Cotidiano
O que é a realidade?
Realidade é apenas o que interpretamos como sendo nosso cotidiano, mas a realidade vai muito além do que conhecemos.
Dubiedade faz parte do cotidiano das pessoas que necessitam
mostrar que estão acima do bem e do mal e tiram algum proveito disso.
O papo de 2 andorinhas
Suspensas no fio, olham o cotidiano
se limpam, se coçam e cantam
como se conversarsem, bem alegres
e cocam. Limpam e gorgeião
Lá em baixo as músicas, pessoas,
elas voam, voam , planam e
voltam com mais assuntos, gracejos
e
assim estão elas
os fios altos são espaço vip
só elas, os passarinhos podem
são chiques, veêm do alto
tudo, tudo com excelencia..........
Analisar o detalhe é mais perigoso que o cotidiano, pois as atitudes cotidianas são faceis de calcular e premeditar, porem as entrelinhas lhe mostrarão coisas que tu jamais gostaria de sabe-las....
Eu analiso a vida e o nosso cotidiano, de um modo geral, tão simples, mais tão simples, que fica até complicado de explicar.....
Poetas visão a vida e o amor , colocando suas palavras em perfeita harmonia com o cotidiano , eu não sou um poeta , tou longe disso , se Deus me der mais 40 ou 50 anos talvez eu seja considerado assim , acho que sou novo demais preciso de mais experiencia de vida .
Cotidiano
Você colore a minha casa
dá vida às paredes estagnadas
os cômodos ganham movimento
feliz sou eu que presencio esse momento
mas também não devia ter energia?
Mas eu gostaria de ter energia
Para compor esse cenário
e seguir com a vida sorridente.
Para Sidclei Queiroga
Preciso inventar meu cotidiano diariamente, para não enlouquecer, para acreditar em qualquer coisa além disso tudo. Preciso inventar meu cotidiano diariamente para que pássaros se enraízem na terra e homens descubram que o amor é aquele que cega por excesso de luz. Preciso inventar meu cotidiano diariamente para criar um antídoto imediato para essa morte constante de tudo.
O automatismo cotidiano reivindica, muitas vezes, autonomia nas escolhas e o desprendimento do que é passageiro. Selecionando itens significantes do acervo pessoal. Policiando-se nesses aspectos, resguarda-se dos sentimentos fragmentados.
Escrever, para mim, é procurar o incomum no comum cotidiano.(Walter Sasso)(http://lapsoevirgula.blogspot.com)
Hoje decide desatar alguns nós que entrelaçavam o meu cotidiano, dei um basta e sem especulações,pus um fim no que me transtornava. Foi justamente num momento sem pensar e no impulso que fiz tudo corretamente.
“Triste cotidiano”
O desejo ardente e febril de ser notado por alguém chega a ser um drama de nosso dia a dia.
Pessoas comuns em disputa por uma atenção momentânea, um pedido de socorro para ser notado; uma questão de vida ou morte.
Expomos nossas vidas de maneira inoportuna e desesperada, nossos íntimos segredos falados aos quatro ventos, às vezes dizemos isto e nunca somos percebidos, mas a necessidade desta exposição infundada é maior e não tem preço.
Criamos crianças deseducadas pelos próprios pais, criamos também heróis de botequins; aquele que fala para mais se torna um deus ou coisa assim.
A futilidade se tornou nosso lema, é preferível ser um idiota com a cara enlameada por três segundos na televisão do que ser lembrado por um fato notável que não te levará ao ridículo.
Todos os dias e todas as noites erigimos seres patéticos e damos destaque à seus atos pueris,esta é a nossa necessidade,não importa se a fome assola ou o desemprego se mostra ali,a sobra que temos já satisfaz.
O que queremos é um medíocre barato em nossa televisão paga a duras prestações, assim o assunto em debate está preparado para o outro dia.
Nossa vida é falar da vida alheia, indignar-se com um fato marcante, já torcendo por outro ser ainda mais impactante.
Hoje em dia a desgraça é tratada tal qual um romance e nós; os imbecis tolerantes sem opinião reclusos na nossa estúpida capacidade inoperante.
