado esse de escrever, sem saber onde chegará, sem saber no que vai dar, só pelo prazer de encantar.
Apenas começou a escrever,
O que não sonhou e não planejou.
E num passe de mágica, ao mundo inteiro fascinou....
Autor:Ricardo Melo
O Poeta que Voa
Se as pessoas lhe olhassem como você é muito mais que apenas um rosto ou corpo perfeito.
Saberiam valorizar esta grandiosidade de caráter que existe nos detalhes mais simples e nas imperfeições existentes que cada ser humano possui e o diferenciam de outros. Tornando exclusividade em sua própria essência.
Assim como vejo e admiro em você...
Ricardo Baeta.
HÁ VIDA NA PODRIDÃO ("Gosto de lugares assim, com a podridão humana estampada no rosto das pessoas." — Raphael Montes)
Eu vivo e não entendo as palavra de Camilo Castelo Branco: "A torpeza, a ignomínia, a podridão das entranhas vivas, o nascer ou morrer infamado ou infame é só do homem." Ou não vivo, só vegeto? Ordinário neste mundo como uma árvore até clamo por suas sobras, as folhas que caem, como uma árvore faz, alimentando-se de folhas podres, seu adubo me interessa: Uso Chá de folha seca. Aprendi a aprender com seus erros que matam, falo do outro que é carnívoro e usa remédio da farmácia. E se o corpo é a prisão da alma, libertem minha alma doente os deuses, não quero mais viver de podridão. Mas, a alma sou eu todo, quem me livrará do corpo que apodrece? A morte leva tudo e todos para a sujeira da podridão. Todo nascer e renascer é fruto da podridão. O podre não é doença, doente é a alma que se efetiva com pensamentos e palavras sujas. Ou quero, sim, viver de verdade antes da estrutura ruir por contaminação. Quero um curandeiro com as mezinhas de ervas poderosas. Cifa
Vendo teu rosto
Me doou
Compro tua beleza
Que inspira ação
Te alugo
Rabiscando palavras
Pra roubar
só risos
Sol que me resta
Às sombras
É o desejo
Acordo pegado
Da cor do pecado
Meus Brasis
Teus cabelos
Nós, os sambas,
Teus olhares
Tua voz,
Ainda oculta
Anda tão culta
Que me corta
Me reparas
Quando arraso
Raso
Teu rosto me arrasta
Tua boca é o beco
Que sonho não ter saída
Cadê o seu rosto lindo?
Cadê o seu abraço sem igual?
Cadê?
Cadê aquele olhar sem igual?
Cadê?
Cadê as nossas brincadeiras que juntos fazíamos?
Cadê?
Cadê você?
Cadê os nossos planos que juntos traçamos?
Cadê?
Saudades de tudo!