Corre
Fui pro corre, né, tô na luta, sim
Nada cai do céu, só chuva, neguin
Tanto que lutei, Deus olhou pra mim
Hoje ele corre pelas alturas em alta velocidade ao encontro de DEUS,
Depois de sua partida muitas lágrimas caíram pelo seu destino traçado por uma maldita moto
- Kleber Greg
Me acompanha, vem, corre.
Anda logo e não me enrole.
Pare de balela e "desculpinha", sai da cadeira seu mariquinha.
Anda comigo, do meu lado e não atrás.
Não tenho tempo pra perder, acelera, mexe, faz.
Para com esse passo de formiguinha, engata a quinta e vem na minha!
Caminhada
Nasci no compromisso de vencer, esqueci o passado que revivi, mas em meu peito corre o fel dos erros que não aprendi. Hoje em minha frente a vida mostrou os degraus para evoluir Escolhi caminhar!!! Escolhi subir!!! Mas em cada degrau a vida mostrava o doce amargo do aprender, não desisti, continuei a insistir, segurei na mão do mestre e mas um passo eu consegui A vida me mostrou alguns atalhos, momentos com tempo mais curto, mas hoje eu não quis. Segurei na mão do mestre e continuei a prosseguir Subi vários degraus sem ódio e sem orgulho, recebi de recompensa o aprendizado que não vivi Ainda sei que há vários a prosseguir, caminhos e jornadas até parecem sem fim. Entrego de olhos fechados minha vida. Até o último degrau de minhas escolhas de um começo desta jornada para a eternidade que não tem fim.
Namore um cara que pode até não ter um carro do ano, mas que pega metrô, ônibus, bicicleta e corre até sua casa para levar seu cachorro-quente preferido.
Quando eu chego em casa, a minha filha corre para a porta e me dá um abraço apertado. Aí tudo que aconteceu durante o dia se desvanece.
VETUSTO.
É ali, é lá, acolá, é cá
O tempo nunca foi planejar
É solto no ar, é patuá
Corre pra todos no pedalar
Por obediência o seguimos
E ele sem rima é caminhar
E neste túnel submergimos
Da ingenuidade a vetustez
Um dia aqui outro partimos
A certeza que temos, nossa vez
Nos tornamos memórias
Somos enroupados e nudez...
Luciano Spagnol
''DIAS DE VIDA!''
Como um rio que corre,
ultrapassando o tempo
com suas calmarias e tempestades.
Como brisa e ventania,
que nos acalma e nos acelera,
Assim é, dias de sol, dias de chuva, dias de vida!
Dia da Mulher que busca seus sonhos e seu espaço. Que corre atrás, tem objetivos, desejos e algumas vezes parece carregar o mundo nas costas, enfrenta dificuldades, mas não desiste. É guerreira e merece respeito, reconhecimento e admiração todos os dias.
Relacionamentos ñ se procura se vive pq acontece
Amor ñ se corre atrás se sente pq é despertado
Familia ñ escolhe mas se ama pq se forma
Amigos sim esses se escolhem se ama e vira familia !!
Vento
O vento corre sem direção, é o que pensamos
Algumas vezes calmo, em alguns lugares sopra assustadoramente,
Alguns dias corre bem fresco
Outras vezes traz o frio... onde muitos se escondem
Porém sempre está presente e em qualquer lugar em qualquer dia em qualquer ambiente que lhe deixar entrar
Seja chuva, seja sol, em todas as estações e em todas as circunstâncias do dia
Assim é o nosso Deus
Muitos não o entendem
Outros o veem calmo e amoroso, tardio em irar-se, mas também consome
Existem aqueles que só o querem quando o dia ou a noite está tranquila e tudo vai bem, mas se escondem no frio e quando a dor chega
E assim como o vento Ele está sempre presente em todo e em qualquer lugar para aqueles que Lhe deixar entrar e o quiserem sentir.
"ONDE NÃO PUDERES AMAR NÃO TE DEMORES"
Sai, corre logo. Afasta-te das ventanias cruéis que ameaçam revirar-te a vida e os sonhos pelo avesso. Aqueles pedaços de histórias rotas e cerzidas, atiradas no cesto de roupas de sorrir — e que já usaste tantas vezes em festas enxovalhadas. Foge das tempestades. Das estradas sem rumo. Das folhas ressequidas, espalhadas em terrenos áridos e desconexos.
