Corre
Menina de rua
Ela é gente, não é grande
É pequena.
Ela brinca, pula, corre, dança
E em galhos se balança
Ela nunca perde a esperança.
Por ela muitos passos calçados passam
Mas os passos dela são descalços.
Ela é frágil ela sonha ela tem esperança
E de sorrir nunca cansa
Mesmo embora sua alma chora.
Ela gosta de bonecas mas não as tem
Ela sente fome também
E guarda as migalhas
Que ganha de alguém.
Ela quer ser médica, cantora, engenheira
Ou veterinária...
Mas dorme sobre tralhas ofendida por Canalhas que a tratam com desdém.
Ela é frágil meiga e delicada
Mas seu espirito é tão forte quanto as
Marquises e pontes que dorme com
Outros aos montes.
Ela é filha mais não tem pais
Vive nas ruas adorando casais
E sobrevivendo aos natais.
Ela é carente ela é valente
Não ganha presente mas fica
Contente se ganha das gentes
Um pouco de paz.
Ela é humana humilhada sem
Ser amparada tratada como bixo
Procurando brinquedos
No meio do lixo.
Ela é um anjo jogadas a sorte
Esperando a morte ou quem
Sabe alguém que se importe
E a ela adote, lhe abrace bem
Forte, pergunte seu nome
E descubra o amor.
...a menina de rua encontrou um lar.
Se não for andar comigo nas nuvens me deixe só. Você corre o risco de despencar da minha ilusão para a sua realidade... “
Aqui a firma é forte
Nós corre lado a lado!
Pra um dia contar a história
Da mina que mudou tudo
Que veio da Zona Leste
Pra virar dona do mundo!
TODOS CORREM II
O tempo corre e não percebemos; o vento corre e dá medo, à brisa, acalma.
Na Terra, resolutas, correm às águas para o mar.
No céu, correm as nuvens, sem se aquietarem.
O poeta corre atrás da inspiração, da prosa, do verso e do reverso...
Os anos correm também, abreviando os dias.
Nas artérias, veias e capilares correm nutrientes vitais.
Dos olhos, correm as lágrimas sentidas.
Nos trilhos, correm os trens; num constante vai e vem.
Para dar conta da tarefa, corre o trabalhador e o suor do seu rosto.
Nas festas, corre solta a alegria e nos velórios a tristeza.
No papel corre à escrita fluída, suave;
harmônica, sucinta ou coesa.
Nos Tribunais de Justiça, correm ‘brandas’ ou ‘severas’ penas.
Nas estradas, correm os veículos: leves, pesados, lentos ou velozes.
Nos jornais, correm boas e más notícias.
Canoas, barcos, navios,... correm nos lagos, rios e mares.
Em eventos religiosos, correm às folias, as ofertas e a crença.
Aviões,voando, correm nos ares.
Na cadeia alimentar: presas, correm de famintos predadores.
Às cobras correm dos gaviões e das pauladas humanas.
Correm dos credores e, das dívidas; os maus pagadores.
A polícia vive a correr atrás dos infratores.
Uma má notícia, de boca em boca, corre longe; mais do que uma boa.
Para socorrerem os pacientes debilitados, correm enfermeiras (os) e doutores.
Os atletas, para ganharem à vida, exercitam-se e correm; nas pistas e nos gramados.
Quando aparecem os Agentes da Lei,
os meliantes, correm por todos os lados.
Corre o dinheiro de mão em mão, de bolso em bolso e de praça em praça.
O inimigo de Deus corre da cruz, envergonhado;
e os pecadores, sem Cristo, correm da graça.
Os abutres correm para a carniça.
os homens maus, correm do dever;
depois correm da Justiça.
Sempre corro de uma confusão. Quando corro, mamãe tem filho.
Muitos correm para o abraço, outros para o ilícito,
e seus processos, correm em segredo de justiça.
Tenho levado a vida na correria de sempre...
Pois, sem correr atrás do lucro ninguém fica.
(12.01.18)
Somos moldados para sermos robôs. Obrigados a trabalhar de uma forma que mata, onde o tempo corre de uma forma ingrata e maldosa. Pagamos caro para termos pouco e as mudanças que poderiam fazer isso cessar não saem do papel, pois não são vantagens para os engravatados no poder. Isso não é novidade, tanto que em “Tempos Modernos” Chaplin sempre á frente do tempo mostrava isso para todos de uma forma engraçada. Até quando iremos pagar caro para recebermos pouco? Até quando seremos felizes apenas nos sonhos? Enquanto nos questionamos isso o tempo segue correndo e duramente cobrando.
no meu caminho
a minh'alma corre
percorre
anda
tropeça
cai e levanta
vaga e divaga
por entre as pontes
da sabedoria
construídas pelos laços
e pelos afetos, que viraram
desafetos ao longo do percurso
e que mudaram o curso do leito
do rio a ser descido ou então
que terá de ser remado
contra a forte correnteza
até chegar ao mar
e depois nadar contra a maré
em um mar de lamúrias
e lamentações
ou subir montanhas
descalço pra sentir as pedras
ou de joelhos pagando penitências
mas o importante é chegar
e vencer a si mesmo(a)
é depois de tanto tentar e se cansar
é que descansaremos
nos braços do Senhor
e talvez os laços que nos (des)uniam
virem nós, atados em nós!!!
