Covardia
A bifurcação não está entre o certo e o errado, mas entre a mentira e a verdade, o apogeu e a queda, a covardia e a responsabilidade.
A ingenuidade e a Conivência são as maiores causas da cegueira, sendo esta última, resultado da covardia ou da ganância, duas das maiores deficiências do ser humano.
Diabo de Saia
O Diabo me apareceu
E me convidou pra dançar
Eu que já tava meio chpado
logo meu pus a aceitar
Em extrema covardia
quis pagar por meu coração
Oh, isso não é coisa que se venda
que nem um pano de chão
Seu Diabo foi-se embora
arrastando fogo pelo calçadão
só ai é que eu fui ver
o tamanho do rabão
Em estado breve de lucidez
Me pus logo a pensar
Lembrei daquele corpão
Aquela mulata da Gamboa
que um dia a sorte eu tive de apertar
Oh, meu Deus do Céu
Desculpe minha traição
Mas to indo atrás
Do Diabo c/ rabão.
Como definir servidão segundo Ettiénne La Boétie? E o que seria a servidão?
Se a liberdade é um bem tão caro e tão precioso para nós, por que alguém consentiria em se submeter e ainda contribuir voluntariamente para a privação dela? Por que apoiar de modo voluntário essa condição que ninguém quer estar? O que temos que observar para se ter uma ideia do absurdo que é estar submetido a um tirano, é que o tirano é um homem só, uma pessoa como qualquer outra, de carne e osso e com limitações humanas comuns a todos. Como é que um único homem pode inspirar medo em milhares de outros? E será que, quem o serve voluntariamente, o faz por ter medo? A possibilidade de que a covardia é a causa da servidão é imediatamente descartada, é possível que um homem tenha medo de outro, mas impossível que cem milhões tenham medo de um só, para manter os outros sobre o seu jugo, o tirano utiliza uma hierarquia de pequenos tiranos abaixo dele, um grupo pequeno de bajuladores que se aproximam dele com o objetivo de obter vantagens e com isso tornam-se cúmplices de sua tirania. A esse pequeno grupo de indivíduos é dado o poder sobre uma determinada província. Cada um deles tem um conjunto de subordinados que dão apoio ao seu poder. Estes por sua vez também tem seus subordinados que possuem outros subordinados e assim, por conseguinte até chegar às massas. Com isso, o tirano mantém seu poder através de uma hierarquia de indivíduos que estão interessados em participar do poder do tirano para adquirir benesses, condição do ser submisso a uma servidão voluntária, além dessa hierarquia, o tirano também usa outros artifícios para manter seu poder. Eles privam seus súditos da educação, pois aqueles que pensam representam uma ameaça em potencial ao poder deles; eles embrutecem o povo, ou seja, idiotizam as massas através de "iscas da servidão", como a política do "pão e circo" por exemplo; utilizam a religião como meio para manterem os súditos obedientes e sempre lançam mão de discursos demagógicos onde afirmam que seu objetivo é o "bem público e o interesse da nação".
Como nos habituamos facilmente a servidão e como ela é uma força que contribui para perpetua-la através de vontades submissas. Indivíduos livres, quando imediatamente subjugados, servem ao tirano de modo forçado. Porém, quando os indivíduos já nascem sob o jugo da servidão, encaram seu estado como natural e dessa forma, a sujeição ao tirano é aceita e passivamente consolidada. Isso significa que quando alguém nasce numa sociedade onde servir voluntariamente é um costume de todos, essa vivência acaba sendo incorporada à formação e ao desenvolvimento do indivíduo. Assim, ele aprende a encarar com naturalidade a estar submetido ao tirano e enxergar isso como algo absolutamente normal.
Como acabar com a servidão? Ettiénne La Boétie nos traz uma resposta simples, porém profunda: não consentindo com ela. Deixando de financiar o tirano. Não consentindo. O tirano só tem o poder porque existem pessoas que estão dispostas a servi-lo. Se essas pessoas simplesmente deixassem de obedece-lo, o poder dele ruiria naturalmente, sem que fosse necessário fazer qualquer esforço. Não é necessário nem que haja uma luta armada para derrubá-lo. Basta simplesmente que ninguém o obedeça. O poder do tirano é como o fogo, para extingui-lo, não é necessário jogar água, basta apenas que não seja alimentado, diz Ettiénne Lá Boétie, aos cúmplices do tirano que servi-lo em troca de bens é a pior decisão que eles podem tomar, algumas razões para isso:
(1) servindo ao tirano eles acabam renunciando a própria liberdade.
(2) não basta obedecer ao tirano, é necessário também agradá-lo.
(3) O tirano será inconstante para defendê-los e os esmagará sem remorso quando lhe for conveniente.
(4) não se pode esperar amizade do tirano pois ele não vê seus cúmplices como amigos, mas como pessoas que trapaceiam e mendigam seus favores.
(5) O tirano nunca ama e nunca é amado.
(6) O tirano é alguém que aprendeu que está acima de todos, que nenhum dever o obriga e que sua vontade é a lei.
