Cores
Estou pronta.
Para seguir, para sorrir, para me redescobrir, para recomeçar, para voltar a me reconhecer no espelho, para ser feliz.
Sim, o medo é a vertigem da liberdade. Liberdade pra dentro da cabeça, pois sem vertigem a vida fica em preto e branco. Cor sempre, por favor.
Eu estive na Bahia e fiquei me perguntando, por que tanta cor?
A cor do axé, a cor do negro, a cor das águas e do aconchego
Um desfiladeiro de cores desaguando sob você, dando cores até ao que não devia ter
Ôh minha Bahia, que delícia te ver, que saudade de você
Saudade dos seus cantos e encantos, que transcendem a alegria de qualquer ser
Minha eterna felicidade, é ser guiado por você,
Te amo Bahia.
Que a vida possa ser boa, hoje e além...
Para quem está perto e quem ao longe vem.
Que se indigne quem fez o mal e sorria quem fez o bem.
Do azul turquesa da manhã até o marinho da noite, que seja, amor sem distinção.
Vivo a realidade em meio a lindos e doces sonhos. Não há nada do que seja real, que não possa ser pincelado pelas cores apaixonantes da fantasia.
Ah, essas mulheres..
negras ou brancas,
pardas ou amarelas..
ou ainda as vermelhas,
de todas as cores,
que nos endoidam,
nos encantam,
e nos empolgam,
que na tristeza..
nos levantam,
nos derretem com um sorriso,
com um carinho nos conquistam,
por elas viramos do avesso,
sem elas a vida não tem sentido,
mas, mais ainda que isso..
sem elas, simplesmente não há vida.
O Bobo da Corte
Vivo aqui
Nesse castelo
Bem alto
Branco com amarelo
Rosto pintado
Roupa colorida
Sorriso debochado
Senhoras e senhores
O show vai começar
Gaitas e tambores
Para animar
Espantando os horrores
Nos problemas
Inserindo as cores
Sapatos bicudos
Luvas e fitas
Babados, estampas
E listras
Gosto de sorrir
Afinal
Sou o único por aqui
Eu sou o rei
Da gargalhada
Rei da platéia
Da piada
Cada noite
É uma estréia
Em cada alguém
Falta um bobo
Pois ninguém
É feliz ao todo
Nesse reinado
Sou mais feliz que o Rei
E muito mais amado.
Não importa o que eu sinto
O que eu sinto não merece deveras atenção
Tampouco a minha própria
Quisera eu saber arrancar meus desvarios
Quisera me indisciplinar
Pra disciplinar minhas dores sem causa
Beber. Beber como bebi ontem
Ou me entorpecer de boa distração
Até me livrar do corpo que me encorpa
E só sobrar a sobriedade que não vejo
Não vejo por causa deles
Os meus males - de tantos que são
Quero atendê-los todos
Pra ver se ora me deixam
Me deixam de uma vez.
Eles não são nada mas são tanto
Tão carregados e tão essencialmente vazios
Covardes por não tirarem de mim lágrimas
Poderosos pra perturbar de mim toda a paz
Fugir e fingir pra achar a verdade
Buscar a remissão do que criei
Porque me acrescentei pesos que não suporto
Me apresentei voluntariamente às angústias
Quem pode me livrar de mim mesma?
E o que há dentro de mim, afinal?
Não me lembro mais!
Por isso, quero tirar essa roupa
Essa roupa que não é minha
E me despir ao vento gélido
...
Eu, só, e só então
Depois de muito tremer
Depois de tanto me envolver
Me revisto das roupas que me servem
Devo resgatar as alegrias que me cabem
As verdadeiras e minhas
Resoluta: "Eu volto hoje."
Mas antes grito aos céus
Sem voz e de ainda lábios roxos
Sussurro o pedido de licença
Volto e sento em paz à roda dos meus
Tem fogo no centro e comida farta
Se alegram com meu regresso
Me apresentam parede branca
Todos esperam para ver minha arte
Me amam porque não conhecem minhas trevas?
Ou porque delas sabem bem?
Meu lar é tudo o que eu preciso
"Já vou. Posso só me deitar um pouco?
Já já volto à alegria de outrora"
Ainda há de se lidar com a saudade
Porquanto ainda é fresca
Mas já não importa o que eu sinto
O que eu sinto não merece deveras atenção
Tampouco a minha própria
Quisera eu saber arrancar meus desvarios
Quisera me indisciplinar
Pra disciplinar minhas dores sem causa
Beber. Beber como bebi ontem.
As pequenas coisas que dão prazer são feitas de momentos breves, quase mágicos, nos quais os cinco sentidos parecem parar no tempo e, sem pressa, saborear toda as sensações, antes de registrá-las para sempre na memória.
Estes pedacinhos de cotidiano são feitos de cheiros, sabores, cores e sonoridades particulares que tocam você, às vezes inexplicável, e que ficam associados àqueles momentos especiais de sua vida. São pedrinhas semeadas ao longo do caminho de sua existência. Ao parar para observar, por alguns segundos, estes instantes e estes pequeninos prazeres, você saberá do que é que você gosta e, assim, aprenderá a se conhecer melhor. Pois dizer o que ama é um pouco como escrever a sua história ou desenhar o seu próprio retrato.
Minha alma é leve como a brisa do mar.
Minha alma tem a harmonia de uma sinfonia.
Minha alma é romântica, cheia de esperança.
Minha alma tem a pureza de uma criança.
Minha alma tem muitas cores.
Minha alma tem muitos amores.
Já nem sei quantas almas eu tenho.
