Cores
"Hoje eu quero que o vento me leve
Que me eleve
Que seja breve
Que me desenhe em cores mil
Que me invada com o seu frio
Que traga lembranças de quem me viu
Que caia perfeito, como um cetim
Acortinado, vestido em mim
Apimentado, de cor carmim".
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Mas que culpa eu tenho se no meu arco-íris existem mais de mil cores? Cada dia que acordo, quando coloco o pé no chão, sinto alegria e um fiozinho de esperança que inunda o resto do corpo! Sinto muito, mas não tenho culpa de ter nascido assim de cara pro Sol e sorriso pro vento, com meus defeitos e manias, medos e culpas, acertos, erros...
Desculpa, mas teoricamente não importa quem eu sou! Eu não preciso que me conheçam, eu preciso que me sintam! Eu sou de lua, de sol, de vento, de cheiros, abraços, afetos, de música e poesia!
Não tenho rótulos, regras, muito menos um manual de instruções. Eu sou só o momento que vivo, o instante, o aqui, o agora: uma pisciana que carrega na mala 22 primaveras, um pensamento positivo e um coração aberto!
Venha, luz!
Acrescente calor aos meus dias;
Esperança aos meus questionamentos;
Cores ao pensamentos cinzentos;
E às dores, ah!, as dores...
Dê a elas um remédio bem potente,
Daqueles a que nem o touro mais forte é resistente;
Pra que eu possa sentir a força da sua magia,
Pra eu me banhar na sua energia,
E contagiar, a quem estiver por perto, com a minha alegria.
Das plumas
das fores
das folhas
das cores
da clave de sol que desato a da janela
da frase escrita com giz
na calçada o nome dela
da chuva que apaga
o cor de rosa
lá do chão
daquele carro que corre
sempre em contra mão
no final de cada tarde azul
teu brilho ilumina
cada parte do céu
alaranjado menina
Jamais permita que nada nem ninguém tire as cores, o perfume, a beleza de sua alma, de sua vida... Quem ao menos tentar, não te merece... Seja feliz sempre!
Entãoooooo...Bora ser FeliZ??
Flores sem cores...
Outra cor,
Também é amor.
Nuvens escuras e tristes,
Sobre o homem que vaga na rua.
Não percebendo a luz,
Que produz,
A lembrança do tempo, do jardim florido,
Despercebido...
Na estação que vem,
Devolver seu sorriso
Perdido no tempo
Não vivido; descolorido,
Tentando suportar seu ser
Por não entender
Que a chuva vai cair.
O Céu está escuro, ainda.
Surgirão as flores... Cores.
Ainda há vida...
Especialmente, colorida.
O que acontece com a felicidade? Com o Sol, com as flores? Com as cores nos amores? Sempre falavam-me que amor era tudo maravilhoso, tudo colorido, que eram só alegrias do começo ao… Bem, ao fim que não deveria existir. Mas então encontro-me com essa coisa estranha e percebo que nada é o que parece. Enquanto existe, pode ser a melhor coisa do mundo, com Sol e sorrisos, com cores e flores. Mas e depois? Quando tudo acaba? Tristeza, chuva. Sempre pensei, eu mim, em ti, abraçadinhos no frio. Assistindo um filme bem bobinho, mas sem nem importar-nos com o filme. Disputando um pote de pipoca, disputando uma pipoca. Saindo juntos, só nós dois. Esse foi o meu problema. Misturei as palavras, confundi “ti” com “nós”. Generalizei, inventei, amei. Queria-te comigo num final feliz, num enredo sem tristeza.
Nesse tempo todo estive aqui
Maravilhado com seu no brilho no céu
Transformado o Céu em cores como um Prisma
Lentamente à noite te cobre com seu Véu
Um Fato: As coisas devem ser transformadas, não disfarçadas.
Não adianta tentar camuflar com cores diversas o que é um cinza monótono.
O tempo passa, a tinta se desgasta e tudo volta ao normal.
Sem vida.
Não disfarce um sorriso no rosto. Lute para que ele se torne verdadeiro.
Verdades não são corroídas pelo tempo. Elas ficam marcadas na eternidade.
És como brisa que de mansinho abranda arredores, és dança de salão como um tango ardente, és cores que colore a vida, és pequena no andar, és grande no olhar, és coração do impulso, és reflexo da transparência, és doutora das leis, és menina de agulha e linha, és moça coroada, és princesa do agreste que trouxe ventura pra cidadezinha ... Teus passos, amiúde, seguem um rítmo nivelado nessa magia de beleza e alegria que transcende o seu sorriso.
Para Modelete.
A todo momento
na fumaça esparsa do meu café
vejo cores e dores.
E quase perco o fôlego
quando apareces inteira
ligeiramente acordada
fingindo não saber onde estás!
Fecho os olhos
abro a vida
e te recolho em meus braços.
Solenemente!
Uma meia lua bem no meio do céu entre duas cores
se embaça.
Minha consciência desenrola feito novelo
Deve ter sido o amor, mais acabou agora
Foi perdido de alguma forma.
Me enxergo em cores, meu temporal colorido, meus olhos baixos, a tristeza permanece. Lembro que nunca mais, é tempo demais pra mim, é querer demais de mim. Choro porque sei que não vai passar. Por que sei que não vai voltar.
As almas têm cores e cheiro. Mas não consigo saber de que cor é a sua, meu tormento. Já o cheiro é doce e me acalma. Tormento e calma são azeite e água em mim.
E a Arte é o que sobra do desespero.
A complexidade camuflada em cores quentes, o ápice, que quando exposto faz os olhos congelarem e os batimentos pararem; alucinados; tão completo que se torna capaz de entregar-se à vida, à ardência, ao desejo.
É o quê não existe, mas que pode ser tocado:
Perfection.