Corre
Respire fundo
Nas minhas veias corre uma tinta
que imagina
ser sangue
De enxerida, instalou-se em meu coração
e lá dentro pinta e borda
Entre suas obras,
desabotoou meu coração
e aberto,
qualquer um pode ver:
ele transborda
Por mais que eu não queira
ou tente segurar,
tinta escorre pra todo lado
Meu coração, borrado
inventa de querer ver tudo colorido
Se esquece que tinta gruda
Lava,
esfrega:
não sai
Impregna, feito saudade
daquelas que não se consegue arrancar
nem com mil litros de água sanitária
Me faz respirar fundo
e aí
.
.
.
flutuo
.
.
.
mas depois caio
Coração bate forte
no chão
Faz tumtumtumtum
rápido rápido rápido rápido
tumtumtumtum
mal
tumtumtum
consigo
tumtum
falar
ou respirar
Bate:
saudade,
coração
Tinta pinta,
botão não fecha:
tudo de novo
(dessa vez começa colorido)
O mundo corre lá fora, as pessoas correm para
estabelecer horários, ideais, amores, vidas.
Enquanto isso, tudo está parado aqui dentro.
Quando dizem “Eu tenho um sonho…” Ai você pergunta:
- E porque não corre atrás?
- Ah, porque é só um sonho.
As pessoas tem uma pessíma visão de acreditar que só porque é um sonho, não se pode realizar, nada é impossível quando você quer. Se você deseja, por mais que seja pequeno contribua para que se realize.
Se estiveres correndo atrás de um sonho e alguém ousar dizer que é impossível realizá-lo, corre duas vezes mais.
''Há uma longa estrada onde se tem um começo, meio e fim...
Demasiadamente onde há recaídas, correrias, pedras, obstáculos,
curvas complexas, buracos constantes, anjos e demônios.
Em longas jornadas de idas e vindas, num consentimento
de livre arbítrio: Insanos, cautela e frustrações de desvios.
Prudência e inteligência são para poucos. Cria-se todo um ciclo de doutrina.
Rotina numa espécie de sociedade supersticiosa e fanática,
onde se escondem no subconsciente que gorjeia à vaidade e à insegurança.
A educação quer exorcizar, mas são tantos demônios e a política elaborar.
Vivo numa estrada longa, porém estreita. Num fundamento blindado e acima da cabeça.''
Um Beijo.
Ao sabor de um beijo sinto meu corpo me libertar.
Sinto a liberdade sobre a vida correr sobre mim.
Seu beijo tem gosto de sangue e dor...
Seu toque é frio como o gelo que brota de seu suposto coração.
Seu olhar é tão vazio quanto sua alma.
A me conquistar com suas mentiras tão cativantes e verdadeiras...
Sou levado ao teu fabuloso julgamento.
No qual se considera apta a me controlar com seus fios de doce nylon.
Que parecem me cortar apenas um olhar assustado...
Meu corpo não controla mais suas próprias ações.
Estou perdido em um caminho de lagrimas no qual a única passagem de volta a realidade é você...
Com suas palavras me desferindo um golpe...
A única vez que sou forçado a abrir meus olhos dessa tortura e enxergar a realidade,
É quando escuto de sua cadavérica e sedutora boca, vermelho-sangue as palavras que me condenam ao verdadeiro inferno...
Eu te amo!
Nem o céu nem mesmo o inferno são capazes de compreender tamanha dor e pesar ao que entrego de bandeja...
Brindai mos à morte.
Um brinde a minha alma que com sucesso você tirou de mim...
Um ultimo suspiro de liberdade, sinto sair de meu corpo já sem vida.
É tão divertido assim cortar um coração fresco e tão puro que ainda acredita na farsa criada por ti?
Tenho uma divida de gratidão por vós,
Pois após minha morte fizestes questão de enterrar meu cadáver já desfigurado na mais alta montanha.
Em um lugar intocável as mãos carnais.
O único lugar onde poderia um dia nem que seja após minha morte cumprir a única promessa que lhe fiz...
Proteja-me...
Nascimento e morte são dois altos penhascos entre os quais corre o rio da vida. A força do atmashakti
(o poder espiritual) é a ponte que liga os precipícios e, para aqueles que desenvolveram essa força e essa fé, as enchentes não são motivo de preocupação. Com o atma-shakti como seu apoio seguro, eles podem alcançar o outro lado, desbravando todos os perigos.
Pessoas que pensa que não são nada na vida
São pessoas que muitas vezes são capazes mais não correm atras de seu desejos e sonhos.
Asssombro
A pequena névoa que corre entre o cimento e as flores,
me diz que o mundo, embora vivo, está chorando.
O homem que não desafia seus próprios limites, corre o risco de passar pela vida e não conhecer seu próprio eu.
Você lembra quando eu te dizia, que não queria gostar de você? Pois é, eu estava completamente correta ! Eu não deveria ter te amado, te desejado, eu não devia ter me apaixonado!
O que adianta eu te dizer que te amo; se você só me retribui com um simples sorriso...
Pois é hoje eu digo e repito, EU NÃO QUERO GOSTAR DE VOCÊ, o que eu tenho que fazer é te esquecer !
Inteligente é o que na trajetória da vida segue tranquilo passo a passo, pois o que corre logo sentirá o cansaço.
Em minhas veias corre um veneno, muito pior que todos os outros. Que faço eu? Se a minha única cura mora tão longe de mim. Só me resta esperar, e sonhar. Quem sabe um dia te tiro da ficção para a realidade.
Ao fechar os olhos posso imaginar como seria bom do teu lado estar. Como seria bom nos teus olhos olhar, na tua pele tocar e nos teus lábios beijar. Mas que faço eu? Sim me diga espaço se tu me pões tão longe, e tu tempo que te faz tão cruel ao passar, pois com ela vocês não me permitem estar.
Ao cair da noite vejo as estrelas brilharem intensamente, ah! se eu pudesse derrubaria uma delas para você notar que eu estou a pensar em ti. Mas sou apenas um homem, que faço eu? Se pelo menos eu pudesse te olhar por um minuto, sim apenas sessenta segundos, seriam eles os mais felizes de toda uma vida.
Enquanto escrevo lá fora a chuva cai, cada gota uma tristeza, pois simboliza a descrença no amor que é muito freqüente. Que faço eu? Que sou tão apaixonado e que amo me entregar ao amor, mas não tenho sorte nessa ária... Passo a vida a sonhar e a imaginar nós dois de mãos dadas correndo pela praia, quem sabe, ou simplesmente eu e você; motivo de muita alegria para um reles mortal.
Dizem por ai que um gesto vale mais que mil palavras... Que faço eu? Pois um gesto a ti não posso oferecer, se é essa a sentença farei então mil frases com três palavras: Eu te amo.
Já me faltam palavras, as frases poéticas foram-se para longe de mim... Mora longe de mim. Contudo resta-me uma duvida: Que faço eu?