Corpo
não aceito minha realidade mesmo,
sou determinado mesmo,
nada importa este corpo só uma carcaça,
sei posso mudar tudo que toco,
menos que sinto,
pois não posso mudar as pessoas,
posso mudar meu destino,
nada vai fazer desistir,
a vida uma droga,
as pessoas na maioria das vezes...
não presta mesmo,
amanhã começará um novo começo,
esta carcaça mudará,
nem corvos saberá o que mudou,
e dai para viver esse destino,
uma vida mórbida,
sei que tudo pode mudar, pois essa hora,
olho no fundo da minha alma.
não nada que já não conheça,
nada que queria que seja,
nenhum ato precedente existe realmente,
só corpos, carne, ossos e nervos,
a eletricidade move tudo,
a luz que caminha dentro de mim me move,
sentimentos são apenas eletroquímica,
o amor é um impulso elétrico,
no sistema nervoso.
então pode ser mudado.
tratado, curado e destruído,
no profundo nosso ser somos maquinas.
por celso roberto nadilo
Sinto o arrepiar ao toque de suas mãos a meu corpo!
A minha pele tem desejos próprios, quanto aos teus pensamentos...
E meu corpo... Ah! O meu corpo é o puro pecado no qual te satisfaça;
Venha me massagear com o óleo quente do seu corpo
Se esfregar, me acalentar e com o intuito de me amar!
Tenho certeza de que vou gostar...
Me dê o prazer de sentir os teus dedos... De imaginar teus segredos;
E um calor de subir pelo o meu corpo
Relaxar e até amar de novo e de novo;
Quando penso que já não sinto mais nada meus olhos te vêem e meu corpo reclama tua ausência...finjo não escutar, mas minha boca grita tua saudade !
Fecho os olhos para não ver a frota que chegou nem sei se do Atlântico ou do Pacífico. Viro o corpo, à direita e à esquerda, cansado de noites sem dormir à espera da alvorada. Dezembro, dezembro. É do natal passado de que me lembro.
Lacrei o corpo e vendi a alma por uma passagem para nenhum lugar.
[fragmento de "passageira"em poesias secretas]
Chega mais perto e sente os arrepios que tu causa no meu corpo, que hoje está marcado com teus toques e beijos. Prova o gosto da amargura em tuas palavras, e depois lembra do doce que elas eram, e me diz se algo nessa situação é justa. Me diz o quão antiético é jurar algo e não cumprir, e se puna por ter feito isso comigo. Abaixa o tom da tua voz, e sussurra em meu ouvido que foi tudo um erro e que voltaremos pro começo. Faça-me sentir segura nos teus braços de novo, e eu juro que faço virar possível regressar no tempo. E me sinta, me proteja, me ame. Me traga o chão que só teus beijos conseguem tirar debaixo dos meus pés, fala qualquer besteira que me faça pensar por um minuto em qualquer coisa além dos teus olhares voltados a mim e diz que o depois fica pra depois, e que o agora é pra sempre. Confunde minha mente e rasga minh’alma. Tira minha roupa e me faz sentir tua como eu nunca serei mais de alguém.
Amei-te com paixão
com meu corpo tremulo
com minha alma feliz
valeu a pena sentir-te.
Hoje meu coração sabe amar
que importa se já não te quero
amo-te por tudo o que senti
só aprendi amar, amando.
Não trago na postura pintada do meu corpo.
As respostas do meu comportamento.
Adentro no ressinto ardiloso.
E por contaminação.
Desejo excretar o tormento que cresce dentro de mim.
Ninguém observa os olhos a me espreitar por máscaras
de injúria.
Nesse reduto só os cachorros me vêem amistoso.
As circunstâncias me fortalecem de algo divino dos Deuses.
Vicia meu corpo e as consequências são meras distrações momentâneas.
Nessa oscilação de prazer e dor que diverge minha vida
aos concelhos de minha mãe.
E me concebe um lugar mais perto do abismo,
onde o fracasso anda abraçado com a oportunidade que hoje tenho
e não sou digno de possuí-la.
Diante de uma razão que só ao meu ver é pura racionalidade.
Só ao meu ver...
Mas penso que não sou fruto dessa vida singular.
E hoje sei o sentido de viver bem, é viver ausente da miséria
de um futuro que ainda não é seu e te prende.
Porque dedicar-se a esperar o tempo que estar por vir são para aqueles
que não habitam no presente.
Por isso minha boemia desvairada.
Interpreta o presente estado de possuir-me feliz.
Corpo despedaçado, atirado ao mar,
de um náufrago perdido no tempo,
tantas vezes esquecido, como uma melodia
cantada e entoada de um trovador,
peregrino num deserto de uma selva cidadina.
onde ninguém se conhece..... ou tem medo de ser conhecido...!!!
Meus olhos vêm os teus,
minha boca toca a tua,
minhas mãos correm teu corpo na esperança de encontrar teus braços abertos para receber os meus.....
Saudade da sua pele
O meu corpo lhe pede
Com um beijo molhado
Um desejo rasgado em te ter pelo infinito;
A saudade que aperta
Meus desejos desperta
E tudo vira ao avesso;
Tua boca cansada... Suspira indecências
Arrepia a minha carne saudando com a tua magia
Me encanta... Me deseja... Me ame... Me sinta e me veja;
Capturei a Sua Essência
Nos meus olhos,
a expressão do seu amor!
No meu corpo,
as marcas dos seus toques.
Na minh’alma…
capturei a sua essência.
Me aprisionei ao seu amor.
Agora busco caminhos,
para de novo te encontrar!
Pois é você quem eu quero.
É você que preciso amar!
Desejo
Desejo é ter você na minha vida
Te dar colo, te amar
Te abraçar, no teu corpo tocar
Saciar meus desejos mais loucos
Sussurrando palavras quentes
Ao pé do seu ouvido
Todas que saem da minha mente.
E nós transpiramos
Estamos quentes
Mulher vou para onde você quiser
Só de ouvir você dizer: -môr te amo!!
A lua me lembra do seu rosto e sol do seu corpo quente, a chuva as lágrimas que por ti eu derramei e o arco íris o nosso amor!
Sergio Fornasari