Frases sobre corvos

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⁠⁠Convide os corvos para a sua festa, pós eles são os únicos que respeitam a paz dos Defuntos.

Inserida por GigueiraPoesias

Corvos

Corvos pairam sobre a minha cabeça
Eles crocitam, crocitam e crocitam
Uns altos, outros baixos
Mas eu escuto, todos
Os mais nutridos pousam sobre a minha cabeça
Repousando das suas longas jornadas
Das suas constantes disputas
Uns não são nada amigáveis
Até chegam a me beliscarem
Outros são mais ousados tentando fazerem seus ninhos
E eu, é claro, os espanto
Mas nenhum deles vão embora
Exceto um
E eu o vejo, como nenhum outro
Ele é distinguível mesmo distante
E eu também vejo que [...]
Eu sou aquele corvo voando para longe

Eu tenho um espantalho
todo feito com casca de alho
para espantar vampiros
e corvos ordinários.

Obscuro

“Soltaram os corvos
Meu tempo chegou,
Ao fim....

Vejo seus olhos flamejantes
Chamando-me para a escuridão
Eles sussurram, ”junte-se a nós”

Em noites sem descanso
Eu caminhei só.
Sementes foram deixadas,
A visão que foi plantada
Já me mostra o sangue
Escorrendo nas calhas

Todos os meus dias de sol
Voltaram-se para a escuridão.”

Normalmente feios
Ate os corvos ficam belos
Na manha de neve

O livro

Era um sonho? Eram lobos, grilos, corvos, tartarugas, raposões, bichas de sete cabeças, unicórnios e dragões, dromedários e chacais e outros bichos que tais. Eram fadas, bruxas, príncipes, ogres, fantasmas, meninos, labirintos e palácios, minas, grutas e florestas. Eram ilhas e desertos, cidades do faroeste, gelos eternos e selvas e pirâmides do Egipto. Mas também havia escolas, casas ricas, bairros pobres, esquadras, polícias, ladrões e gente de muitas nações. Viajei em aviões, navios e foguetões, em botas de sete léguas e tapetes voadores. Naveguei em caravelas, desenterrei um tesouro, naufraguei nos mares do sul, vi escravos agrilhoados, lutei com piratas, vilões entre pragas, maldições. Vi o Pinóquio e a Alice, o Polegarzinho, o Ulisses, o Simbad e o Ali Babá, Cinderela, Peter Pan, Iracema e Iratan, o lindo Palhaço Verde, a gorda Dona Redonda, e a fina Salta-Pocinhas. Vi a Emília e o Visconde, Dona Benta, Narizinho, Capuchinho e a avozinha, o Tom Sawyer, o Jim Hawkins e a muleta de John Silver Quando o sonho terminou e as pálpebras abri, tinha ao meu lado uma estante com todos os livros que li.

NASCENTE

Nem tudo é límpido e belo como nascente, algo precisa morrer para alimentar os corvos.
Se não nossa dor, o corpo que reveste nossas virtudes.

Quem prepara para os corvos o seu alimento, quando os seus filhotes gritam a Deus, e andam vagueando, por não terem o que comer?
Jó 38
Deus se preocupa com os filhotes dos corvos, você acha mesmo que Ele não te vê?
...Não tendes vós muito mais valor do que elas?

Jamais se deixe abater pelas palavras de crítica e oposição. Fuja de abutres e corvos e de gente pessimista.

Junior Rostirola
Café com Deus Pai. São Paulo: Vida, 2023.

_Corvos ecoam sem destino...
seu olhar ressurge,
na imensidão luzes que cegam
ao mesmo tempo dão vida aos sonhos,
bem querer nos dias que chovem
teu amor é aurora que se denota
em teu algoz meramente no terror da morte,
te amo mesmo que a eternidade seja única,
na esperança de sonho profundo
que até o esquecimento...
seja apenas um pingo no oceano,
a impressão é retrato do sentimento profundo.

Inserida por celsonadilo

linda madrugada
o canto de corvos
a agraciam alma,
e devolve a vida alma perdida,
ate alma tenha um descanso...
vida será em plena luz que acarreta
o coração que queima com espírito vendido
por lamurias dessa vida.

