Cotidiano
Às vezes esquecemos, ou não damos o devido valor às pequenas coisas no nosso cotidiano, sendo que, por menores que sejam, fazem parte de nossa história e estão impregnadas de significado.
A poesia existe em nós, aprisionada aos grilhões do cotidiano que nos obriga a viver sob a pressa da busca pela própria subsistência!
A Dama Borralheira e seu Cavalheiro com Doutorado
No reino do cotidiano, um brilho se faz.
Ela, de graça simples, a vida transforma em paz.
Ele, erudito de títulos, na sabedoria um mar.
Destinos tecem encontros, um baile a celebrar.
O choque do simples com o saber, causa alvoroço.
Uma dança inesperada, no compasso do amor solto.
Do silêncio das bibliotecas aos ecos das ruelas,
Se encontram almas, em linguagens tão singelas.
A simplicidade dela, um vislumbre de pura beleza.
O saber dele, uma fortaleza de sutil leveza.
Em um vórtice de mundos, tão ávidos e distintos,
Se entrelaçam desejos, em sonhos tão limpidos.
O amor, oh sublimidade, desfaz qualquer barreira,
Transcende diferenças, na dança, a vida inteira.
Quando estamos inseridos no processo, é cabível buscarmos experiências e renovo cotidiano para capacitação das aprendizagens que teremos que levar adiante.
"Suportar críticas deve fazer parte do nosso cotidiano. Aceitar, se estamos errados, demonstra sensatez e maturidade da nossa parte e colabora para crescermos na vida"
Meu vício em andar de skate se tornou tão cotidiano, tão meu presente e futuro, que mesmo assim tenho medo de me machucar tão feio, que não vou andar de skate nunca mais.
O Sucesso é transformar Impossível em Difícil, Difícil em Fácil, e o Fácil parte do Cotidiano,ou seja, é o Hábito de trazer à Realidade o que era dito Impossível.
O cotidiano não é repetitivo; é você quem escolhe como vê e vive cada dia. Todos os dias são novas oportunidades para sermos felizes.
A perfeição se esconde nas experiências interpoladas do cotidiano. Ela está inserida de forma sutil nas situações da vida, agindo como um elemento intrínseco que pode ser descoberto por quem está atento e disposto a enxergar além do óbvio.
Prestar atenção nos detalhes do cotidiano é essencial. Ao invés de criticar, valorize os gestos de amor e cuidado de quem vive com você. A casa só funciona bem quando todos somam seus esforços em prol do bem comum.
Nosso cotidiano é baseado em nossos pensamentos;
Nós vivemos na forma dos nossos pensamentos;
Estamos sendo controlados por nossos pensamentos;
Mas podemos mudar isso com nossos pensamentos.
Uma marca forte é aquela que consegue fazer parte do cotidiano das pessoas sem que elas se deem conta disso.
Bloquear uma amizade virtual é fácil e rápido, mas romper uma amizade real, construída no cotidiano, é um desafio profundo e emocional.
O PIOR DOS PATRÕES:
Em nosso cotidiano a busca pelo sucesso, pela Ascensão pessoa, é bastante nutrida, quando começamos nos entender de gente, logo deixamos aflorar o sentimento de ambição na busca de um bom emprego e sucesso profissional, e ao almejarmos tal objetivo, na qualidade de seres humanos, nunca estaremos realizados, sempre ambicionamos voos maiores, assim sendo, não poderia ser diferente com o nosso protagonista.
Que ainda garoto, começou trabalhar, o salario, nossa, quase simbólico, porém necessário para suprir suas necessidades de adolescente, cinema, barzinho, chocolates e etc. Era um pouco escravo, más quando não queria ir, pronto, não havia muita responsabilidade, patrão não metia medo, a liberdade era o foco, seu porto seguro.
Já crescido, bom, legalmente reconhecido como legitimo trabalhador, ainda assim, seu patrão não podia de direito escraviza-lo, protegido pela lei, mesmo que de maneira opaca, contudo tinha direitos às férias, fins de semana com a família, assistência médica, sem contar os vários feriados anuais, bem como direitos adquiridos como sendo: 13º salário, terço de férias, salário família, etecetera e tal.
Depois de crescido físico e financeiramente, não mais era um reles empregado e, sim, um bem sucedido empregador, pasmem começava conhecer o pior patrão que podia conhecer, deveras, não lhe dava direito às férias, décimo terceiro, nem pensar, não podia mais adoecer, tampouco viajar nos fins de semana, nunca mais teve o prazer de dirigir seu possante, família, agora era segundo plano, seus sonos e sonhos, se perderam na solidão da noite, mora hoje em um avião, sua pátria é o mundo, o paladar estrangeiro, seu mundo restrito e ilusório.
Enquanto descobria, que somos os nossos piores patrões perdia-se no mundo nefasto do fugaz poder material, que aprisiona a alma e o corpo físico numa irreal sensação de felicidade...
CRÔNICA AO COTIDIANO:
Há momentos que pensamos em um só instante Pluft... Jogar tudo para o alto e desaparecer... Evaporar em brumas e só!
Você ainda não se sentiu assim? Como se estivesse dentro de um quarto fechado sem entrada nem saído? Como uma roupa justa, justíssima, sob sol a pino. Feito uma gravata sufocando-lhe a respiração?
Quiçá o sapato mutilando seu quinto dedo.
É certo dizer que assim nosso mundo desaba sobre nossas cabeças deixando transparecer não ter fim todo esse sofrimento que sucumbe nosso bom humor em um contexto que propõe empatia.
Ah! Você não se liga? Ou nunca vivenciou?
Certamente és o pensamento de que as estações são mutáveis. De maneira seleta e glamurosa. Ah! Como é assustador esse nosso momento de ausência.
Ora! Quem nunca viveu esse tédio e suas maluquices em seu cotidiano de outrora?
Então, mirem-se nas Marias/Marias – Fateiras do nosso sobrevivente Araçagi que nas tardes de sexta-feira cantarolavam em suas margens enquanto lavavam seus “fatos” vendidos no dia seguinte na feira livre da “Esperança”.
Tais quais as lavandeiras do romântico Tejo, do imortal poeta português Fernando Pessoa que também foram vítimas dessa famigerada pantera austera.
Não obstante, só depois de crescidos convivemos com esse mal.
Todavia, só há um lenitivo para a cura desse Mal Agouro que assola a humanidade. Renascer... Deveras renascer.
Será? Ou quem sabe se espelhar nas Marias/Marias do Araçagi ou nas lavandeiras do Téjo que além de lavarem seus “Fatos”, deixavam fluir naquelas águas correntes seus tédios para aflorar a vida.