Covardia
Desistir fácil é covardia, insistir pra sempre é burrice. Sabedoria é encontrar o ponto de equilíbrio entre um e outro.
Covardia:
É amar quem não pode ser amado.
É desejar o que não pode ser seu.
É insistir em ter o que não se pode ter.
É viver de ilusões.
É fingir ter esperança.
É ter medo de desistir pelo que não vale a pena.
O pior de tudo é o medo a covardia, a vergonha de si mesmo por não tentar. Medo que paralisa,vergonha por ter falado bobagem e sinto que o tempo passa e percebo que o pior também é perceber que ele provavelmente nem lembra de mim ou talvez nunca tenha percebido que eu o olhava com tanto amor. O pior é a mente querer manter algo que no fundo sabemos que não somos correspondidos. O pior é saber que não senti algo tão forte por alguém assim antes e que provavelmente não sentirei por ninguém. Pior é saber que quando eu o via era como se fosse uma droga que me energizava, me alegrava, entusiasmava e agora tento tudo isso sem vê-lo e é muito dificil, mas eu tento. Pior é tentar viver normalmente como se nada tivesse acontecido, como se eu nao tivesse o conhecido, tenho que respirar fundo e tentar seguir deixando para trás a unica sensaçao que me fez sentir feliz, completa de alma e Espírito. Uma completude nunca antes sentida por mim.
Dualidade
Poesia e fraqueza
a primeira, o medo, a utopia
a outra, covardia
Ao medo, a minha estima
à covardia, antipatia
Obra poética divina
temor, fantasia
revelada na emblemática pintura
da Capela Sistina
à irreverência do grafite
não menos belo
não menos poesia
Caída no abismo, a fraqueza
o lado obscuro da dicotomia
o veneno? A covardia
ocultando a dor
realçada na pupila
picha, rasga, queima e ridiculariza
o medo, a poesia.
A covardia incutida em um povo, se torna a principal força dos corruptos, que usando de falácias e “coações”, intimidam e deixam pessoas em um estado de conformação assustadora. Não podemos deixar, que esta intimidação toma conta do nosso ser, fazemos parte de um povo inteligente e forte, basta que saiamos da inércia do comodismo, devemos participar de nossas vidas, não apenas viver... A filosofia de muitos “deixo a vida me levar”, sobre um pensamento falso que a vida é só dele, leva a um descompasso de uma nação toda.
Não há defeito maior em um ser humano do que a covardia. Entende-se por covardia a falta de coragem de admitir uma verdade... Covarde é todo aquele que usa o orgulho como escudo para defender-se de si mesmo e dos próprios sentimentos. É aquele que conquista o coração de uma pessoa sem ter a menor intenção de fazê-la feliz e para piorar ainda mais, a faz sofrer.
A maior covardia de um homem e despertar o amor de uma mulher, Querendo somente ir para a cama com ela, Sem ter a intenção de amá-la de verdade.
falar-te-ia se da minha boca houvesse ousadia
mas como ela não queria prefiro viver na
covardia
Só com um olhar
puseste-me eloquecer
com o teu gingar puseste-me
estremecer
Por algum instante pensei
que já iria mais morrer
Tanta alegria que o meu rosto
não conseguia conter nem esconder
Meus olhos denunciava
a minha boca almejava.
Foi assim que numa tarde amena
minha imaginação me falara...
Autor: Clever
A covardia é quase um paradoxo: uma pessoa covarde é capaz de coisas abomináveis, tanto por atitudes como por omissão.
O medo de se tornar ridículo as vezes faz toda praticidade um ato de covardia, mas a vontade de ser viver feliz te faz querer encarar a verdade, sendo ou não ridículo, para saber tenho que perguntar. de que adianta escrever no papel e não colocar em pratica, de que vale amar e não se declarar, passar uma vida sem saber a resposta tão simples: sim ou não.
"Eu, um admirador insatisfeito com os feitos de uma democracia bordada com uma covardia desassossegadora, desejo que os homens paguem pelos seus atos."
Talvez seja covardia, talvez seja coragem de desbravar. Talvez seja só ser diferente da maioria mesmo, mas a calmaria de todo dia não me convence, pois me parece muito mais um turbilhão engolido, disfarçado e sempre em ponto de ebulir.
Covardia silenciosa!!
O - “silencio sempre”-
é a síntese expressiva dos covardes !
É a busca do nada;
É obediência compulsiva,
Contagiante e perigosa
Dos eternos escravos
Do ócio,
Que vivem nas cabeças,
Sanguessugas que são,
Desprezíveis - merecem sê-los,
Por mim e por outros
poucos loucos que mendigam
Um pouco de vez
Para soltar a voz;
Um pedaço de papel
Para soltar o verbo;
Um pouco de ciência
Para filosofar;
Um pouco do nada
Para transformar em tudo,
E com esforço absurdo ,
Tentar desfazer um pouco
Do que os covardes fizeram
Ao silenciarem diante à nobreza,
À miséria política dos politiqueiros,
Do capitalismo exacerbado e covarde!
Quem sois vós - miseráveis que calam????
Um dia ouvirei vossos gemidos,
E da vossa silenciosa altivez, a penúria;
Uma canção de Beethoven e uma flâmula,
Acalentarão meus ouvidos!
Miseráveis! Vocês...
Calar-se-ão para sempre!
Apagar-se-ão de uma vez!