Cotidiano
DESCONTROLE REMOTO
Para que serve
o controle remoto,
se ao ligar a tevê
me desligo
e perco
o controle...
Corro de lá pra cá
e nada encontro
tudo me deixa
entediado...
Nenhum programa
nada que me faça
sentir interesse
pela vida...
e nem as imagens
uma a uma preparadas...
me inspira, me motiva
PARA:
Em entretenimentos
no embalo de aventuras,
dramas e encenações
mudar a minha história!
Perco o controle,
controle da tevê
e percorro canais
que me levam
a lugar nenhum...
Se a sua relação amorosa, cair numa rotina, não tenha isso como algo ruim e sim, algo maravilhoso. Essa é a maior prova que você faz parte verdadeiramente da vida de seu companheiro ou companheira. Um está fazendo parte do cotidiano do outro. Pois, a vida é uma rotina.
Você ai querendo ser igual aos outros, mas se perceber, os outros querem ser iguais a você, então mudar pra que?
E se através do meu trabalho eu te fizer sentir o AMOR, então eu terei minha conquista, porque é isso o que eu faço: Carrego amor no peito e distribuo.
Todo relacionamento deve se consolidar no diálogo, pois se não existe conversa desde o namoro, depois do casamento os dois serão apenas companheiros de quarto, que dividem a mesma cama.
Silencie o seu coração, para escutar o sussurro de DEUS. Pois até o barulho de nossos pensamentos atrapalha a voz dELE. E quando não o escutamos, a boca só vai dizer o que o coração estiver cheio.
Adormeço e acordo desesperado, são nesses momentos que estou desprotegido, ao adormecer sou despido de minha armadura, que me protegeu de todo o medo, angústia, dúvida e tristeza durante o dia, é nessa hora que meus demônios vêm me assombrar, ainda bem que toda noite tem o seu fim, preciso novamente da minha armadura....
Quando morre os nossos pais, somos órfãos.
Quando morre a(o) nossa(o) companheira(o), somos viúvo(a).
Mas quando morre um filho, nem nome tem.
Olho para as unhas grandes e pretas, dos pés, das mãos, jus ao corpo encardido, difícil acreditar em ser eu. Escurece, mas o tempo parece não existir. Perco-me nos cômodos, nas linhas do piso, no canto do sofá. Arrumo a casa para ela se desarrumar sozinha, pinto as paredes de laranja para vê-las desbotarem. No jornal ainda leio palavras cínicas, opiniões audíveis. Tenho sonho escorrido, tenho pouco desmotivo. Não me sinto louco, e se eu fosse um quem dera. Sala acolchoada, remédios e isolamento. Porém agora não é onde quero estar, pois estou na janela, o céu escurece, e encontro nesse ponto de vista a existência mais linda da vida, enquanto observo distante, você.