Covinhas no Rosto
Nunca esqueça de dizer, por favor e obrigado, sempre com um sorriso no rosto. Parece que é o obvio mas este óbvio as vezes é o que mais sentimos a ausência.
As minhas lágrimas escorre pelo rosto, com saudades de você que se foi e me deixou na solidão... Posso até sair da solidão se você ouvir o grito do meu coração que te espera de braços abertos para amar o único amor da minha vida!
Se o sol bate em seu rosto
Se a lua reflete seu luar
Deixe-me sentir o gosto
E o prazer de te beijar
Lágrimas eu vi correr em seu rosto, quando ouviu que eu já não estaria por muito mais tempo aqui.
Hoje quero te dizer quando você chegou Lágrimas encobriram meu olhar, por não saber se teria a grandeza de ver você chorar por mim. Fácil é ter o sorriso de gratidão. Difícil é ver o choro do perdão.Eu te amo minha menina.
Lágrimas escorrendo pelo rosto, sofrimento adquirido. Cabisbaixo e pensativo, um inimigo sussurra no ouvido: "Venha para o meu mundo, Edinho. Eu te darei sucesso, luxo, poder sobre mulheres e você dominará o mundo".
A vida é bela mesmo que as lagrimas escapem do seu rosto.
Mesmo que você nao consiga ver o sol se por.
Bela, rapida e passageira, não existem legados, não existem riquezas.
A maior herança é poder ajudar o proximo.
O maior legado é tentar fazer diferente se doando mais.
Nem sempre vencemos, e nem sempre sorrimos, temos que ter alegria no rosto, mesmo que seja pra fazer alguem bem.
Vamos para de falar eu fiz, vamos fazer sem pedir nada em troca.
Vamos ter humildade de gigantes, e simplicidade daqueles que fizeram a diferença.
Hoje é um novo dia, uma nova historia.
Me traga também uma caneta nova e um papel novo.
Hoje quero ser melhor do que fui ontem.
Essa é a minha vida, esse sou eu, o maior bem que eu carrego esta dentro do meu coração.
Poucos sabem meu nome mais muitos conhecem minha historia, prazer o poeta da vida.
Atena
Ao te ver
Com sua roupa de ginástica preta
Enxerguei melhor as gotas se suor de seu rosto
E ao beijá-la gostei do sal
Do sal de seu rosto
Deu o tempero certo
Em minha alma
E senti que as cerejas estavam de doce desejos
Atena, da mitologia grega
A deusa da guerra, da civilização
Da sabedoria, da estratégia em batalha, das artes,
Da justiça e da habilidade
Enxerguei em você tudo isso em você Atena
Mito...
Senti serenamente agredido e abençoado com seu olhar...
Não sei se seu olhos eram escudo ou espada...
E você ainda atravessou a rua quando te cumprimentei
Me calei
Me exitei
E não consigo dizer mais nada
Porque vi em você uma deusa...
O sal ainda está em meus lábios.
Atena!
As lágrimas que invadem o rosto de um apaixonado, esvai-se do coração, percorre todo o corpo e se instalam na alma!
010905
Eu saio a caminhar outra vez
A luz do sol enche meu rosto de brilho
E os meus sonhos perdem-se no ar.
Pássaros no céu que enchem meus olhos.
Você sabe o que é sentir-se feliz
A mágica está em todo lugar
Olhe para mim de pé
Aqui com meus principais pertences
Minha vida e minha alma
Não preciso correr nem me esconder
Esta é uma vida maravilhosa, maravilhosa sim...
Não preciso rir nem chorar, nem reclamar, apenas viver
Esta vida é maravilhosa.
O sol brilha em meus cabelos já brancos que mostram minha experiência
O calor está em mim, mostrando minha saúde
E os que estão de fora parecem odiar-me por estar neste estado.
Porém tenho família e amigos que estão ao meu lado
Pra me fazer feliz
E eu preciso de família e amigos
Pra me fazer feliz
Assim não estarei sozinho
E por fim, tenho Deus! Cuidando de mim e de tudo em minha vida.
ASAS DE APARIÇÃO
Roçavam no meu rosto cansado e pálido,
Penugens de ricos sentados em cadeirais
De ceias opíparas imitando as dos cardeais;
Não sei se ainda vivos ou balofos imortais,
Só sei que as penas das asas eram ao cálido.
Talvez mais ao negro e profundo esquálido,
Não do magro, quiçá mesmo ao imundo sujo,
Deste mundo chanfrado de efeito obtuso.
Por tal e demais conformes eu me escuso
A viver por muito mais tempo de uso
Neste planeta perneta por demais confuso,
Em que me dão a comer pão em desuso
Por algum castigo ou má-fé eu acrescento
Na esperança do direito pleno do julgamento.
Nunca palavras inúteis eu por saber esbanjo…
Se as asas não eram de aparição, então
Seriam por remédio ou alguma suposição
As asas aladas de um hipotético anjo!?...