Só sei que dentro de cada alma.
Eu sinto muita paz.
E cada uma delas me acalma.
Não sei se, a minha alma é imortal.
Procuro fazer com que tenha muito amor.
Muita tolerância, compaixão e muito perdão.
Essa é minha alma.
Somos a pátria do compadrio, do coronelismo, do nepotismo, da burocracia gigantesca e ineficiente, da falta de cidadania, de uma política tradicional podre, do jeitinho mais rasteiro. (...) Claro que existe um outro lado, telúrico, da terra, do corpo do Brasil, que eu amo, a energia geológica e geográfica. E também certos aspectos do povo brasileiro, suas cores e sons, o lance do futebol. Mas o Brasil institucional é brabo.
Sinto inveja de Michelangelo por suas magníficas obras criadas.
De Vincent Van Gogh por causa das belíssimas composições de cores usadas em suas pinturas. De Bach por ter alcançado uma maestria musical única.
Não sinto inveja de você e da sua vida medíocre, seu subalterno dotado de zotismo!
Você...
Brincou de passar o anel e de corre cotia?
Usou caneta de 10 cores com cheiro de tutti-frutti?
Usou botas de chuva vermelha ou azul pra lavar o quintal ou ficar andando por ai? Colecionou figurinhas de bichinhos que vinham no chocolate Surpresa? Ou tinha o albúm de figurinhas da Moranguinho? Da melhor novela que você ja viu até hoje (Carrossel) ou dos Super Heróis Changeman, Ultraman, Jaspion? Morria de pena do Cirilo e odiava a Maria Joaquina? Pulava de pogobol? Nossa...lembra? Pulava corda com aquela musiquinha "um homem bateu na minha porta e eu abri, senhoras e senhores, ponham a mão no chão..."? Brincava de Uni-Duni-Tê, Salamê-Minguê, o sorvete colorê, o escolhido foi vô-cê!? Assistia "Caverna do dragão", "He-man" e não tinha problema em gostar da Xuxa (e você gostava)e cantava a musiquinha "Uni duni tê, ôôôô, salamê-minguê, ôôôô, sorvete colorê, sonho encantado onde está você"? E a musica do Didi "Amigo do peito"? Cantava a musica do comercial do Guaraná Antartica "Pipoca na panela, começa a arrebentar, pipoca com sal, que sede que dá..." e do pirulito que bate-bate que tinhha aquela helicinha pra você girar e fazer com que ele voasse? Fazia brincadeira do copo e depois ficava morrendo de medo? Amarrava uma bandana na cabeça pra fingir que era o Rambo? Queria ter os óculos-canudo do Chaves? Hahahahahaha. Dançava "Não se reprima" do menudo? Se você respondeu afirmativamente a maioria das perguntas ou teve um ataque de risos durante a leitura deste texto, se sentiu uma sensação gostosa no peito de saudade,você é um privilegiado, como eu, pois a felicidade é o resultado de vários fatores na nossa vida e, um deles, pode ser medido pela forma como encaramos nossas lembranças. Fala sério...e no futuro, do que as nossas crianças atuais irão lembrar? Do "É o Tchan"? Da Carla Perez rebolando até o chão? Da Feiticeira? Da Tiazinha? Da Bandida do Funk? Dos bate-papos virtuais no MSN, da Internet e dos Video-games Playstation I, II e III? Do Pókemon, da dança da motinha? Acho que a nossa foi a ultima infancia feliz...quem sabe pelo menos nós temos consciencia de que fomos felizes, afinal, pulamos elástico, nadamos em rios, brincamos de esconde-esconde e, talvez, alguns de nós até trocaram cartas pelo correio, cartões de natal não virtuais...é, acho que nós fomos mais felizes.
Apesar dos dias nublados, que hajam cores em nossa alma.
Vamos ver com olhos de boa observação tudo que nos rodeia. Vamos aprender com a natureza, ela não desiste !
"...Ahhh...esse mundinho das cores...
Universo, inverso, cheio de surpresas. Submerso!
Nas cores,diverso!
Tem espaço pra todos os sonhos. Terso!
Para todas as cores. Perverso!
Se não fosse tao controverso, daria até um verso..."
(Mistério das cores)
NA LINHA DO CÉU
Cores na linha do céu,
Formatos na linha do céu,
Cerveja gelada...
Toalha na cintura...
Incenso queimando...
Você no pensamento...
Vejo o horizonte.
O sol partindo...
Cores de saudades...
Cadê você?
Estou aqui...
Estou sozinho.
A lua nascera...
Estrelas brilharão...
Luzes acenderão...
Cadê você?
Por onde anda?
Saudades de você.
Do seu corpo...
Boca na boca...
Corpo no corpo...
Do seu ser...
Cadê você?
André Zanarella 14-11-2012
http://www.recantodasletras.com.br/poesias/4669248
Sento a beira do jardim. Observo as flores e invejo suas cores, observo as borboletas e sonho ter tal leveza na alma e no coração. Pouco a pouco faço parte dele, sinto os ramos enroscarem meu corpo e deixo que tal mutação aconteça, a terra me aqueça e a chuva me alimente. Talvez uma vez parte do jardim o amor floresça em mim.
— Talvez seja assim.
Sua vida, só você decide. A vida dá a tela, você faz a pintura. Escolha as cores e pegue os pincéis!
Tenho um jardim
Bem especial
Rodeado de flores
Uma imensidão de cores
E là no centro tem uma.
Que não vi igual nunca
É você a rosa mais bela que eu jà vi.
Que se admira até o bem-te-vi