Covardia
Ao menos escrevo
Continuo fria e dispersa. Colocara a culpa no medo, agora coloco na covardia. Nada se aproxima dos planos de menina, nem dos planos “menos menina”. E o que eu queria era ter palavras para mentir que estava vedada e não vi as coisas acontecem (nem vi a verdade contida nos meus anseios).
Desejava namorar alguém que me fizesse explodir de paixão (desatada em olhos alheios). Desejava ter ciúmes. Desejava morrer de ciúmes, sem bem conseguir dormir; pasmar de amor, sem conformismo e com ingenuidade; passar dia, noite, e madrugada com o pensamento preso, em horas soltas; roer as unhas de ansiedade para aquele alguém chegar, de ansiedade para saber se o futuro imitará o presente na sensação de que, todos os dias, a felicidade será buscada, ainda que dolorosamente. Desejava ser castigada pela força de vontade em não esmorecer.
Desejava imaginar coisas ridículas; não perder traços de ímpetos infantis enquanto (incomensuravelmente) apaixonada. Desejava dois minutos de apreciação, depois de horas de saudade.
Desejava, e desejava tanto. Mas não esperava que o desejo precisasse ser confeccionado com as minhas mãos.
Não esperava lágrimas de espera - de espera vazia (mesmo depois das lágrimas). Não esperava o costume dos meus olhos e o compensar do meu coração; que a mágoa viesse seca a ponto de ser narrada e escrita no papel, e que atribuiria a culpa do meu mau desempenho, frente ao que aspiro, a mim mesma!
Não esperava que minhas metas tornariam-se objeções vivas, vivas e latentes, racionais e distantes. São tão minhas as metas... Não porque são únicas, mas porque os sintomas, as reações que causam, são tão minhas!
O presente nada mais é que uma oportunidade de projetar o que há de vir. O presente que não é uma condição para o futuro, não é o meu tempo. É minha náusea.
Sinto-me livre, porque já vivi acorrentada à angústia de dizer - ainda angustio respostas pendentes com esforços que não bastaram para alcançar os desejos graves e intensos, sem repouso, sem ornamentos.
Esperava, pois não tivera hora marcada com os acontecimentos.
Agora é sim, ou não: Nada entre, nada mais.
A covardia do homem pode ser definida no ato do isolamento de si mesmo que gera a solidão e a falta de amor pelos que acreditam que você deva ser forte e potente para abrigar os frágeis.
E quando começa a se tornar importante, eu vou lá e estrago tudo propositalmente, por medo, covardia, mas proteção.
Quero o excesso, numa inevitável contradição evolutiva, ao invés da covardia das palavras entaladas... Ser calado é falta de ser!
Algumas pessoas apagam publicações, porque saõ covardes, e a covardia lhes impede de agir como adultas e falar o que pensam.
Dá-me o teu pior aos montes para que seja rápido e letal...a conta-gotas é covardia...cansei de me doer todos os dias.
A maior covardia de um ser humano é tentar diminuir o semelhante. Isso prova o quanto você é medíocre.
Covardia é ter medo de errar, acordar todos os dias sem nenhum arrependimento, você é humano arrisque, tente e se não der certo no porvir dará!
As vezes quando me escondo
não é covardia
Quando estou Chateado
Respondo em Ironia
Quando você me tenta
Aguente o "furacão"
Quando eu te observo discretamente
Algo em você me confunde
Quando você é amigo
Você ganhou um irmão
Quando você é inimigo
está na contra mão
Você se acha o melhor pela sua malicia
E sou "supremacia"
Dizer eu te amo, palavras insignificantes perante a covardia do semblante.Verdades nunca são ditas quando merecem ser ditas, há mentiras escondidas dentro de um coração fechado, cuja a chave está zangada demais para entender as necessidades de todas as palavras má ditas. Como a flor, o amor nasce, e como a flor, o amor pode morrer. O controle para a verdade está em cada um de nós. Não sob nossa autoridade, mas sim, sob nossa compreensão. Na realidade, o silencio permanece gritando, enquanto as palavras estão cada vez se distanciando da realidade do amor.
Nunca pensei em fazer parte da covardia alheia, gente sem coração, sem sentimentos que desistem e retrocedem mesmo quando não parecem, são fracos;