Coragem
Meus diplomas
Tenho um parâmetro confuso.
Já perdi o norte.
Culpei a falta de sorte.
Pelo aflito coração intruso.
Por todas angústias.
Todas preocupações.
Agonias e aberrações.
O desatino da mente.
O ímpeto descontente.
Avaliei as considerações.
Incapaz e frustrado.
Fugaz e enjaulado.
Sem função e nada de maestria.
Como dói e consome dia dia.
De repente me deparei.
Estou eu no coliseu de Roma.
Ou não.
Sou eu formado e com uma série de diplomas.
Certifico mim dono da dor.
Agrego o sofrimento.
Também manifesto desamor.
Por não entender o sentido do tormento.
Mas eu consigo ser conselheiro de mim.
Não sei o que faço com diploma.
Pois a tristeza é forte aroma.
Que se aloja em mim.
A ignorância é devastadora.
Dizia o poeta.
A luta continua.
Diploma pode ser uma lavoura.
Simplesmente se houver coragem de enfrentar as feras que existe no coliseu em mim.
Pode ser em Roma, sem diploma.
A coragem de começar e saber que ainda não é o fim.
Giovane Silva Santos
Grandes mudanças podem acontecer, o mundo pode estremecer, os monstros e os anjos estarão do seu lado, você terá que guiar sua espada, segurar seu escudo, decidir qual dos dois caminhos seguir, na paz ou no caos. Haverá a luz e escuridão, e no centro dos dois, a fé. Só ela manterá você no centro do seu caminho.
(Desperta!)
Sinceramente?
De repente eu tinha trinta anos,
E era apenas mais um simplório futurista,
visionário que olhava para lugar algum.
Um descobridor de terras cobertas,
fidalgo de mente inquieta.
Mais um camponês tentando,
tirar da fraga lascada sua Excalibur.
Seria eu um antigo peralta,
que vive pensando de forma insensata.
O que fui, o que sou, e de agora, o que será.
Ou talvez, já fui herói em alta,
Tal como Jasão e seus Argonautas,
Buscando glória em qualquer lugar.
Quem sabe fui eu um incrível
homem de feito temível
que a história lembra com dor.
Ou, simplesmente, sonhava o possível
E então com meu dirigível
Sobrevoava a bela capital do amor.
Não importa quantos,
Sejam eles, João, Pedro ou Marcos
Vieram antes de mim.
Sinceramente?
Um dia as memórias acabam...
Porque nem mesmo o melhor poeta,
Projetou o "depois do fim".
E agora?
Cruza os braços e espera.
Ser lembrado pelo que não fez.
Ou, esquece o tempo perdido.
Aproveita o conhecimento retido.
E tenta cara,
mais,
e mais,
e mais,
uma vez.
(Poemas para tomar Café)
O medo paraliza, mas, dentro de você há uma força ainda maior do que ele. Confie em você, vire a página e siga em frente.
Queria que você acreditasse em mim
Um sonho tão bonito, quando vou realizar?
Quando conseguir
Que seja até o fim!
Só eu e você!
Mudaria os nossos planos e viagens
Teríamos além de garra muita coragem
Quem sabe um dia desses você fica comigo
E acredita logo de uma vez no que eu digo
Pode acreditar
Pode confiar
Quando se deparar frente a um obstáculo e se achar incapaz, mesmo assim não desista de tentar uma, duas ou mais vezes. Pois ainda terás a possibilidade de conseguir realizar a ação, porque a coragem vêm da tua persistência!
O Homem e o Abismo
Um homem tinha sua casa à beira de um abismo. E, por temer o abismo, um dia pensou em se atirar nele. O homem saiu de sua casa e caminhou serenamente até a beira do abismo, e olhou para dentro do abismo, pretendendo se atirar no abismo, o que ele julgava ser a solução para os seus problemas. E os seus problemas eram, em sua totalidade, o medo do abismo. Após um longo tempo à beira do abismo, olhando para dentro do abismo, pretendendo se atirar no abismo, o homem decidiu não se atirar no abismo, e voltou para sua casa.
A casa, bem construída em terreno firme, tinha uma horta e um cercado para as galinhas, tinha água para a plantação e pasto para o gado; o tipo de lugar onde nada de ruim tinha como acontecer. Mas tinha o abismo. E tinha o medo do abismo. E, desde então, inúmeras vezes, o homem caminhou até a beira do abismo, e olhou para dentro do abismo, pretendendo se atirar no abismo. Todas as vezes, porém, o homem decidiu não se atirar no abismo, e voltou para sua casa. Todas as vezes, ele decidiu, sabiamente, viver. Todas as vezes, menos uma. Uma única vez, o homem se atirou no abismo.
Pés no chão, areia quente
Vento bate indicando a direção
O remo ajuda a conduzir a liberdade de escolher para onde o barco vai.
Quem dera fosse fácil toda terra à vista. Mas que graça teria navegar sem emoção?
Às vezes o remo quebra, o barco vira
Mas de uma forma ou de outra ele sempre chega a terra firme. Se o barqueiro não desistir de prosseguir ou ter sabedoria que algumas tempestades não precisamos enfrentar correndo o risco do barco afundar.
Sejamos corajosos para seguir, e sábios para, quando necessário, saber atracar.
Século vinte um, plena época digital
Encontro alguém que mantém a própria essência
Em meio a gente que só vê a aparência,
Buscando uma vida superficial
Logo me apaixonei, sim, é oficial.
Ela valoriza o amor, a inteligência
Tudo o que eu precisava era uma evidência,
Pra ter certeza que ela era mesmo real.
Tomei coragem pra falar com ela
Mas fiquei com medo de sua resposta
E se ela me visse só como um amigo?
E naquele dia, numa tarde bela,
Vi seu sorriso com a minha proposta
"Aceita para sempre ficar comigo?"
Ser herói não é enfrentar o que você tem força para vencer. Heróis não nascem para ganhar, eles nascem ao escolher não perder mais as pessoas que amam!
Medíocre Existência Covarde
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Após uma vida de infelicidade,
chega um momento em que o desgraçado,
em sua triste jornada,
se depara com uma encruzilhada
na qual é crucial escolher que rumo seguir;
Do contrário, vai continuar vivendo uma mentira
numa existência covarde e medíocre,
à espera da morte que vem mais cedo
pros que não tem coragem de viver.
"A ideia é criar uma legião de empreendedores seja no que for. Trazer e despertar os vocacionados à vocação. Tirar as amarras do desânimo e do "não é possível". Coragem, resiliência e planejamento constituem a fórmula."