Inserida por celsonadilo

Pequeno baile de corvos:

Preso em corpo humano sinto meu peito gritar.
Me arranho em puro escárnio deixando de meu corpo a alma escapar.
Flui como luz clara em meio a penas negras.
Assim como o coração daquele que de tão amargo jamais amou.
Sinto frio, como se as garras de um carrasco me acariciassem.
Tomo fôlego, abro meus braços como me propusesse a voar...
Me atiro ao ar livre para enfim nunca mais chorar.
Abraçando aos céus, como os corvos bailando sob a luz de um luar...
Talvez o que mais me mate não seja lhe dizer um adeus.
Mas sim a incerteza de uma vida sem você... (e não poder jazer nos braços teus)
Talvez minha fraqueza seja apenas te querer.
Então deste corpo então quero fugir para que enfim cesse meu sofrer...

Inserida por dedico

Por vezes o mundo é tão contrário aos justos que,como diz o poeta:mata os pombos e cria os corvos;quer dizer;sustenta aos maus e persegue os inocentes.''Fábula Esopo''

Inserida por Rogerio_Simplicio_Da

Campo de Trigo Com Corvos, Contos, o Livro do Silas Corrêa Leite

A ciência é grosseira, a vida é sutil
É para corrigir essa distância
Que a literatura nos importa

(Roland Barthes)


“CAMPO DE TRIGO COM CORVOS”, Contos, o que realmente é? Primeiro: é um livro de contos, ficções, histórias, causos, narrativas e as chamadas acontecências, todas no belíssimo palco histórico e boêmio de Itararé. Segundo: a maioria dos contos premiados em concursos literários de renome, ou mesmo no próprio Mapa Cultural Paulista, representando Itararé. Terceiro: a prosa poética do autor, sua linguagem típica do “Itarareês” com o peculiar e todo próprio surrealismo e mesmo o realismo fantástico, para não dizer de, aqui e ali, um chamado transrealismo. E, o melhor de tudo: papo de bar. Na calada da memória, as bebemorações (ou rememorações) e um piá...o guri Silas contando, como se trazendo a sua infância consigo na linguagem, nos parágrafos. Para não dizer dos finais hilários ou, ponhamos: encantados. Bela capa, com autorização do Museu Van Gogh da Holanda. Orelhas bem trabalhadas. O autor tem o que se dizer dele. Prefácio arrebatador. De um poeta, ficcionista e ensaísta premiado de Portugal, o Prof. Dr. Antero Barbosa, acadêmico e professor universitário. Descasca literalmente o estilo do Silas, técnicas, vôos, criações, enlevos, símbolos de perplexidade. E valoradamente dá nomes elogiosos aos criames diferenciados do autor. Última capa, as citações de lugares midiáticos em que o Silas saiu, foi reportagem, ou entrevistado, da Folha à Jovem Pan, por exemplo. Depois e finalmente, o conto Anistia. Premiado. O macro espaço-Brasil trazido à Itararé e um menino contando. Da ditadura ao fim dela com a Era Collor e suas carroças coloridas. O muro como símbolo, metáfora. Lembra J.J.Veiga mas vai em veio próprio. Guardação. Um baita causo de Itararé. Bem construído, costurado, com um final pra lá de feliz e risador, ridente, sei lá. Boêmio...um continho joiado...lindo. Mimo. Caso de notívago. Câncer... então é um papo rueiro, de bar risca-faca, de roda de contadores de palha. O Anão é tão bonito que pinta virar filme, pelo que soube. Gente de arte (teatro, rádio, música) em Itararé de olho. Mágico. Justiça, então, tem um final altamente criativo, quase um achado fora de série. Escrever é um ato de sobrevivência, disse Eduardo Subirates (filósofo espanhol). O Apanhador de Cerejas, quando revela o que está realmente havendo (narrador direto), você sofre e chora e volta a reler para compreender a dor do narrador. A pior coisa é não sentir absolutamente nada, diz o rock do U2. Campo de Trigo Com Corvos é o melhor conto do livro. E o final se revela na última palavra. Você vai lendo, seguindo na contação do menino, quando se vê? Corvos, trigais, campos e, loucura-lucidez. Azul e amarelo, como a capa. O Inventor é cênico, fílmico, e um final que arrebata, literalmente. Endoenças é conversa de filha pra pai. Tudo em Itararé, chão e estrelas. E lágrimas. Congonha (ko goy – do tupi: o quê mantém o ser?), o conto mais premiado do autor. Como é que pode um final desses? Depois vem o Causo do Gibão e você tem ali uma graceza impressionante, andando com o autor pela narrativa e sua tessitura. O Enterro, então, é o melhor “causo” do livro. Por si só daria já um romance e tanto. Um pandareco, como volta e meia diz o autor, entre maleixo, cainho, guaiú, morfético, caipora lazarento (beirando um regionalismo sulino até), etc. Quando você pensa que já está bom, a mimese do O Osso. De novo você fica pensando: como pode escrever isso? Onde acha isso tudo? Técnica, estilo, domínio, condução, talento. Coió é triste, duro, o conto mais pungente do livro maravilhoso. O causo O Velho Martinho é bem contado em Itararé, o autor recupera pessoas, falas, expressões, dando registro à voz do povo, vox dei. E bota gente real: Tepa, Jorge Chuéri, lugares, bares (principalmente). Quando a Tragédia Bate à Sua Porta, foi elogiado e considerado belo e fílmico quando em debate online, pelo João Silvério Trevisaan. E O Silas Já foi premiado no Concurso Ignácio Loyola Brandão, Paulo Leminsky, Ligia Fagundes Telles, Salão de Causos de Pescadores da USP, etc. e tal. Então o conto de amor que faz você chorar. Ele Ainda Está Esperando. Um final que relembra kafka mas sem deixar de enlevar a leitura em prosa poética e ficar pensando no estupendo processo de criação com suas lógicas e ilogicidades maviosas, plangentes. Quando você pensa que acabou, um continho quase que meio infanto-juvenil, e o menino de novo que, na maioria das obras narra, conta, detalha, especifica, volta inteiro e completo com o conto sobre a bicicleta de um tio. Marquesinha, Periquitada. Você não leu? Não sabe o que está perdendo. Cada um arrasta um corpo atrás de si, debaixo do sossego das estrelas, disse Fernando Pessoa. Isso tudo e muito mais é CAMPO DE TRIGO COM CORVOS. Jóia rara.
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L.C.A – Professora, Área de Designer Gráfico -E-mail: artistasdeitarare@bol.com.br
Blogue: www.artistasdeitarare.zip.net

