Corredor
Poema : Pai eu sou seu fá
Pai todo mundo tem um ídolo cantor, corredor, jogador, piloto,
Mas o meu ídolo e o sr pai eu sinto maior orgulho de ser seu filho,
Sou seu fá pai você é o cara
Pai tua presença frequente o seu olhares reservados
Me faz expressar o quanto eu te amo e te admiro
Pai o sr é minha fortaleza meu porto seguro
Todo o tempo com suas mãos firmes me dando forças
E me ajudando nas horas difícil
Pai adoro teu sorriso espontâneo que cativa a todos ao seu redor
Tua voz segura firme e inabalável, me encanta me deixando totalmente calmo nas hora de dor
Meu pai é meu amigo valente leal, fiel, sincero, trabalhador,
E um guerreiro que nunca abandona uma guerra
Hoje pai queria aproveitar a ocasião de lhe agradecer
Ter me dado a honra de ser seu filho
Pois fui gerado através do amor seu é da minha mãe dona Líndinalva
É me dado a dádiva de viver
Ser esse homem cheio de vida e forte com muita saúde
Recuso te achar que o sr pai não tem defeitos
Mas isso não importa ,porque ninguém e' perfeito
Só sei que o sr nós ensinou a seguir no caminho certo
E ensinou para mim é para meu irmãos o certo e o errado
Como o sr sempre nós falou, "faça o que eu digo e não faz o que eu faço "
Eu queria retribuir tudo que fez e faz por mim
Mas nem iria conseguir chegar perto
Mas peço a Deus que de em dobro com muita saúde e paz
Eu é meus irmãos sabemos o seu caminho não foi fácil
Passou por vários obstáculos é jamais desistiu
Derramou sangue é suor para não faltar nada em casa
Eu e meus irmãos somos muito gratos por isso
Pai meu velho ninguém sabe o quanto lutou batalhou
Para chegar onde que o sr está isso
Não caiu do seu foi por seu mérito pai
Foi pela sua garra, perseverança, sua luta
Meus singelo é sincero parabéns
Ser seu filho é um privilegio e um presente de Deus
Te amo meu Pai agora é sempre
Escritor : Eri Gomes
"Quem é você para julgar a minha dor?
Nas noites frias, na solidão do corredor, sou eu quem sente o vento soprar dentro do meu estômago vazio.
Sou eu quem dança na sala deserta.
Sou eu...
num ritmo de vai e vem,
num ritmo de que não sabe mais quem é quem...
E você, quem é você para julgar a minha dor?".
No corredor da morte
quais palavras buscar para expressar o abortar voluntário dos sentimentos que dão vida as flores
nada que se diga esclarece o que parece ser, mas não é
é deste arremedo de poema de onde as letras sangram que meus sentimentos expressam um silêncio a dizer que Te Amo
se soubesses o quanto me dói, rasga a alma escrever tais palavras, expressar os gritos de minha alma
posto que o Amor foi tudo que expressei, e não foi suficiente, bem disseram que o Amor vai muito além do que pobres palavras podem expressar
ainda assim, tal qual o último pedido de um condenado no corredor da morte, suplico-lhe
atente seus olhos a onomatopeia dos meus versos rotos
não é a alma a busca do reencontro onde de dois se tornam um e um de dois?
como, quando e porque nunca importa
vê, ouve o silêncio no desabrochar das flores, sinta o aroma no abrir das pétalas
a suavidade do pólem que escapa ao toque da borboleta e sobe rasgando o firmamento chegando as estrelas e as fazendo sorrir
eis que tua divindade se faz presente, te venero
como um sacrílego, temo olhar-te, muito menos tocar-te
no entanto, tal qual uma divindade, em ti sinto o desprezar pela morte, sinto em ti o tempo como um eternizar este sentir
não serei mais um dos que morrem enquanto Amam e deixam versos na alma sem expo-los a sua Amada
cada sentir, tu o saberás, enquanto seus ouvidos estiverem abertos a ler-me
jamais enterrarei em minha alma e meu coração, o mínimo sentir que seja..
Ellae vinha pelo corredor como se desfilasse
Era um pé sobre a marca do outro. Plena, elegante, sorrateira, menino menina!