Assinado por mais um grande Idiota
Tem Coragem
Nas contingências afligentes do cotidiano e ao largo das horas que parecem estacionadas sob a injunção de dores íntimas, extenuantes, que se prolongam, não te deixes estremunhar, nem te arrebentes em blasfêmias alucinadas, com que mais complicarás a situação.
Tempestade alguma, devastadora quão demorada, que não cesse.
Alegria nenhuma, repletada de bênçãos e glórias, que se não acabe.
A saúde perfeita passa; a juventude louçã desaparece; o sorriso largo termina; a algaravia de festa silencia...
Da mesma forma, o aguilhão do infortúnio se arrebenta; a enfermidade se extingue; a miséria muda de lugar; a morte abre as portas da vida em triunfo...
Tudo quanto sucede ao homem constitui-lhe precioso acervo, que o acompanhará na condição de tesouro que poderá investir, conforme as circunstâncias que lhe cumpre enfrentar, ao processo da evolução.
Os que aspiram a fortunas alegam, intimamente, que se as possuíssem mudariam a situação dos que sofrem escassez. No entanto, os grandes magnatas que açambarcam o poder e usufruem da abundância, alucinam-se com os bens, enregelando os sentimentos em relação ao próximo...
Quantos anelam pela saúde, afirmam, no silêncio do coração, as disposições de aplicá-la a benefício geral. Não obstante, os que a desfrutam, quase sempre malbaratam-na nos excessos e leviandades com que a comprometem, desastrados...
O bem deve ser feito como e onde cada qual se encontre.
Em razão disso, as situações e acontecimentos de que se não é responsável, no momento, devem ser enfrentados com serenidade e moderação de atos, por fazerem parte do contexto da vida, a que cada criatura se vincula.
A vida são o conteúdo superior que dela se deve extrair e a forma levada com que se pode retirar-lhe os benefícios.
Um dia sucede o outro, conduzindo as experiências de que se reveste, formando um todo de valores, que programam as futuras injunções para o ser.
Recorre, as situações diversas, aos recursos positivos de que dispões, e aguarda os resultados desse atitude.
Jesus é sempre o exemplo.
Poderia haver liberado todos os enfermos que encontrou pela senda; mas não o fez.
Se quisesse, teria modificado as ocorrências infelizes, que o levaram às supremas humilhações e à cruz; todavia, sequer o intentou.
Conferiria fortuna à pobreza, à mole esfaimada que O buscava, continuamente; todavia, não se preocupou com essa alternativa.
Elegeria para o Seu labor somente homens que O compreendessem e Lhe fossem fiéis, sem temores, nem fraquezas; porém optou pelo grupo de que se cercou.
Modificaria as estruturas sociais e culturais da Sua época; sem embargo, viveu-a em toda a plenitude, demonstrando a importância primacial da experiência interior e não dos valores externos, transitórios.
Apresentar-se-ia em triunfo social, submetendo o reizete que Lhe decidiu a sorte; apesar disso, facultou-se viver sob as condições do momento em plena aridez de sentimentos e escassez de amor entre as criaturas...
Jesus, no entanto, conhecia as razões fundamentais de todos os problemas humanos e a metodologia lenta da evolução; identificava que a emulação pela dor é mais significativa e escutada do que a do amor, sempre preterido; sabia do valor das conquistas superiores do Espírito, em detrimentos das falazes aquisições que se deterioram no túmulo e dissociam os tesouros da alma.
Tem, portanto, coragem e faze como Ele, ante dificuldades e problemas que passarão, armando-te hoje de esperança para o teu amanhã venturoso.
Normalidade da vida da gente
faz da gente prisioneiro do cotidiano
e do cotidiano se faz tédio
o tédio que estraga a vontade
encerra os olhos
cala a língua
Normalidade que afeta o paladar
inodora o cheiro.... emudece palavras
Normalidade que sofre
quer se rasgar as roupas
desnudar pensamentos
e inibi-se a alma
fecha-se janelas
e do outro lado continua-se andando
continua-se falando
erra-se no seguinte da vontade
a ação encerra
fecha as portas da normalidade
onde sente-se só
desamparo em meio as vírgulas
em meio aos pontos finais
a ação é o próprio desfecho
nos pontos finais do dia a dia
Renata Nunes
02 de outubro de 2007
A medida que seu nervosismo faz parte do seu cotidiano, o seu cotidiano faz parte do seu nervosismo.