Covardia
Fantasmas afogados
Fantasmas afogados não subirão a superfície.
Pois quando no leito, forjei sua prisão
Lançada no mar com suas amarras
Morreu orgulhosa com a faca na mão
O sangue inocente já foi derramado
Enquanto apanhava seus cacos no chão
O tempo implacável parou um instante
O mundo calou sua sinfonia
Ouviu-se batidas de um coração
Fugindo cansado dessa tirania
Tirando da lama a fera encharcada
Depois te devora, por pura ironia
Fantasmas afogados não subirão a superfície.
Palavras pronunciadas trarão o seu preço
Covardes fugirão do poder da verdade
Os frutos, plantados, terão endereço
O Sol raiará forte, mais uma vez
E vida trará justo recomeço
A humildade é a coragem de reconhecer e enfrentar nossas fraquezas, enquanto a soberba revela a covardia de escondê-las.
Há dois tipos de paciência: a que é filha do medo e a que é filha do amor. A primeira, precisamos combater porque nos faz mal e alimenta em nós a covardia. A segunda, devemos alimentar porque nos faz exercitar a caridade para com o nosso semelhante.
Cálice
Hei -me aqui na penumbra da noite.
Nem sei que hora bate no relógio, se
Uma, duas, quatro ou três da madrugada.
Hei-me nesse canto, aqui, acolá
Me pondo da sala pro quarto a andar.
Do livro que tenho, de algumas linhas
Não pude passar.
Sento agora no velho sofá,
Cor de sangue, como as lágrimas que,
De quando em vez, não consigo segurar.
Já me arrasto de lá para cá, na lembrança
Da moça que sem pensar, pus-me a matar.
Bebi do cálice, das incertezas
E, ao mal dei lugar, delirei, a matei sem dó.
Não ouvi o seu chorar doído, como criança a clamar.
Sim, bebi do cálice maldito e comi da sopa do inimigo
Servida num prato de nó.
Fiquei gorda, empanturrada de insanas besteiras.
Fui um tolo, sem paz, um péssimo jogador.
Acreditei piamente que me traía, aquele amor.
Não vi a razão, encontrei na loucura,
Um lugar sem fronteira.
Ahh.. Como pude não ouvir aquele choro,
Como pude não pegar em sua mão,
Não olhar nos olhos dela,
Não cumprir o prometido?
Como pude dar lugar, ao medo, a ilusão?
Se era eu o homem em nossa cama,
Como poderia ela me afrontar, se
Tudo o que meus olhos pediam,
Era dela concordar.
Ainda vejo, aqui a mão sua, o seu esforço.
Na mesa do canto, no som da música a voar.
Nas marcas entranhadas no colchão, na pele,
Na alma, a sua ausência, lamentar, nas noites
De luar, quando a moça, corria para a janela
E ponhava a me chamar.
Olha a lua, é cheia, amor.. Que linda que está!
Não existe lua mais bonita que aquelas
Que ao seu lado pude apreciar.
Nem essa que a saudade, vem mostrar.
Se não me rasgasse inteira, o silêncio
Quando encontro seu olhar, algo divino, com ela teria pela vida toda, não posso negar!
Nessas horas o silêncio vem espicular,
Um pouco daquele jeito de olhar.
Será que ainda é de ódio, escarnio,
O desprezo que sublinhei,ou de desespero
Porque a golpei?
Foi no mesmo golpe de incertezas que, provei,
Esse gesto que no fundo matutei.
Ó que atimia, caí sobre essa madrugada!
Que quase sempre segue, além da alvorada.
Na falta da namorada, da mulher,
Que vinha desconfiada,um riso de criança
Me tirava e em nossa cama me abraçava.
Bebi da maldita, me arrependo!
Entreguei seu corpo em sua porta,
No final, da tardinha que sumia.
E sob a lua que ainda lumia
Me apartei dela que ia...
Daqueles dias que eramos dois sóis,
Dado a minha covardia,
Não guardo nem fotografia
Ó.. Quando a encontrarei,
Quando serei de novo um rei,
Uma rainha?
Não sei que hora bate no relógio,
Se uma, duas, quatro ou três,
Se é noite, se é dia.
Invento risos para fugir da agonia.
Se é uma, duas, quatro ou três, não sei.
Morrer não é o momento em que o coração deixa de bater, mas quando, mesmo enquanto ele bate, desistimos de viver!
A nossa capacidade de fazer justiça, de lutar pelo fim da corrupção, de brigarmos por igualdades de direitos... é tão grande, e tão invencível se juntos formos, que deveríamos lamentar profundamente por nossas constantes covardias, ao invés de nos orgulharmos de nossas pequenas vitórias.
[A União Soviética,] em tempos de paz, criou artificialmente uma fome, causando a morte de 6 milhões de pessoas na Ucrânia em 1932 e 1933. Eles morreram nos limites da Europa. E a Europa nem percebeu. O mundo nem percebeu...
Um estado de espírito muito perigoso pode surgir como resultado (...) do recuo: ceda o mais rápido possível, desista o mais rápido possível, paz e tranquilidade a qualquer custo.
Para mim, quem procura CULPADOS para tudo que lhe acontece de ruim certamente NÃO tem espelho em casa e não os procura, se esconde!
Dificuldades aproximam ou afastam as pessoas. No caso de aproximação, seja sempre grato (a) à Deus, à vida, à família, aos amigos e aos que se aproximaram. Em caso de afastamentos, agradeça muito mais!
Os covardes fragilizam as vidas das pessoas, deixando-as à deriva, quando eles mesmos serão atormentados, em tempo oportuno, pela sua própria covardia.
Quem põe os outros para brigar e não sai de perto sobra-lhe respingo de sangue e fezes. Aos que correm, a vergonha de ser descoberto para o escárnio por covardia.
Triste é vc pedir: Por fvor!!! Sofro de depressão! Respeite a minha dor!
Aí o outro confunde com fraqueza e em crescente covardia te leva a reagir. Enquanto o agredido é vc; todos ficam imóveis... quando vc reage; todos partem para a ação.
Será que não entendem que quem abre o coração; confessando a sua dor, pode estar morrendo Por dentro?
A pessoa que não Ama a Deus, também não ama a verdade. Acaba sendo falso, covarde e ardiloso. Se cerca de pessoas da mesma índole, que replicam o seu comportamento, não amando nem aos seus irmãos de sangue.
A coragem é a proteção do covarde. Gritam alto para camuflar a falta de ser, ser quem sempre sonharam em ser.
Se dizemos odiar a alguém, é porque na realidade, odiamos alguma coisa que ele faz que ainda faz parte de nós mesmos, porque se não fizesse parte das nossas falhas isso não nos diria nada, não nos perturbaria. Se eu digo odiar o covarde, é porque ainda a covardia em Mim, se odeio a fraqueza em alguém, é porque também sou fraca, e assim por diante, se tentarmos corrigir o que há de errado com nós mesmos antes de olhar o outro, na certa diremos: eu odeio isso ou aquilo muito menos.
A ingenuidade e a Conivência são as maiores causas da cegueira, sendo esta última, resultado da covardia ou da ganância, duas das maiores deficiências do ser humano.