E parando, olhou no entorno.
Leve, fitou disfarçadamente meus olhos e sentou-se.
Olhou as mãos, que suavemente acariciava seus braços, olhando o entorno cruzou as pernas ali sentindo-se plena calma e tranquilo seguiu a viagem.
Estávamos num trem em direção a cidade, e apreciando aquela beleza desci do vagão, onde mentalmente lhe desejei um bom dia.
Foi um misto de alegria e contentamento. Obrigado (a)!
Segunda canção de muito longe
Havia um corredor que fazia cotovelo:
Um mistério encanando com outro mistério, no escuro…
Mas vamos fechar os olhos
E pensar numa outra cousa…
Vamos ouvir o ruído cantado, o ruído arrastado das correntes no algibe,
Puxando a água fresca e profunda.
Havia no arco do algibe trepadeiras trêmulas.
Nós nos debruçávamos à borda, gritando os nomes uns dos outros,
E lá dentro as palavras ressoavam fortes, cavernosas como vozes de leões.
Nós éramos quatro, uma prima, dois negrinhos e eu.
Havia os azulejos, o muro do quintal, que limitava o mundo,
Uma paineira enorme e, sempre e cada vez mais, os grilos e as estrelas…
Havia todos os ruídos, todas as vozes daqueles tempos…
As lindas e absurdas cantigas, tia Tula ralhando os cachorros,
O chiar das chaleiras…
Onde andará agora o pince-nez da tia Tula
Que ela não achava nunca?
A pobre não chegou a terminar o Toutinegra do Moinho,
Que saía em folhetim no Correio do Povo!…
A última vez que a vi, ela ia dobrando aquele corredor escuro.
Ia encolhida, pequenininha, humilde. Seus passos não faziam ruído.
E ela nem se voltou para trás!
Leitura gera cultura e inclusão.
Vai pelo corredor da curiosidade,
visita salas de saudade,
cria janelas de oportunidades,
instiga a imaginação,
amplia a percepção e
abre as portas do coração.
"O sofrimento que a vida impõe àqueles que estão no corredor da morte, É UM GRANDE MISTÉRIO, o sofrimento, a DOR, não há como procrastinar ou DELEGAR, apenas aqueles que estão envolvidos no sofrimento e na DOR SENTEM, esperamos que esse tempo seja BREVE"
Você pode ser um mestre
Não espere pela sorte
Dedique-se e você se encontrará
De pé no corredor da fama
E o mundo conhecerá seu nome
Porque você queima com a chama mais brilhante
O corredor da morte é minha própria mente, não de uma forma melancólica, mas como literal, no fim sempre haverá morte. Mas o universo não se baseia nisso, o início como vida, o meio como sofrimento (e também formas de coexistir com ele, até o mais extremo de se agradar, prazer vindo da dor existente), e o fim como morte.
Se um paciente apenas te viu passar, ainda que num corredor do hospital, ela tem que sair melhor do que quando entrou naquele lugar, quanto mais quando entra na sala do Raios-X ou na Tomografia. Não é questão de remédio, é aquilo que você transmite, sua luz, sua alma.
- Nunca pensei que esse corredor séria o ponto final da minha vida.
- Esse... Esse corredor foi o caminho que escolhemos
Passar uma noite no corredor de um hospital é horrível, mais depois de alguns dias você percebe que as outras também são...
malmequer negro
percorro pulsante o corredor
de pés mudos como muros
ergo o intransponível crânio
nascendo e dormindo prescrito
adio a translúcida sibilância
malmequer fulgente e negro
que levo ao peito como um sabre
recito pelo adejar rítmico dos lábios
salmos rituais ossos barro pó
fulgurante translação das veias
arde-me o míope sangue vertical
escorrendo pelo lantânio e lutécio
hei-de criar pedra sobre pedra
farei da luz dois vítreos ciclopes
pousarei nos pilares de hércules
a incorpórea maldição dos deuses
e levitando andarão as testas
dos homens e deuses
dos deuses homens
sit tibi terra levis[1]
requievit in pace.[2]
[1] que a terra te seja leve
[2] descansa em paz
(Pedro Rodrigues de Menezes, "malmequer negro")