Costumes e Cultura

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⁠Meu Brasil de Orixás

Levanta poeira
Gira roda gira,
Gira roda baiana
Verde e branco na avenida.

Vem meu amor,
Esse enredo é todo presente.
Os deuses ficam contentes
Com esse luau de esplendor.

Todos os diabos estão soltos,
Loucura é sinônimo de paixão,
Nanã é deusa da chuva,
Xangô é deus do trovão.

Omulu, o rei dos cemitérios
É a força da transformação,
Dono da vida e da morte
Me dê paz nesta vida de ilusão.

Quero ter o seu amor,
A magia começou.
No terreiro sou a gira,
Sou a raça multicor.

A caça é o vício de Oxossi,
É deus dos caçadores,
Protege a natureza generosa,
Aumenta a fartura de amores.

E por falar em amores,
Iansã se apaixonou por Xangô.
Sensualíssima e fogosa,
É tormento na avenida, Vem Quem Quer!

Vem quem quer meu pai Obá,
Vem girar ô mãe Nagô,
Quero ver você suar
Esse corpo de Oxalá.

⁠A questão de saber se a paz mundial será possível, só pode ser respondida por alguém familiarizado com a história mundial. Estar familiarizado com a história mundial significa, no entanto, conhecer os seres humanos como eles foram e sempre serão. Há uma grande diferença, que a maioria das pessoas nunca compreenderá, entre ver a história do futuro como ela será e como gostaríamos que fosse. A paz é um desejo, a guerra é um fato; e a história nunca deu atenção aos desejos e ideais humanos.

⁠Hoje, a dominação se perpetua e se estende não apenas através da tecnologia, mas como tecnologia, e esta garante a grande legitimação do crescente poder político que absorve todas as esferas da cultura.

⁠Criamos uma geração global de pessoas que crescem dentro de um contexto em que o significado de comunicação e o significado de cultura estão atrelados à manipulação.

Em nome da folha

Nenhuma folha vive sem raiz, quando ela se solta da árvore achando que vai ser livre, ela voa e a cada vôo apodrece ainda mais, seja livre, mas jamais esqueça de fincar raízes A'Kawaza

Um país que taxa livros e isenta arma de fogo está fadado a falência cultural

A arte por liberdade tem sempre o papel fundamental de dialogar na contemporaneidade com o tudo aquilo que a sociedade publica e privada sabe, percebe, silencia, se acovarda e não diz.

Haverá um dia que uma santa padroeira do Brasil, na maior população católica do mundo , será negra por etnia e vida, não mais uma imagem da virgem branca escurecida pelo agir do tempo que esteve em esquecimento, perdida e submersa. Afinal com o avançar dos anos, o próprio povo vai aprender que somos todos bem mais amulatados, pardos e negros, do que brancos.

Para que tenhamos grandes chances de que o nosso relacionamento amoroso com o outro dê certo, temos que, antes de tudo, aprendermos a ter uma saudável relação amorosa conosco mesmos.

Nada na verdadeira soberania de uma nação livre, justifica a perversa politica publica da desigualdade, da mais ignorância e da deseducação.

Parece ter o ser humano um prazer mórbido em saber das desgraças dos demais e em destacar seus erros, sendo que a preocupação maior nem sempre é a de ajudar, mas de se sentir superior aos outros ou desviar a atenção de seis próprios defeitos e frustrações.

O que de fato difere as pessoas, ser ou não humildes, são seus atos e atitudes e não palavras.

Quem tem fome de saber come com os olhos, devora livros, quer aprender.

Nenhuma revelação anunciada por muitos povos está inteiramente condenada ao desaparecimento.

⁠O mais curioso dentro da atual pandemia mundial são os novos hábitos ocidentais adquiridos, já praticados de forma tradicional pelos orientais a muitos anos. Como o uso de mascaras em publico diante de uma doença. Os sapatos deixados na entrada da casa. O cumprimento por reverencia sem qualquer contato físico. O uso de toalhas quentes esterilizadas durante as refeiçoes. Agora uma pergunta que não quer se calar, uma simples coincidência ou uma adequação da cultura oriental para o mundo inteiro,
nestes novos tempos.

⁠Onde macaco veleja, tucano não mergulha.

⁠Duas ou mais laranjas podres não podem ser mais importantes do que todo um pé de laranja.

⁠A boa loucura é aquela que tempera nossa lucidez e sensatez todos os dias.

⁠⁠Não morre quem não viaja, morre a cada dia um pouco quem não ama o lugar que está.

⁠Devemos aprender a amar os diferentes pois uma centelha do grande arco íris da vida, colori de forma nova a alma da gente.