Corpo e Mente Nietzsche

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O amor por um só é uma barbaridade: porque se exerce à custa de todos os outros. O mesmo quanto ao amor por Deus.

O filósofo, como o entendo, é um explosivo terrível na presença do qual tudo está em perigo.

Em certas pessoas, o alegrar-se com um elogio é apenas uma delicadeza do coração - e precisamente o contrário de uma vaidade do espírito.

Quem atinge o seu ideal, ultrapassa-o precisamente por isso.

Comparando no seu conjunto homem e mulher pode dizer-se: a mulher não teria engenho para se enfeitar se não tivesse o instinto do papel «secundário» que desempenha.

«O nosso próximo não é o nosso vizinho, mas o vizinho deste» - assim pensam todos os povos.

Um povo é o rodeio da natureza para chegar a seis ou sete grandes homens. - Sim: e para depois se desviar deles.

Com os princípios quer-se tiranizar os hábitos, ou justificá-los ou honrá-los ou injuriá-los ou escondê-los: dois homens com princípios iguais querem, verossimilmente, atingir com eles algo de fundamentalmente diferente.

Falar muito de si mesmo pode ser também um modo de se esconder.

Friedrich Nietzsche
Além do bem e do mal. São Paulo: Companhia de Bolso, 2005.

Como fenômeno estético, a existência é sempre, para nós, suportável ainda.

Em homens duros a intimidade é questão de pudor - e algo de precioso.

O criminoso não está, muitas vezes, á altura do seu ato: amesquinha-o e difama-o.

Apenas devia ser possuidor quem tem espírito: não sendo assim, a fortuna é um perigo público.

Tudo na mulher é adivinha e tudo nela tem uma única solução e essa é a gravidez.

O sentido do trágico aumenta e diminui com a sensualidade.

Nietzsche disse que só existe uma pergunta a ser feita quando se pretende casar: ‘continuarei a ter prazer em conversar com esta pessoa daqui a 30 anos?’.

O Eterno Retorno (Quando Nietzsche Chorou)

Nietzsche: Nós devemos morrer... Mas na hora certa. A morte só não é aterrorizante quando a vida já se consumou. Já consumou a sua vida?

Breuer: Eu já consegui muitas coisas.

Nietzsche: Mas aproveitou a vida? Ou deixou-se levar por ela? Você está fora da sua vida... sofrendo. Por uma vida que nunca foi vivida.

Breuer: Não posso mudar minha vida. Tenho minha família, meus pacientes e alunos. É tarde demais.

Nietzsche: Não posso lhe dizer como viver de outra forma, viveria segundo o plano de outra pessoa, mas talvez eu possa lhe dar um presente Josef. Eu poderia lhe dar um pensamento.

E se um demônio lhe dissesse que esta vida da forma como vive e viveu no passado você teria de vivê-la de novo. Porém inúmeras vezes mais e não haverá nada novo nela. Cada dor, cada alegria, cada coisa minúscula ou grandiosa retornaria para você mesmo. A mesma sucessão, a mesma sequência, várias e várias vezes como uma ampulheta do tempo. Imagine o infinito! Considere a possibilidade de que cada ato que você escolher Josef, você escolherá para sempre! Então toda vida não vivida permaneceria dentro de você! Não vivida... por toda a eternidade!

Gosta desta ideia...? Ou detesta...? Escolha!

O meu corpo é um jardim, a minha vontade o seu jardineiro.

Um corpo corruptível pesa sobre a alma e - tenda de argila - oprime a mente pensativa.

A felicidade é benéfica para o corpo, mas é a tristeza que desenvolve os poderes da mente.