A liberdade é um direito natural, sendo totalmente desnecessário questionar isso, pois não se pode manter alguém em servidão sem prejudicá-lo, todos nascem com a paixão pela própria liberdade e ninguém é privado dela sem antes oferecer firme resistência. Ettiénne exemplifica isso mostrando que os próprios animais resistem quando vão ser capturados, acostumados desde sempre à vida livre, quando são capturados, não resistem ao cárcere, definham e acabam morrendo precocemente. Quem mantém alguém em servidão, comete injustiça e não há nada que seja mais contrário a natureza do que a injustiça. Nossas diferenças de aptidões naturais e talentos, como força e inteligência que são mais presentes em uns do que em outros, não existem para que vivamos guerreando uns contra os outros, essas diferenças são úteis para que aqueles que tem mais possam ter a oportunidade de demonstrar afeição fraterna para os que tem menos. A ideia de que só é feliz quem decide ser livre de toda servidão, mas não abandona seu ser por uma liberdade mórbida de um passeio no shopping atrás de cérebros.
"Você se sente perplexa como uma mosca que levou um tiro de canhão e sobreviveu, todas as manhãs depois de se ter perdido um filho numa morte trágica. Daí você levanta não por estar viva e porque a vida continua, continua... Você levanta e se veste de raiva. A raiva é a mola impulsionadora da coragem. Da coragem necessária para não esperar a dor passar esperando. Você levanta, se veste de raiva e é com raiva que coloca um sorriso na cara e segue, mas não porque a vida continua, não mesmo, mas para debochar dessa anedota sem sentido que é a existência e não entregar os pontos à ela. Vou cultivar essa raiva, esse riso, essa rebeldia, essa resiliência inconteste até o último 'bufar' de minhas narinas. Pois eu sou uma flecha no calcanhar da vida que não cede à inflamação. Resistindo vulnerabilidades do corpo como se um dia não tivesse que curvar-se diante da morte. Esta, quando chegar, há de encontrar-me sóbria porque eu me fiz forte, mas foi por preguiça de ser fraca. É preciso muita coragem para ser covarde. E lidar com a tristeza é árduo demais. É preciso ser covarde para jamais ser covarde. Acovardo-me, pois". (Em sua página oficial no Facebook)
A ignorância prepara os alicerces para que o medo se consolide, depois os dois se tornam pais da covardia e do conformismo.
Covarde sou ?!
Dentre todos atos praticados, destes, alguns questionáveis, outros evidentes, surge-se então uma dúvida iminente (...) Covardia vem ou aparece na gente?!
Covardia, palavra forte, esbanja repulsão, mas e se a covardia, acalma-se o coração?
Covardia no entanto, não surte esse efeito, a desistência por si, nasce em prantos em um leito, que sustenta o estrabo e não nos faz cair no chão. Desistir então, as vezes, é apenas compaixão.
Tu tens dúvidas sobre quem és? Temes pelas consequências da tua fé, dos teus sentimentos? Sentes faltar-te força e resiliência? Olha-te no espelho. Pergunta-te o que queres para a tua vida: ser escravo das circunstâncias ou livre para semear novas terras sob novo sol? E da resposta que obtiveres, saberás se tu és digno de seres quem és; se a tua vida é uma dádiva ou um peso; se a felicidade que buscas é um sonho a ser conquistado ou apenas a confirmação da tua indolência e covardia para seres, enfim, tu mesmo.
"Alienação parental: crime que pode ser cometido por qualquer familiar egoísta que quer obter alguma vantagem. Material ou imaterial.
Não é só um crime contra o adulto a quem o criminoso quer atingir, que é adulto e, em algum momento, poderá compreender ou se defender.
Mas, principalmente, contra a criança alienada, de quem se tirará o direito irrefutável de simplesmente amar seu pai ou sua mãe, sem artimanhas de adultos criminosos, que visam interesses próprios.
Geralmente, cometido por pessoas muito "idôneas", que adoram aparentar ao "grande público", que amam muito a criança que ferem.
Crime covarde e hediondo.
Muito comum, na nossa desumana sociedade".
Todos aqueles que assassinam pessoas, mesmo que, a serviço do Estado ou de alguma religião maligna, como aconteceu em Paris, são verdadeiros covardes, certamente, são pessoas que jamais tiveram interesse no amor e no conhecimento da bondade de Deus.
Não tente parecer forte quando a dor estiver te acompanhando!
Seja sempre autêntico com aquilo que você sente! Porque quanto mais você tenta fugir de alguma coisa, mais ela te acompanha. Dessa forma, estará enganando a si próprio!
Parecer fraco não é covardia. Covardia é fugir do esforço para tornar-se forte.
É preciso coragem o suficiente para nos aceitarmos em toda e qualquer condição.
Somente a Aceitação, nos permite a transformação!
[14/11/15]
Será mesmo que para o suicida não há salvação? Você está mesmo certo disso??? Será que muitos não estão naquele momento debaixo de forte emoção e não devem ser responsabilizados por esse ato de extrema covardia e ao mesmo tempo extrema coragem.(Inimputabilidade).
Antes um pastor equivocado do que uma ovelha obediente. A ele sempre caberá o mérito de errar pela própria cabeça; já a ela resta a covardia de não ter que escolher entre erros e acertos.
É preciso muita atenção
ao que a vida nos ensina:
A tristeza nos ensina a da valor à felicidade.
A ausência de alguém nos ensina
a importância da presença.
A dor vai nos ensinar a ser fortes.
A mentira mostra o valor da verdade.
A covardia nos mostra o quanto perdemos
por não termos coragem de lutar.
A doença nos ensina a dar valor à vida.
E em tudo isso Deus está somente nos ensinando.