Frases sobre corvos
As tentações são iguais aos corvos pairando sobre nós, nos observando constantemente se estamos sóbrios e vigilantes, nos resguardando contra o mal; ou se estamos os alimentando diariamente com os nossos pensamentos cheios de cobiças, de concupiscências dos olhos e da carne. Ocasionando lixos, carniças, maus pensamentos que levam ações, que geram pecados, mortes!
Algumas pessoas acreditam q corvos guiam viajantes para seus destinos… outras ,acreditam q ver um corvo solitário significa boa sorte… Enquanto um grupo de corvos Prediz a preocupação adiante. E certo corvo antes que a batalha prometa a vitória. Outros acreditam que quando um Corvo está sozinho no céu é sinal de sabedoria. “Agora quando existe muito isso é sinal de encrenca.”
Voam os corvos ao teu redor
sentem o aroma da dor,
da morte, da escuridão
voam os corvos perdidos no tempo
intriguistas, mesquinhos,
senhores do mundo
ladrões de sonhos, de ilusões,
esquecidas sentidas
na serra tão longe
de quem quer achar
que os feitiços
são reais,
não passam de tristes momentos
de solidão e mágoa
voam os corvos, pelos montes
e serras do nosso querido Portugal.
"Estou doente, minha cabeça é um turbilhão e o meu corpo um pecado, tragado pelos corvos sedentos de carne. Dê-me tempo para pensar como ser humano, mas não me peça virilidade, estou fraco e sem forças para lutar... Tenho meus motivos!"
"É preferível a companhia dos corvos à dos aduladores, pois aqueles devoram os mortos, e estes, os vivos"
PROVÉRBIOS E DITADOS POPULARES GREGOS
“O corvo não tira o olho de outro corvo.”
“É preferível ser dono de uma moeda do que escravo de duas.”
“Bem começado é meio caminho andado.”
“A pessoa analfabeta é como um bocado de madeira não gravado.”
“Grão em grão a galinha enche o papo.”
“Mais vale um pássaro na mão do que dois a voar.”
“Antes tarde do que nunca.”
“Um mal pequeno é um grande bem.”
“Se Maomé não vai à montanha, a montanha vai a Maomé.”
“Muitas opiniões também afundam o barco.”
“Cães maus morrem dolorosamente.”
“É o velho galo que possui o conhecimento.”
“Ou te casas cedo, ou te tornas um monge cedo.”
“Pediram ao lobo para guardar a ovelha.”
“Por fora uma beleza, por dentro uma praga.”
“Um urso com fome não dança.”
“Ajuda-me, para que eu possa ajudar-te, para que juntos possamos subir a montanha.”
“Melhor perder um olho do que ter uma má reputação.”
A raposa e o corvo
O corvo roubou dos pastores um pedaço de queijo, e foi instalar-se em uma árvore para comê-lo.
Naquele momento passava uma raposa esfomeada, que pediu um pedaço, mas o corvo fez um sinal negativo com a cabeça.
Foi então que ela começou a dizer que ele tinha todas as qualidades: era sagaz, voava, tinha uma linda plumagem negra. Só tinha um defeito: não sabia cantar como os outros pássaros.
Para provar que ela estava errada, o corvo abriu a boca para cantar, e o queijo caiu no chão. Ela o pegou imediatamente, e saiu dali, dizendo: “querido amigo, esse é o preço da vaidade! Quando alguém está lhe elogiando muito, deves sempre ficar desconfiado!”
Quem dera pudesse ser um corvo, com a ferocidade de um lobo para vagar pelas florestas gélidas do norte.
As pessoas acreditavam que quando alguém morria ,um corvo carregava a alma para a terra dos mortos.
Mas ás vezes,algo tão ruim acontece que uma tristeza enorme é levada junto e a alma não consegue descanso.
E ás vezes ,só ás vezes ,o corvo pode trazer a alma de volta para consertar as coisas
O corvo...
Símbolo lendário de maldição...
De cor negra como a escuridão...
A tudo calado observa...
Lentamente caminhando na multidão...
É temido por onde passa...