(Carlos De Castro, in Há um Livro Por Escrever, em 12-09-2023)
MEU PAI
Em teu rosto posso ver o amanhã
tuas rugas são marcas do tempo
que revela a tua senil bravura
tua luta incomum pelo incerto
neste mar de ilusões e de agrura.
Sei das dores que velas escondido
na candura do teu velho coração
de um desejo por ti já reprimido
a incerteza da vida e do pão.
Tuas mãos calejadas de plantar a paz
de espalhar sementes de esperança
no teu fazer diário, como uma prece
que da fé carece homem e criança
Há em ti um enigma divino
que explica facilmente a eternidade
neste elo infalível de amor
onde o PAI cumpre o acerto da vontade
de no filho imprimir a sua alma
na perpétua lição de uma verdade
Ator
O Ator enxuga o rosto, é outro ato
sua vida uma comédia essencial
se na vida sem fingir não é feliz
no teatro do existir nada é real.
leva a vida com empenho incomum
pela glória de viver a fantasia
se a roupa não lhe cabe ele engorda
ignora o ultraje do papel
e recita a mais bela poesia.
Noutra cena ele é pai ou filho errante
abre a porta da ilusão ao sonhador
quando chora nos ilude como amante
ao sorrir nos liberta de uma dor.
Hoje, enquanto caminhava,
vi as pessoas com um sorriso largo no rosto
Ao contrário de outros dias,
todas desejaram-me um dia bom.
Me perguntei, qual a razão?
De repente me lembrei da questão
universal do bem contra o mal.
É que as 72 horas terminaram-se
e não veio o Armagedom.
Depois das palavras que ouvi,
Teu rosto mudou, se afastou de mim,
O amor que era fogo e abrigo,
Agora é silêncio, vazio e frio.
Vivo ao teu lado, mas me sinto só,
Cada palavra tua já não entendo,
O abismo entre nós é um golpe,
um soco no estômago.
Quem és tu, que já não reconheço?
Será que mudaste, ou fui eu que mudei?
Ou sempre foste assim, só eu que não via?
Esse estranhamento é uma ferida
que arde em meu peito.
E me pergunto se um dia ainda te acharei.
Encaro os meus olhos no reflexo penetrante no espelho. Vejo o rosto em brilho que dizem ser belo, mas o que vejo de verdade são as cicatrizes que ficam por baixo dele. As grossas, as mais profundas. As que revelam o monstro que modelaram com mãos ensanguentadas. Aquele que tento matar, mas que permanece por trás da bonita pele que agrada aos que olham. Prefiro deixar as cicatrizes que me revelam monstro escondidas, afinal é assim que insistem para que eu ainda exista. Para que ainda me sinta amada. Porque ninguém quer olhar profundamente nos olhos e enxergar não só apenas a capa que cobre para proteger de cair e quebrar ainda mais. Ninguém quer ver as cicatrizes monstruosas por trás da face que faz de mim ser quem também sou. Querem o bom, o belo apenas. Sem saber que todos de algum jeito também estão marcados pelas mãos ensanguentadas. Eles se afastam, eu os afasto. Afinal, ando me perdendo dentro do monstro que existe dentro de mim porque ando cansada de viver pela metade. Cansada de viver me escondendo.
Quando o vento escorre pelo rosto e refresca mente, dois pensamentos inundam a alma de Maia. Seus sentimentos confusos gritam alto para perseguir seus sonhos. Então, deseja veemente e eleva o corpo. Verifica que com a altitude crescente tudo é possível, porque as montanhas são pequenas demais para seus passos largos lá em cima. Logo em seguida, uma pequena semente cai ao solo. É de perder de vista esse desejinho que acaba de despencar do seu coração. O segundo pensamento parece preocupá-la: o sonho só germina no solo! Maia entende. Pra sonhar precisa descalçar os pés primeiro e arar a terra, pingar o suor e queimar a pele! Então, respira fundo. E o peito cheio parece densificar seu corpo. Começa a cair. A vista lá de cima, assim tão veloz, embaralha-lhe os sentidos. A queda fraturou seus pés, machucou suas mão, mas suas vistas haviam sido curadas. Maia tem uma única certeza agora: até os sonhos precisam criar raízes!
O RATINHO PEDE SOCORRO
Era uma noite quente de verão quando notei um pequeno rosto peludo pressionado contra a janela.
Um ratinho, com olhos brilhantes, olhava para mim com uma expressão suplicante.
Ele segurava uma pequena placa com as palavras:
_ “não me mate, estou aqui porque tenho fome", escritas em letras miúdas.
Eu respondi:
_ “seu habitat deve ser na zona rural sem casas com moradores próximas, pois você transmite doenças para o ser humano.
Vamos fazer um trato?
Você muda para um bosque, na zona rural, onde poderá se alimentar, não é longe.
Se quiser eu levo você e sua família.”
O ratinho concordou, coloquei ele e sua família em uma caixa de papelão, levei para o bosque.
Eles saíram da caixa e me agradeceram sorrindo…