Cotidiano
É muito importante novas amizades em nosso cotidiano isso
so muda e acrescenta os nossos conceitos de vida.
“A maneira calma e tranquila de uma pessoa em seu cotidiano não mostra o que esta, num confronto de ideias, faz para defender seus pontos de vista. Pode aflorar sua agressividade. Quando isso ocorre o melhor a fazer é abortar a comunicação.”
E essa modernidade tecnológica tão presente em nossas vidas, em nosso cotidiano? Ela que 'substitui' a companhia da pessoa quando ligada na tomada; ela que representa alguém presente no quarto quando viramos para o lado à noite e estamos com a televisão ligada; ela que influi em nossas vontades e desejos através de 'novas notificações'; ela que transmite som, ilumina, entretém, distrai a hora e o momento que quisermos, mas não substitui a ternura que sentimos ao receber um abraço, ao afeto presente em sentirmos a presença de uma pessoa real por perto; ela que, a cada dia mais, toma controle das nossas vidas, mas não preenche o vazio de afagos que o ser humano sente; ela que nos deseja boa noite todos os dias, mas sem um beijo; ela que traduz sentimentos em bytes, palavras brotadas do coração em textos formados com certa apreensão... Digo isto como um refém da tecnologia que sou, mas não fechado totalmente à ela, e sim buscando uma trilha que me afaste da selva tecnológica que engole cada vez mais humanos.
O cotidiano é mais complexo quando o silêncio das madrugadas é meu fiel companheiro. Um labirinto mental sempre escuro, que para encontrar a luz é preciso uma espera longa e distorcida pelo nascer do sol. Nesse momento, corpo e mente estão debilitados e incapazes de me proporcionar um dia comum.
No cotidiano presenciamos conflitos provenientes da insegurança e do desconhecido que habitam no medo
Onde está a compaixão dos humanos?
Quem as levou do cotidiano?
Será que é tão insignificante se colocar no lugar do outro?
E se você fosse o mais fraco? Se soubesse que não pudesse se defender?
Mesmo sendo agredido e por não conseguir lutar ter que permanecer em silencio?
Você já pensou sobre isso?
Será que tudo realmente é risco? Porque agir assim?
É tempo de repensar nas ações, é tempo de humanizar nossos corações, para que tudo mude,
Porque se isso não acontecer, no futuro poderá ser seu filho ou neto que poderá ser mais fraco, e ser assassinado pela falta de compaixão.
Pense bem nisso! Passe bons valores a quem puder, porque o retorno sempre virá em qualquer das circunstancias.
O que é a realidade?
Realidade é apenas o que interpretamos como sendo nosso cotidiano, mas a realidade vai muito além do que conhecemos.
*Linguagem
A aplicação em certos setores do cotidiano que revela algumas peripécias ou, conforme a sociabilidade e dádiva, uma conduta geral:
O que seria apenas um "problema" de localização ou posicionamento, mostra uma infeliz REVELAÇÂO do que seria um resquício da vida em sociedade.
- Ele é um assassino, mas AJUDA muita gente...
(É de uma notável e macabra mesquinhez.)
-Ele ajuda muita gente, mas é um ASSASSINO !
( é uma notória revelação de um aspecto real, baseada no espanto e impotência.)
Afinal, o que fazer? Pense um pouco: se fosse tão óbvio, não haveria tanto engano e tanto engodo...
Hoje decide desatar alguns nós que entrelaçavam o meu cotidiano, dei um basta e sem especulações,pus um fim no que me transtornava. Foi justamente num momento sem pensar e no impulso que fiz tudo corretamente.
As experiências da vida, são bagagens do cotidiano e aprendizados que me torna experiente e resistente!
A traição está aí em nosso cotidiano e o mais perfeito é saber que ela se acaba em poucos minutos de prazer e amor, e, que depois dura para toda vida, ninguém resiste ao nosso sabor. E a vingança do traidor? só é preciso colocá-lo ao lado esquerdo do coração
As decisões fazem parte do nosso cotidiano ,muitas vezes decidimos sob pressão, já em outras ,temos todo o tempo do mundo para fazermos nossas escolhas, em resumo, para que possamos tomar sempre as melhores decisões é preciso que estejamos sempre um passo a frente delas .
A era digital trouxe inúmeras comodidades para o nosso cotidiano, mas muitos ainda não estão prontos para essa transformação e acabam evidenciando sua falta de conhecimento, tornando-se figuras cômicas. Mesmo assim, acreditam que são celebridades de fato.
Não entendo o ser humano que não vê a beleza no cotidiano. Vive reclamando constantemente, não está vivente só vegetando.
“Transformar o cotidiano em algo extraordinário é virtude de quem se reinventa todos os dias, mesmo sob o peso da rotina.”
“O ciclo do cotidiano como vertigem ontológica”
— por Leonardo Azevedo
O verdadeiro peso da existência não reside na finitude biológica da morte, mas na consciência da repetição. É na experiência reiterada do viver, na mecânica dos gestos diários, que se inscreve o esgotamento do sentido. O despertar para mais um dia não é, em si, um ato de esperança, mas um reinício automático de um roteiro previamente ensaiado: as mesmas perguntas sem resposta, os mesmos rostos carregando máscaras, os mesmos vazios preenchidos por estímulos descartáveis. Este não é apenas o drama do tédio — é a constatação de que a vida, em sua forma bruta, oferece pouco além da permanência do esforço.
Há um tipo de horror silencioso que emerge quando se percebe que a mudança é, na maioria das vezes, cosmética. Que os sistemas se retroalimentam para manter a ilusão de movimento, enquanto o indivíduo permanece paralisado no centro da engrenagem. Não é a morte que assusta, mas a vida que se perpetua sem ruptura, sem catástrofe redentora, sem clímax ou epifania. A angústia contemporânea não nasce da falta de sentido, mas da multiplicação de sentidos voláteis que não se enraízam — como ecos dispersos que não encontram corpo para habitar.
Esse medo da vida não é covardia. É lucidez. Uma lucidez que reconhece que a consciência é, em si, uma maldição e um privilégio. Pois ver com nitidez a própria prisão não garante a libertação, mas inaugura a tragédia do saber impotente. E ainda assim, paradoxalmente, é nessa consciência do absurdo que se pode vislumbrar uma rebelião: a escolha de resistir, não porque há um sentido último, mas porque há dignidade no ato de continuar, mesmo sabendo que a rotina pode não cessar — e que a liberdade talvez não seja romper o ciclo, mas encará-lo de frente, sem se anestesiar.
“O cotidiano, em sua aparência inofensiva, às vezes revela o vazio da repetição e desperta em nós a fome por algo que nos faça sentir vivos.”
Com toda essa onda de violência e insegurança que hoje integra nosso cotidiano, percebo vários dos meus amigos que passaram a ter medo de sair de casa ou ir a todos os lugares que gostariam. Como eles, eu também sinto muitos desses medos. Mas tem um em especial que me assusta mais do que todos: é o de que eles se tornem maiores do que minha vontade de sentir a vida, e então os desafio aproveitando-a tanto quanto possa.
