Covardia
A coragem é a proteção do covarde. Gritam alto para camuflar a falta de ser, ser quem sempre sonharam em ser.
Se dizemos odiar a alguém, é porque na realidade, odiamos alguma coisa que ele faz que ainda faz parte de nós mesmos, porque se não fizesse parte das nossas falhas isso não nos diria nada, não nos perturbaria. Se eu digo odiar o covarde, é porque ainda a covardia em Mim, se odeio a fraqueza em alguém, é porque também sou fraca, e assim por diante, se tentarmos corrigir o que há de errado com nós mesmos antes de olhar o outro, na certa diremos: eu odeio isso ou aquilo muito menos.
Ui....!!!
Afie bem a faca
Um fio bem cortante
Mas pense bem
Mais afiada, mais gritante
Continue afiando
Não pare
Sem defesa...
Um ataque!
Covarde!!!!
Afie novamente
Sem desespero
Bem lentamente
Ops...seu dedo!!!
Amole...amole sim, amole muito...muito!
Amole de novo, eu observo
Sem pressa
Eu... me preservo
AFIEEE BEMMM !!!!
Quero me ofuscar do brilho...
Mas quem amola tem pouca sorte
E por motivo Furtuito
Mais um corte
Me mostre a Lâmina
Eu desejo
Nela seu reflexo
E pensamentos sem nexo
Mas vamos lá, mais, mais
Outra chance
Ai... !!!
É sangue !
Sem deslizes
Quanto mais afia
Mais cicatrizes
Perdoar é a melhor maneira e a mais certa de ir em frente mas esquecer não e muito menos aceitar as toscas e injustas justificativas humanas.
Ser "super-herói" para mim sempre foi envolver-me na palavra, com a palavra. Fora dela, todo ato, é pura covardia.
Mas a fuga é algo ilusório, e ter esse conhecimento permite que eu seque minhas lágrimas e decida a enfrentar todas as minhas aflições. Ter conhecimento da utopia que é a escapatória fácil faz com que eu tenha a presunção de acreditar que posso ignorar a minha covardia, e seguir visando às coisas à frente até o meu próximo surto onde terei as palavras á minha disposição para gritar com meu coração de poetisa que fugir não significa ir para outro lugar.
E quando mais você tenta transparecer força e segurança, mais evidente fica a sua fragilidade e carência .
"Mentir para si mesmo é sempre a pior mentira" (Renato Russo)
Já tentei me privar de sentimentos
Odiar quem amei
Mentir pra mim mesmo
Diminuir e aumentar voluntariamente meus sentimentos;
Mas é como lutar contra uma coisa essencial à vida.
Só o tempo é o senhor da razão
E o remédio do coração;
Seja por vencer no que se deseja ou não;
Então simplesmente ame e permita-se amar
O arrependimento é maior quando nos privamos
Pois este vem acompanhado de sua própria covardia.
"Nada se compara"
Eu sempre fui covarde, nunca assumi verdadeiramente o que sou, não por medo, pois sempre acreditei na teoria de que: - Pessoas que vivem com medo nunca serão completas. Serão a metade e isso dói tanto, dói ser a metade de alguém que não esta inteiro. Eu sempre fui "covarde mesmo"
Essa vida é linda demais para eu viver pela metade, então decidi fazer diferente, pela primeira vez engoli o orgulho, tirei a "placa de covarde da minha testa"... (Tique-Taque) - Joguem uma maça na minha cabeça pelo amor de Deus! - Mas não me deixem no vazio. Eu sou intensa demais para um "amor tranquilo com sabor de fruta mordida"... Esse é o meu maior defeito para quem não espera ou não suporta isso em mim.
Bem, não é para ser... Mas... Aceitei uma coisa importante: - Eu hoje tenho as respostas... Eu... "Nunca soube ganhar mesmo".
E quando finalmente aprendi, ironicamente "perdi" (!!!?)
Hoje eu vejo isso não com pesar, vejo isso com o coração mais aberto do mundo, não vou me arrepender de não caber nessas roupas, nesses medos e versos tortos, mas são tão meus, eu não quero o "arrependimento"... Se ele matasse, como diz o dito popular, não! Ele verdadeiramente mata meu amigo.