É sinal da peste que mata...
Mísero de beleza...
Ele vaga...
Sua sina é arrebatar...
Corpos distorcidos...
Em latente agonia...
Buscar...
Não faz distinção...
A todos aponta sua mão...
Terrível pensar...
Na forma cruel que tudo pode terminar...
De horizonte em horizonte despreza o ontem...
Para o amanhã que talvez não irá chegar...
Olhe ao fundo da taça que lhe ofereço...
Siga meu conselho com apreço...
Aproveite enquanto pode...
Na chegada da hora certa...
O corvo vem lhe buscar...
Corvo
Pelo fúnebre âmago e mortiço, exalo pela língua bifurcada de um enfermo, resmungos amargos de um moribundo idiota... Apenas flagelos de uma mente turva e onusta de angústia e um olhar agourento, desprovido do alento que se diluiu em desalento, gotas mornas transbordam os umbrais de minhas janelas... deixando minhas pálpebras orvalhadas, apenas um momento, mórbido e melancólico, enuviado de alusão... o que foi embora... e olhar nefasto do corvo, tão sagaz e lúgubre, já me espreita sem demora, na ânsia de me libertar e no pesar me devora.
(Inspirado no poema de Poe; O Corvo)
Na madrugada tosca e escura
o som de uma coruja
dar o tom macabro do lugar
o corvo a se alimentar
de um um cadáver de uma ser vulgar
Os gritos de dor e o derramar do sangue
Compõe um cenário sinistro
o lugar, um cemitério
onde o estéreo se torna agudo
nesse mundo obscuro
Um sujeito se delicia
com a cena e o lugar
pois lá pode encontrar
o prazer que lhe convém
o sofrimento de alguém
para lhe alimentar.
Poema:
CAMPO DE TRIGO DE VAN GOGH (tela de 1890)
Cuervos ferinos, mímicos ferinos,
sombras de la genialidad,
murmullo de ríos subterráneos,
canal de las aguas del inconsciente,
campo de trigo con negros cuervos
moliendo las tenebrosas horas.
El viento susurra entre los oídos y la tela
- casi un ulular de muerte.
do livro de Isabel Furini: "Os Corvos de Van Gogh"
Floresta Velha
Os ventos que me sopram são sussurrados pelas árvores negras da floresta gélida, e nessa brisa fria sinto-me sombrio como a penumbra. Quero nessa floresta vagar enquanto a chuva cair sobre meus cabelos vastos.
Os bosques tenebrosos tem a vida e oculta figuras de olhares frios.
Posso ouvir seus ecos fúnebres,
E eu invado sua treva proibida
Perambulo em meio às névoas lúgubres cheias de assombrações.
Tenho como guia um velho corvo,
Ele entoa sua mórbida canção
E eu sigo o seu agourento chamado.
Tão profunda floresta, acolhendo minha presença errante,
Tão negra quanto o meu próprio abismo, não tem fim, abriga a sombra que tenho me tornado.
EPITÁFIO
Abstraindo de minhas memórias moribundas
No enlutado da cripta cinzenta à imagem de um sonho remoto... mas essa ablepsia faminta turva meus anseios.
Essa mortalha mortiça que se debruça sobre mim;
Restando apenas esse sonâmbulo do crepúsculo
Neste vil cenário ornado de obras mortas'
'Eis-me mais um enfeite tumular enfeitando estre antro depravado...
Nas nuanças da desolação... perambulando pela noite nimbosa
Olvidado das lembranças, restando apenas a sombra de uma esperança...
Como um corvo velho fadado a murmurar seu impreco...
Sussurros nefastos jorrando aos ventos, apenas lamentos da língua de um moribundo'
'E aqui inerte na frialdade da necrópole...
Neste túmulo orvalhado qual urde a morte me anseia
Deixo inscrito o epitáfio “Ceifeiro”.
Há dias que me sinto um corvo
Sem alma ou coração
Corvos, lírios, camélias
Feitos em poesia
Há dias assim corvos
Entre lírios, camélias, orquídeas
Flores belas em poesia