Autor: Silas Correa Leite - E-mail: poesilas@terra.com.br
Site: www.itarare.com.br/silas.htm

Inserida por poesilas

Quando os corvos sobrevoam a plantação de trigo, é hora de fazer a colheita... Para não ter que escolher entre ficar com o trigo no campo ou matar os corvos...

Inserida por casadoescritor

Corvos covardes se corromperam se unindo aos abutres.

Invadiram no romper da aurora, minhas terras onde moro.

Ataques violentos incessantemente devastavam as esperanças semeadas

O espantalho não os intimidava, pois os aliados lhe garantiam impunidade.

Nas terras vizinhas o mesmo mal se abatia.

Em terras distantes com perdas enormes foi possível os afugentar.

Tal exemplo foi seguido por poucos que não suportaram a humilhação.

Mas não tiveram a mesma sorte, pois aqui sequer havia munição apenas coragem.

Nossos irmãos foram aniquilados sem piedade.

Alguns nem mesmo podem ser velados por ocultação de cadáveres.

Coube o tempo adubar o solo para as gerações futuras.

Ainda hoje somos obrigados a acatar uma determinação do Ministério da Agricultura...

É terminantemente proibido caçar corvos.

E na televisão os abutres ostentam seu poderio

Inserida por escritordantas

Borboletas voam, pássaros também, mas por que os corvos que fazem o mesmo, sofrem preconceito desse bando de zé ninguém?

Inserida por Paramone

Não alimente os corvos, traga cativo os teus pensamentos em consonância ao conhecimento de Deus, à obediência de Cristo e aos Seus santos desígnios, que Ele seja o norteador, a Luz que ilumina a tua vida. 2 Coríntios 10:5

Inserida por servamara

Lembre-se se você resistir aos apelos das tentações, afugentando os corvos; com certeza, sempre terás a fidelidade de Deus pra ti livrar de toda má obra, que tenta te desviar do propósito maior para tua vida. Ele é fiel e te legará o devido escape e livramento, desde que conte com a sua cooperação e a sua sabedoria. Sem santidade, jamais poderemos agradar ao Senhor, nem muito menos, sem essa imprescindível virtude, não poderemos enxergar a Sua face amada no tão almejado encontro na glória. 1 Coríntios 10:13

Inserida por servamara

Não alimente mais os corvos...Que as tentações morram de inanição, dentro de nós, no nascedouro dos nossos pensamentos, purificados totalmente no sangue do Cordeiro!

Inserida por servamara