Covardia
Dificuldades aproximam ou afastam as pessoas. No caso de aproximação, seja sempre grato (a) à Deus, à vida, à família, aos amigos e aos que se aproximaram. Em caso de afastamentos, agradeça muito mais!
Uma madrugada como outra qualquer, afoguei-me em lágrimas, pensando sobre a vida e todos os meus conceitos...
O medo e o desespero tomaram conta da minha alma por horas, não encontrava saída para os meus pensamentos, nem conclusões concretas a respeito dos meus conceitos e preceitos, então peguei um papel e uma caneta, foram 6 folhas de sentimentos passados a limpo,na esperança de conseguir organiza-los,e deu certo,não achei explicação pra tudo o que sinto e penso,mas consegui acalmar a alma,consegui organizar meus pensamentos.
Ao final das seis folhas escrevi assim:
É bom desabafar, escrever é mais que uma simples terapia, é um encontro com a alma
É ouvi-la e passar para o papel o que ela grita, é buscar no seu íntimo, sentimentos escondidos.
São esses sentimentos escondidos que nos perturbam inconscientemente e conscientemente.
Sentimentos esses de covardia, fragilidade, mágoas, rancor...
Escrever pra mim é deixar de ser dominada por esses sentimentos e passar a administra-los de forma com que eles não venham a me autodestruir psicologicamente,
É dar conforto a alma, é a busca pela paz interior, pelo ponto de equilíbrio.
Ao final das minhas palavras e do meu desabafo literário, consigo sentir a minha alma mais leve, quem sabe até curada, mesmo que momentaneamente...
As lágrimas já não escorrem mais no rosto, e o sono já vem vindo...
A nossa capacidade de fazer justiça, de lutar pelo fim da corrupção, de brigarmos por igualdades de direitos... é tão grande, e tão invencível se juntos formos, que deveríamos lamentar profundamente por nossas constantes covardias, ao invés de nos orgulharmos de nossas pequenas vitórias.
Há dois tipos de paciência: a que é filha do medo e a que é filha do amor. A primeira, precisamos combater porque nos faz mal e alimenta em nós a covardia. A segunda, devemos alimentar porque nos faz exercitar a caridade para com o nosso semelhante.
Prefiro que as pessoas sejam falsas e inimigas na minha frente. Ser essas coisas pelas costas, além de mau caráter, aponta covardia.
Um estado de espírito muito perigoso pode surgir como resultado (...) do recuo: ceda o mais rápido possível, desista o mais rápido possível, paz e tranquilidade a qualquer custo.
[A União Soviética,] em tempos de paz, criou artificialmente uma fome, causando a morte de 6 milhões de pessoas na Ucrânia em 1932 e 1933. Eles morreram nos limites da Europa. E a Europa nem percebeu. O mundo nem percebeu...
O dia que os lobos Uivaram.
O lobo (mau) ele sempre precisou de muito pouco pra sobreviver.
Já a chapeuzinho, ela sempre quis ganhar fácil do pouco que o lobo conquistou na vida pra sobreviver.
E o nosso (estado) que é o caçador...
Esse sempre matará o lobo, para tirar o tão pouco que pertence a o lobo.
O (estado) caçador fará isso apenas para agradar a chapeuzinho vermelho que nada fez para conquistar nada na vida.
E após o (estado) caçador ter matado e tirado a pele e tudo mais do lobo, para beneficiar a chapeuzinho vermelho.
Logo seus irmãos lobos vendo a situação difícil que o lobo mau passou até ser morto pelo (estado) caçador.
Então Seus irmãos lobos percebendo que não depediam da chapeuzinho vermelho pra nada.
Seus irmãos lobos decidiram se tornarem lobos solitários.
E viveram felizes para sempre.
Já a chapeuzinho vermelho...
Quando chegou o inverno ela acabou falecendo de frio e inanição, e por ela não não ter força de vontade para conquistar nada.
E não ter mais o que tirar dos lobos que decidiram viverem sozinhos.
A chapeuzinho vermelho acabou sucumbindo e morrendo.
Eu não consigo aceitar a ideia de que a violência e o terrorismo sejam ainda instrumentos para que determinados grupos sejam escutados. Violência e terrorismo devem ser combatidos incisivamente e por duas razões bastante claras: trata-se de covardia inominável; e despreza a – suposta – inteligência humana para resolver as diferenças sem que haja derramamento de sangue.
A humildade é a coragem de reconhecer e enfrentar nossas fraquezas, enquanto a soberba revela a covardia de escondê-las.
Para mim, quem procura CULPADOS para tudo que lhe acontece de ruim certamente NÃO tem espelho em casa e não os procura, se esconde!
Fantasmas afogados
Fantasmas afogados não subirão a superfície.
Pois quando no leito, forjei sua prisão
Lançada no mar com suas amarras
Morreu orgulhosa com a faca na mão
O sangue inocente já foi derramado
Enquanto apanhava seus cacos no chão
O tempo implacável parou um instante
O mundo calou sua sinfonia
Ouviu-se batidas de um coração
Fugindo cansado dessa tirania
Tirando da lama a fera encharcada
Depois te devora, por pura ironia
Fantasmas afogados não subirão a superfície.
Palavras pronunciadas trarão o seu preço
Covardes fugirão do poder da verdade
Os frutos, plantados, terão endereço
O Sol raiará forte, mais uma vez
E vida trará justo recomeço
A História não perdoa os covardes e aos que ultrajem crianças.
Sidney Poeta Dos Sonhos
(Amante da Liberdade)
Você não se torna covarde quando perde uma batalha, mas quando não cuida em fazer bem aquilo que Deus deu em suas mãos
Um homem covarde termina os seus dias misturado aos ratos nos esgotos, lambendo o vômito dos bêbados e sentindo o odor dos excrementos de todos nós.
Sem querer
Senhor, em preces suplico:
Esquecer-te de mim,
Agora teu inimigo
Não desejo teu alento,
Todas as mulheres, eu sei,
Vieram a mim comprazimento
Minha ‘alma pulava,
Meu corpo cedia,
Minha mente enceguecia
Morei entre o puro e o impuro,
Repousei sobre livros no escuro
E matei todos os melhores que eu
De tantos sofrimentos,
Meu espírito padeceu,
Temi então, deixar esta vida,
Como quem nada viveu
Deixei todos os amores
Que geravam minhas dores
E, cansados, partiam,
Dissolvendo minhas noites
Senhor...
Frívola e gélida,
Minha ‘alma já não grita pelos cantos,
Depois de ressentimentos tantos
Se quiseres agora, me condene!
Minha alma jaz ruinosa
E qualquer paixão que adentre,
Será repudiada como leprosa
Por favor, Senhor,
Cuide dos corajosos do teu mundo,
Que em meio a escabrosidades
Encontram motivos para viver
Esquecer-te deste imundo,
Que em ato covarde quer falecer.