Cores
O tempo já foi verde,tao verde que se existia beleza,naturalidade, alegria por trás das cores das linhagens e por fim das conformidade. Já se foi o tempo bom,o tempo da alta astralidade da pura alegridade.
Se for pintar um quadro, inspire-se no sonho de um sonhador. O desenho começa a ganhar formas, cores e vida. Nesta linda obra de arte a realidade simplesmente acontece a ponto de ninguém conseguir rabiscar".👏
Eu considerei a glória de um pavão ostentando o esplendor de suas cores; é um luxo imperial. Mas andei lendo livros, e descobri que aquelas cores todas não existem na pena do pavão. Não há pigmentos. O que há são minúsculas bolhas d’água em que a luz se fragmenta, como em um prisma. O pavão é um arco-íris de plumas.
Eu considerei que este é o luxo do grande artista, atingir o máximo de matizes com o mínimo de elementos. De água e luz ele faz seu esplendor; seu grande mistério é a simplicidade.
Ser enfermeiro é pintar no quadro da humanidade cores de coragem, pinceladas de cuidado e contornos de compaixão.
Tatuagem
Calço as luvas
misturo as cores verde-amarelo
faço um esboço
com linhas e ponto cruz
costuro os versos ponto a ponto
em tecido de massa cinzenta
fios dourados de pensamentos
até formar-se um girassol
na sua pele.
"As folhas dos ipês já esvaneciam, naquela manhã fria de inverno, as folhas, com suas cores num tom acinzentado, pareciam tentar dizer-me algo que, em meu peito, eu já predizia.
Aquele amor, em mim, morria; estava morrendo a cada minuto, a cada mês, a cada dia.
Aquela alameda, a rua dos ipês, muitas vezes era a nossa saída, era onde bailávamos ébrios pelo cheiro das flores, crentes que nossa paixão era infinita.
Hoje, meu amor, estou eu aqui, parado, naquela esquina, sob aquele ipê rosa, cujo as folhas e a cor, despertavam aquele seu jeito de menina.
Mesmo que eu velejasse por mil anos, em mares revoltosos, ainda faltar-me-ia a experiência para domar a mulher, que narro nessas linhas.
Estou indo pro cais, quem sabe eu não me afogue na marina, talvez eu consiga matar o resto de amor ou ódio que em mim germina.
Vou ir ver o velho pescador, talvez ele me convença a não ceifar a minha própria vida, talvez ele até me mostre como reconquistá-la, ensine-me como fazê-la minha.
Mas minhas esperanças esvanecem, como as folhas dos ipês, na nossa alameda, naquela manhã fria, naquela esquina..." - EDSON, Wikney - Memórias de Um Pescador, A Alameda dos Ipês.
Houve um momento em que você não saia da minha cabeça..
Invadiu meus sonhos, e trouxe mais cores e brilho aos meus olhos..
Nesse momento eu desejei imensamente que fosse você, me encantei por cada surtinho e a maneira que ficava inquieta..
Conheci teus sonhos, tão brilhantes que prometi a mim mesmo realizá-los..
Mas um dia percebi que apenas me procurava quando se sentia mal..
Como se eu apenas fosse uma rota de fuga, quando você não encontrasse alguma outra saída..
Então isso tornaria de mim, a última opção sua.
Escola de Todos
Nas salas de aula, cores e vozes,
Crianças de todos os cantos e escolhas,
Com sonhos iguais, distintos desejos,
Unidas no aprendizado, sem entrelinhas ou folhas.
Lápis e livros, em mãos pequeninas,
Aprendem sobre o mundo, suas linhas e sinais,
Em cada rosto, uma história se alinha,
Diferentes trajetórias, iguais ideais.
Na escola inclusiva, não há barreiras,
Cada aluno é um universo a explorar,
Diferenças não são mais fronteiras,
São pontes para juntos caminhar.
Professores, como faróis, guiam,
Neste mar de conhecimento e emoção,
Respeitando cada mente que se abriga,
Cultivando a igualdade em cada coração.
Nas brincadeiras e nos estudos, aprendizado,
Que vai além do alfabeto e dos números,
A lição mais preciosa, com amor legado,
É a da inclusão, que une todos os rumos.
Neste espaço de aprender e ser,
Cada criança é uma estrela a brilhar,
Na escola da vida, o saber
É que todos temos nosso lugar.
Aquarela de belas cores, águas encantadoras, tons harmônicos, vida emocionante, arte majestosa com um poder revigorante, que denota a sapiência divina, um equilíbrio cativante, que inspira com todos os seus ricos detalhes, imagem naturalmente fascinante, nascente de serenidade.
Ter consciência, é não pensar em cor
Na vastidão da consciência, além do olhar,
Onde cores se dissolvem, sem discriminar.
Um mundo que floresce em igualdade,
Na dança da vida, sem sombra ou maldade.
Não se prende a pigmentos, a pele é só capa.
Na poesia da existência, o coração é fiel.
Desnuda-se o preconceito, como folha ao vento,
Em versos de harmonia, num eterno movimento.
Somos todos matizes, na tela da criação,
Sem limites de cor, em união e canção.
Consciência que transcende, além do visível,
Pintando horizontes de amor, aonde o olhar é incolor.
Um jardim de várias cores
Crescem pragas, crescem flores
Quais frutos você tem?
E todos sofrem com isso
De quem tem compromisso
Até quem se abstém
- Jardim das Lápides
No horizonte, a natureza se desenha,
Pintando o mundo com cores sem igual.
O sol dourado, a lua prateada,
Em cada amanhecer e noite estrelada.
Os campos verdes se estendem ao infinito,
Onde flores desabrocham em doce encanto.
O canto dos pássaros ecoa no ar,
Melodias que embalam e nos fazem sonhar.
As árvores altivas, sábias guardiãs,
Oferecem sombra e abrigo aos seres viventes.
Os rios correm livres, em dança serena,
Levando vida e esperança por onde passam.
No perfume das flores, um convite ao amor,
Polinizadores dançam em doce harmonia.
A natureza é mestra na arte de criar,
Cenários que nos encantam a cada dia.
Oh, natureza! Tesouro precioso e sublime,
Preservemos com cuidado e gratidão.
Pois é nesse equilíbrio que encontramos paz,
E descobrimos a verdadeira conexão.