Cotidiano
Preciso inventar meu cotidiano diariamente, para não enlouquecer, para acreditar em qualquer coisa além disso tudo. Preciso inventar meu cotidiano diariamente para que pássaros se enraízem na terra e homens descubram que o amor é aquele que cega por excesso de luz. Preciso inventar meu cotidiano diariamente para criar um antídoto imediato para essa morte constante de tudo.
Quando inserimos a disciplina no nosso cotidiano, o tempo se apresenta como nosso servo, nos permitindo que as realizações de nossas vidas aconteçam naturalmente.
" EU...ME SINTO DE UMA FORMA INDESCRITIVELMENTE
LINDA...APESAR DOS PROBLEMAS DE UM COTIDIANO QUE ESTOU VIVENDO E AS DESVENTURAS DAS SOBRAS DO MEU PASSADO,ONDE COMETÍ PECADOS...SINTO A PAZ DE JESUS,ACENDER DENTRO DE MIM UMA LUZ,E APAGAR AS MINHAS DORES,E ENCHENDO DE PAZ E DE FLORES...O CAMINHO QUE ESTOU SEGUINDO...OBRIGADO SENHOR,POR TRANSFORMAR A FEIURA DO MEU MUNDO,EM UM RESPLENDOR TÃO LINDO "...
A imaturidade já faz parte do cotidiano. Acostumar-nos com isso já aparenta ser uma consequência. Trágico, mas a sociedade já está saturada com a infantilidade dos ''fodões'' parados no tempo.
Mas vamos nos abster, claro, mesmo sabendo que muitos tentam e fracassam.
É uma pena, seremos lembrados como a geração vilã do desenvolvimento intelectual.
O automatismo cotidiano reivindica, muitas vezes, autonomia nas escolhas e o desprendimento do que é passageiro. Selecionando itens significantes do acervo pessoal. Policiando-se nesses aspectos, resguarda-se dos sentimentos fragmentados.
Escrever, para mim, é procurar o incomum no comum cotidiano.(Walter Sasso)(http://lapsoevirgula.blogspot.com)
Hoje decide desatar alguns nós que entrelaçavam o meu cotidiano, dei um basta e sem especulações,pus um fim no que me transtornava. Foi justamente num momento sem pensar e no impulso que fiz tudo corretamente.
Na cidade grande
Completo a legião anônima
Dos renascidos para o cotidiano,
Caminho sob sombras de arranha-céus,
E apoiada nos pilares da tarde
Sinto a metrópole despertando
Para as loucuras noturnas.
Á lua espia a cidade
E sob nuvem negra desaparece.
Meu coração é um vulcão de revolta
No burburinho infernal.
Em vão eu clamo a paz noturna
O silêncio das coisas adormecidas.
Em vão eu sonho rosas
Acontecendo nas praças
Da cidade desumana e desvairada.
Na noite em luz
Dentro da paisagem de concreto
Sou apenas uma solitária.
Tudo se desvia para o desdém, o cotidiano aliado a grosseria quer destruir o que me tornei. Aquele lugarzinho escondido do medo, não é mais páreo para tamanha figuração. Amar o tempo todo é tão cansativo, porém bonito. Ah, você que é bonito. Me diz o que eu não daria para cansar de você? Lendo as cartas que você jamais mandou, eu entendo que as palavras ternas são só minhas. Esse nada, vai sempre me assombrar...
Mesmo que encontremos diversas situações indesejadas em nosso cotidiano, nunca encontramos em tais fatos motivos para o abatimento, mas sim fatos índices a se auxiliar um bom manuseio ao manual da vida.
O mundo inteiro contem belezas e bondades extraordinárias. Os detalhes mais ínfimos do cotidiano, a mais modesta simplicidade, a pobreza mesmo, tem um significado, a vida bendita e esplêndiada. Os pássaros, as nuvens, o sol, as pessoas, todos indivisíveis.
Ocupe sua mente com algo totalmente estranho ao seu cotidiano. Você vai ver como as misérias interiores se dissipam...
Eu odeio tornar cotidiano em mim esses sentimentos Banais, e por mais que me frustrasse como individuo eu os deixei entrar
Sem nenhuma cerimônia, habitando a caixa e a ocupando
Sufocando as regalias que me propus a ter das quais amar ficava em ultimo lugar
Para de propósito não ter a dor como aliada, mas já agora ela é intima
Se de certo comanda minhas duas mãos que enfraquecem o pincel e torna fraco o que havia a lhe dizer.
Foge de controle as minhas palavras e quando a mim voltam, se tornam essa rasura de dor
Essa fraca carta de amor.
"Meu coração é como um jarro cheio de cascalhos de cotidiano, sempre haverá espaço para pedriscos de sonhos. Quando parecer que não cabe mais nada, coloco mais um bom punhado de areia fininha de esperança. E se as pessoas pensarem que não há mais espaço em mim, surpreendo-as enchedo-me com uma boa quantidade de água da vida..."