Corpo
Senhor de Minha Paz...
Tua presença, invade, sem cerimônias
Minhas ideias, pele, olhos... corpo inteiro
És meu claro, moreno, negro, são, completo
Rasga-me o céu de minha fé, arrebatando meu eu
Não resisto, pois sou barco em mar seguro
Sou fruto da árvore de copa cuja sombra convida
Ao descanso, aquele que passa e se aquieta
Sedento, cansado, febril, só, em rumo incerto
Sou aprendiz de vosso saber amar o outro
Nada me resta além dos horizontes a alcançar
Nada relego e nem nego, sequer divergências
Mal compreensões, que o tempo há de desanuviar
Basta olhar-te menino e saber que és meu mestre
Meu Senhor, que festeja alegrias, tristezas, até decepções
Me pego tomado de admiração e amor em Tua presença
Pois forjaste-me, cunhando-me em razão e esperança
Seja relevante Silencie sua alma, acalme teu corpo, eu estou aqui!
Sinta o perfume das rosas, aprecie, vive, para um pouco e observa que sua vida e um roteiro programado tudo no automático, me diz que deseja silenciar por um tempo longe de tudo e perto de tudo, tudo o que você precisa de terra nos pés, barulho das águas, canto das aves um pouco de vida, sem por um minuto olhar no relógio, e se preocupar com o tempo, com os problemas, isso se torna demais pra um ser humano.
Meu oásis
Meu oásis és tu meu bem
teu corpo matará minha sede
esta louca e tórrida sede
esta sede que me toma
por completo
me domina
me deixa louca.
És tu meu bem
a fonte que preciso
quando saciará minha sede?
Quando matarei a sede de ti?
Quando virás?
Estou aqui...
Olhe pro céu
Liberte sua mão
O fardo acompanha
Não tenha salvação
As corrente presa no corpo e na mente
Dizem que somos apenas doente
É só uma destruição
Ninguém faz anda, mas quer evolução
Mal sabe que já está por vim
E se saber ainda vai dizer que não tá afim.
"Eu não precisei experimentar seu beijo para me apaixonar. Eu não precisei sentir seu corpo para amá-la. Talvez o verdadeiro amor seja aquele capaz de despertar uma conexão inexplicável, sem a necessidade da presença física."
Sem coração não haverá vida, esquenta o corpo trazendo desejos ferventes que controlam a mente e emoções vivas cheias de alívio, medos e erros, leva oxigénio para mente não enloquecer na produção de sentimentos, muitas vezes confusos, quando hà alegria ele acelera loucamente fazendo sentir o presente, aquelas atitudes que dizemos não fazer diferença, na tristeza faz doé e nestá mesma dor posso peceber quando erro pois ele sangra, grita, enlouquece e o maior privilégio de um ser é saber que tem um lugar mesmo que pequeno no coração de alguém que se permite sentir um misto de loucura, entrega, desejo, fogo e dor por algo incerto cheio de medo do amanhã pois é de talvez.
Ei Menina
Ei menina de corpo moreno
Menina de cabelo castanho
Menina que faz você se apaixonar
Ei menina sei que a vida não é fácil
Sei que as vezes queremos desistir
Mas também sei de seu coração
Que todos os problemas pode resolver
"Inútil dizer que o corpo é o responsável pelas imperfeições morais, ele é só instrumento dos anseios do Espírito.
Orienta, pois, teus passos no caminho do bem e, inspirado pelas lições de Jesus, busca a renovação interior, recordando que o corpo atende aos reclamos da alma, da mesma forma que o machado é obedientes aos movimentos do lenhador. "
Quem eu era ?
Não!
É quem eu sempre fui
Eu não mudei eu cresci
Meu corpo ?
Só está readequado
Aos meus gosto.
Minha fé ?
Se eu não há
Tivesse eu não
Estaria aqui
Agora.
Eu corpo, eu terra.
A cada dia desprendo-me de mim
E sinto que não me quero de volta.
Encontrei uma janela distante da porta,
Parece sem volta.
O mesmo lugar por outra entrada.
Não quero voltar ao que era antes.
Me encontro em estado de enfermidade.
Estado esse diferente do de outrora,
Outrora enfermo.
Procuro um novo estado,
Ou... um não estado.
Uma nova mente.
Um espírito que vibra com algo terreno
E que me faz entrar em contato com um eu antes de qualquer estado.
Nada se diz de quando nada se era necessário transcrever.
O entardecer é lindo.
Amanhã irei vê-lo junto ao mar.
Me arriscarei a flutuar sobre as águas,
As águas se arriscam a se aprofundar em mim.
É onde se encontra o belo,
Foi o que disseram certa vez do coração,
Parte ignota do (eu) corpo.
O que há de profundo no solo?
Tudo o que se naturaliza com a alma
Se adapta no (eu) corpo.
Nada se difere.
(Eu) terra.
A cada dia prendo-me a mim mesmo.
Na verdade,
A cada dia deslizo ao meu encontro.
Ou ao encontro de um eu
Em outro estado,
Ou em estado algum.
Apenas tento saber mais sobre quem sou.