Corda
Devemos delimitar nossos avanços de acordo com nossas capacidades, como o comprimento da corda do balanço.
Podemos alçar voos, mas sempre até o cumprimento da corda, e retornar para voar de novo, nunca poderemos se soltar da corda no voo alçado, se não haverá acidente de queda.
Na vida tambem teremos que levar em conta a altura de nossos voos com responsabilidade, pelo menos com alguma segurança.
Pare e pense a vida é como andar numa corda bamba, a qualquer momento você pode cair. Então se divirta, curta, viaje e seja feliz.
A vida e como uma corda em chamas , a cada momento nos resta pouco tempo pra fazer algo , se não a caba e vira pó
“A corda balançava num movimento pendular, e para o corpo inerte sobre ela, não pesava mais nada: nem dor, nem o abandono e muito menos o tempo. Na parte de fora, você podia ser alguém dentro de um carro, ouvindo música, ou alguém enfeitado à rigor, comprando flores que morrerão depois de uma noite perfeita, um regulador de transito estérico direcionando carros repletos por outras milhares de pessoas que poderiam ser você, e que desconhecem a tragédia instalada numa casa ao lado, à 30 metros dali. Tão perto e, ao mesmo tempo, tão distantes. Puxa, que merda, né!? O mundo seguiu. Em frente como sempre. O velho e bom mundo seguiu em frente. E seguirá quando for a sua vez. Não parará quando estiveres numa forca, ou na sarjeta, ou se contorcendo em algum canto escuro, à dois passos do fim. Talvez após o fim o mundo pare... talvez você pare, engravatado, ansioso por um encontro perfeito, com uma dúzia de flores na mão e que morrerão, talvez você pare de direcionar carros para um destino que você nem conhece e, se você realmente parar, depois do fim, faça mais do que perguntar “por quê?”, é ridículo. Porque os mortos não voltarão para lhe responder nada, seu idiota. E, mesmo que voltarem, é inútil esperar que o mundo compreenda uma dor que não é sua.”
"E eu, nessa brincadeira de dar-lhe corda, em minha inocência me enforquei.
Eu achava que sabia, mas descobri que, de ti, nada eu sei.
O que parecer ser não é, e o que achei era, errei.
Talvez eu tente mais uma, duas ou até outra vez.
O abandono assola minh'alma e fere o peito do escravo que achou-se rei.
As mazelas da vida já aceito, mas não me acostumei.
Ébrio de ti, perco-me em devaneios, imaginando onde errei.
Você, fria, insolente, insensível à minha dor, não me diz as vezes em que acertei.
As vezes que errei, eu sei.
Talvez eu não saiba, talvez eu nem errei.
Talvez eu acho que errei.
Em campo de incerteza, aflora a flor do "talvez".
A flor que aflorou em tal campo, pra minha infelicidade, eu mesmo semeie.
Essa flor virou uma árvore de incertezas, onde dando-lhe corda, com minha inocência, me enforquei..." - EDSON, Wikney
"Muitas vezes a vida trata-nos como se fossemos cabras : amarra-nos uma corda ao pescoço e põem-nos a pastar, á volta de um poste "
Metade do tempo
sou eu!
Metade de mim
é o tempo!
Eu sou esta corda bamba
Sou o equilíbrio entre a pilha
de coisas da vida
e a queda desmedida!
Sou a espiritualidade e o tormento
Sou a doença e o unguento
Sou a leveza e a vazão
Sou a subida e o escorregão!
A vida dar uma corda para cada um de nós, a gente só tem que saber como usar ela.
Vc já deve ter escutado alguém falando a seguinte expressão: "só estou dando corda".
É tipo isso, a gente tem que saber o momento de dar corda para alguém e o momento de puxar. Pq se vc der corda de mais vai chegar um momento que não vai mais conseguir puxar aquela corda.
As pessoas se acomodam, se acostumam com determinada situação.
Casamento pra uns é ruim, pra outros é muito bom. Pra mim é como uma corda bamba que tenho que me equilibrar todos os dias pra não cair. Num dia ta excelente, no outro nem tanto. E assim vamos consumindo nossos dias.
Eu sou seu arque-inimigo
O teu eterno enigma
O teu desejo sem sentido
Uma corda sem pontas
Início e fim
Vivendo no meio
Procurando a mim
No poço enxuto
Atrás do cemitério
Dorme um defunto
Que rezou por você
Do nosso destino
Sem saber
Pescaremos as estrelas
Faremos nossa casa
Construiremos um bar, um lar
Sem base para nos orientar
Futuras fotos
Pensamentos até impróprios
Nosso carro, nosso carro
Um novo jardim
Com cocô de vira-lata
Nossa muralha, muralha
Eu fingo muio bem
Quando quero alguma coisa
Mas eu não sei mentir
Eu queria mentir
Eu sabia mentir
É só o seu olhar
Que me incomoda
E me faz duvidar
Seus olhos profundos
São verdadeiros
Demais para eu amar
Título - Raiva
Você me trouxe o amor, como me trouxe o desespero. Você me deu uma corda para segurar, como também retirou ela de suas mãos e me deixou afundar. Aprendi o que é amar contigo, como também aprendi o que é desejar. Te amo, como também te odeio. Te desejo, como também te quero longe, longe de mim para sempre. Contigo eu me senti no céu, como também me senti no poço mais escuro e vazio. Por quê? Por que me enganaste falando que me desejava? Eu, sim, sentia aquilo que você dizia ter por mim. Isso não é um poema... Isso nada mais é do que um simples e objetivo desabafo.