Simples assim, covarde? - Não, esse posto eu deixei para o meu passado.
E vou me permitir de todas as maneiras do mundo, sorrir.... É a coisa mais estranha e gostosa que eu sei fazer.
E o meu lar? - Não sei para onde vou... Só me sinto em casa em uma casa, e nela... Minha morada não é permitida.
Aceitar sim, concordar nunca, respeitar sempre... Afinal, cada um sabe a maravilha de se ter alguém, talvez estar-se apaixonados. Então que a felicidade seja completa e repleta de tudo o que se mais sonhou, quem sou eu para impedir alguém de ser feliz? - Por egoísmo meu, em tentar ser feliz? - Não, este posto jamais será meu... É... Eu não sei ganhar, mas não quero aprender a perder pelo resto da vida.
Não sou de forma alguma simpatizante da industria da morte, em qualquer situação mesmo em casos de violência urbana que o poder de persuasão e negociação por parte do poder publico, enfraquece. Não sou a favor do aumento de beligerância por parte do poder publico em qualquer direção e muito menos ainda no chancelar da sociedade civil organizada em substituição do "mea-culpa" das inoperantes e descomprometidas politicas publicas sociais, educacionais e culturais. Assim como a falta de oportunidade de empregos e eficaz e edificante politica de apoio ao trabalho e ao trabalhador. A invisibilidade da população brasileira mais carente nos últimos anos cresce assustadoramente que sobrevive em guetos de três cômodos, um quarto para todos, uma pequenina cozinha e um banheiro, que de forma natural selvagem deságua em um desiquilíbrio existencial e em uma doença mental social grave de cada vez mais difícil solução. Contudo a industria da vida, tem e deve ser preservada a qualquer custo, mesmo longe dos investimentos macicos para a educação que foram suprimidos imoralmente, por uma ação imediatista pleiteada por todos aqueles poderosos quem tem pressa econômica e financeira dos investimentos do capital com mais dividendos e retornos rápidos. Diante disto, mais uma vez a arte e a cultura tornam se as plataformas cidadães mais eficazes e necessárias com toda uma linguagem mais fácil, dinâmica e direta de comunicação em massa e por conseguinte de respostas imediatas e resultados ligeiros. Sem mesmo contabilizar os valores dos altos lucros e milionários financeiros diante da industria cultural e do turismo em sintonia com as novas tecnologias digitais e a nossa inigualável diversidade cultural que avançando pelo alto valor moral, social, identitário e cidadão, irá diminuir em suma a criminalidade do dia a dia vivida de forma banal nas periferias das maiores cidades brasileiras, afastar a nefasta expressão da revolta de correção a serem erroneamente cumpridas e feitas pelas próprias mãos, eliminar a revanche destrutiva perante o precário publico que na maior parte das vezes encontra se em abandono e mesmo a mudança de posição por parte dos atores e agentes do fazer e diminuir a recalcada vitimização insurgente a ser explodida a qualquer tempo dos esquecidos. Sem esperar muito tempo indo um pouco mais alem será possível agraciar a população mais pobre com serviços, novas paisagens internas subliminares de amanhã melhor e mudanças de hábitos com o melhor a ser oferecido com a coisa publica de um modo amplo e geral que passará a ser contemplado irrestritamente, inevitavelmente e orgulhosamente de todos e para todos e enfim diminuir culturalmente os achares enraizado do recém-passado equivocado de que o que é publico não é de ninguém, não serve, não presta e são, deles. Assim poderemos caminhar, zelar e frutificar por que será, de todos.
O que o medo não faz quando se acredita e se apega a algo que não existe...
Engana a si próprio e ao próximo.
Mas praticando uma boa ação, mesmo que por obrigação, coloca-se a cabeça sobre o travesseiro á noite, pede-se perdão... E amanhã será um novo dia; mais um dia de hipocrisia.
Alguns seres humanos são como ratos, ao ver a esquadra ir a pique, são os primeiros a pularem fora...