Depre
Estou depressiva
Melhor me cuidar
Para nao piorar
Voce corre perigo
De se machucar
Existe um vazio
Dentro de mim
Voce diz que sabe
Mas nunca esteve assim
Se voce
Tivesse me amado
Eu nao teria
Me machucado
Isso ate podia
Ter piorado
E eu poderia
Ter te matado
Tome cuidado
Com as palavras
Elas te fazem parecer
Ter 2 caras
Eu te amo
Eu te adoro
Mas lembre de mim
No seu velorio....
Corre, menina travessa! Venda nos olhos, sorriso na cara. Pega o carro escondido, acerta a pilastra. Derruba o muro, destrói sua própria casa. Arranque os chifres do demônio porque do anjo já roubou as asas.
As palavras devem ser alimentadas frequentemente, se não, corre o risco de serem consumidas pelo tempo.
Quando eu chego em casa, a minha filha corre para a porta e me dá um abraço apertado. Aí tudo que aconteceu durante o dia se desvanece.
O tempo passa e vira rugas
O tempo passa e vira judas
Ninguém te ajuda,
E o tempo corre
Você corre
Você corre, e corre e corre
Você cansa
Você volta
Você não sabe onde vai
Você acaba não indo
E o tempo voa
Voa teus sonhos
Teus sonhos dormem
Mas você não dorme
Você se mata
Mas continua vivo.
- Jordan Vilas Boas
Relacionamentos ñ se procura se vive pq acontece
Amor ñ se corre atrás se sente pq é despertado
Familia ñ escolhe mas se ama pq se forma
Amigos sim esses se escolhem se ama e vira familia !!
Liberdade Condicional
Ela não conseguie se encontrar
Se perde mais querendo se achar
Ela corre (ela corre) sem parar
Sem destino, sem lugar
Apé..
Despida a'lma
Se acha calma
Tentendo se encontrar
Feche os olhos em silêncio
E veja a verdade dentro
Eu sou mais que isso eu sei
Mais me sinto presa sobre ordens sobre leis
Eu sou mais que isso eu sei (eu sei, eu sei)
Isso não é libertade
E essa e minha vez..
Querem me da limites
Decidir meus passos me mandar
Observar meu jeito de sorrir, falar
Meu Jeito de pensar
Querem meu proximo passo mais eu não vou dar
E nos meus olhos vocês não veem nada
E quando acharem que eu vou rir de novo dessa velha piada
Estarei a uma noite de fugir da sua opressão
Daqui sentada, enquanto você fala
Estou sorrindo e não digo nada
Só pra confundir, me deixe ir
odeio está aqui..
A água brota do chão, pura e sem contaminação
Corre, desce, molha a plantação
Continua sua estrada até chegar no ribeirão
Daí vai para o rio onde começa a lamentação.
Esgoto, entulho e veneno atingem seu coração
E na veia desse rio que era pra conduzir vida
Só conduz destruição.
Calmaria
De calmaria
Berra o homem
Quando reza avemaria
E quando corre do lobisomem,
Porque no caminho
Sempre deixa seu erro
E ao invés de consertar
Ele fica de porre
E por esse mundo ele some
Acabando de arrebentar
De calmaria morre o homem
Que não sabe amar
Por descuido ou vaidade
E por não acreditar
O seus passos na areia
É a sua perdição
É como um corte na veia
E não se ter compaixão,
De calmaria corre o homem
De natureza duvidosa
Por ter medo do passado
Vivendo em contradição
De calmaria ele chora
Por ter medo do mundo
Pelo que acontece lá fora
E que reflete por dentro bem fundo
De calmaria ele morre
Sem socorro
E quando ele corre
Sempre dá de cara pro morro
De calmaria ele é mito
É recado
É palpite
E quando aflito
É pra sempre abandonado.
(Paixão)
É fogo que arde por dentro,
Alimenta esse desejo enfreado.
Que corre nas veias como veneno,
Nos faz ser brutal e amável
Em um só momento.
Chama que incendeia,
Como sol que desnorteia,
Ou simplesmente a maré cheia,
Que afoga a quem não sabe nadar.
A IMENSIDÃO DO AMOR (soneto)
Falar deste amor imenso
Que corre em nossas veias
Seria como contar o extenso
Trabalho da aranha em suas teias
Imensuráveis são os sentimentos
Quando de verdades são esculpidos
Amor é o maior dos alimentos
De impurezas está despido
Um sentimento inconfundível
Para dele viver desprovido
E para a paz imprescindível
É cantado em prosa e poesia
De existência indiscutível
Amor que a humanidade desafia
melanialudwig