Rejeita os lábios que não beijam mais e dos quais escorre apenas amargura, fel e impropérios. Sim. Tranca a porta, os ouvidos, a sensatez e vira as costas sem remorsos para tudo o que te causa mal e tristezas. Teus dias pinta-os com aquarelas leves e doces, mescladas a tons pastel.
As horas não devem ser transformadas inexoravelmente em cinzas, quem te disse? Embora saibamos que se trata de horas mortas, inertes em relógios de parede enferrujados pelo cansaço. Relógios, cujos ponteiros foram derretidos pelos vastos incêndios que se apossaram silentes da tua alma atônita.
Sai! Despede-te rapidamente das águas turvas, habitadas apenas por sinuosas enguias. Não enxergas peixes dourados, nem vermelhos? O lodo não te serve, então. Tampouco a escuridão de um dia sem sóis nem estrelas. As árvores morreram alguns tocos ainda repousam no jardim abandonado. Raízes secas gemem por água. Mas o jardineiro se foi, levando junto com as despedidas os antigos cuidados dispensados ao verde que aí vicejava.
Há esconderijos disponíveis para cultivar a paz. Um sentimento que parece ter escorrido pelas vielas de tempos imorredouros. Olha e te surpreende. Pois há linhas de seda para tricotar novas promessas de amores leves, já nascidos com asas. Amores azuis que flertam com a presença suprema da liberdade.
Se porventura entrares num bar escuro e sujo e perceberes que os frequentadores flertam somente com o álcool mantendo o rosto duro, impassível e macilento. Os olhos de pedra fosca cravados no fundo do copo, no qual mágoas flutuam sobre escassas pedras de gelo, não te aproximes. Abandona o recinto. Pois aí não há amor. Somente amarguras e nostalgias graves e empoeiradas.
Foge também de quem tiver o aperto de mão indiferente e áspero, os sorrisos ausentes no rosto exausto de mentiras, o nariz empinado de arrogâncias vãs.
Despreza indivíduos sem ouvidos, concentrados em lamber unicamente a própria fala. Àqueles aficionados em solilóquios, em discursos sem eco, voltados regiamente para o próprio espelho das vaidades, adornado pelo gigantismo do ego.
Alheia-te também de quem perdeu os braços de abraçar. Esqueceu-se de abrir as janelas para as visitas das alvoradas e lacrou os sentidos para os cantos felizes dos pássaros matutinos.
Os que não regam plantas. Pais que esquecem crianças trancadas no carro, enquanto se deleitam em levianas compras nos shoppings. Não entres jamais em casas onde não se escuta música, aonde o fogão chore de desusos, sem o cheiro vivo do feijão fumegando delícias.
Não te acomodes nunca em mesas sem toalhas, copos, nem talheres, antes destinados a servir convidados sempre ausentes. Ninguém aparecerá para o almoço inexistente. Pois faltam amor e acolhimentos.
Não te esqueças de cerrar em seguida as cortinas do coração para os que desprezam a luz, as cirandas e as crianças. Os que chutam por tédio pequeninos animais órfãos, perdidos a esmo nas ruas. Refuta com veemência as trepadas mornas e maquínicas exigidas pelo marido ou namorado, cujas ardorosas amantes tu intuis, certamente.
O bom sexo demanda uivos gloriosos, saudáveis e selvagens desatinos. Assim, aguarda paciente pela entrega plena e desarmada. Ela virá sem avisos prévios e te surpreenderá com danças e valsas. Recusa de imediato o namoro insípido, porque não há sal que dê jeito em afetos falidos.
Outro alerta: desanda a correr da inveja, do escárnio, do ódio fantasiado de gentilezas em oferta. Todas elas por R$9,99. Este pacote de desmazelos se acumula no enfado e no desamor de lojas vazias. A maldade ronda a vizinhança, se intromete em eclipses, passeia com os pés descalços em imensos desertos brancos.
Mas lá tu não irás, temos certeza, pois falta amor — teu coração já anunciou. Além disso, felizmente também contas com os afáveis sussurros da natureza, que entremeiam tuas histórias e caminhos, sempre rodeados de ideais e de esperanças.
Nota: Crônica publicada na Revista Bula. De acordo com a autora, "a frase-título desta crônica é da atriz italiana Eleonora Duse — falsamente atribuída a pintora mexicana Frida Kahlo e ao poeta e escritor brasileiro Augusto Branco".
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