Coração
Bons vínculos
não devem ser perdidos...
Almas não devem ser pequenas...
Tudo de bom que você viveu,
guarde no fundo do coração,
como se fosse um tesouro
Escrevo versos
feito quem acende uma lanterna
em meio a escuridão imensa
É uma lanterna antiga
que brilha na noite escura
Ascendo versos
Luzes
Risco Fósforos
O que seja!
Canto para iluminar
a minha vida
E acabo
Iluminando outros corações
Eu vim cantar no barro
Doar ao mundo o meu óleo!
Escrevo versos
feito quem carrega
no peito vendavais/
Tempestades-viventes!
E na alma o Paraíso
que nunca perdi...
Nunca deixei perder!
Jamais me perdi de mim...
Amo a minha meta
De ser poeta!
Acendendo outros corações
apagados na escuridão
desta noite grande que é a vida!
Sigo feliz...
Caminho a cantar!
Escrevo versos
como quem acende faróis à beira mar!
Em meio a escuridão imensa
Desta vida!
É uma lanterna antiga
que brilha, brilha...
Brilha em mim!
Perdermos pessoas que às vezes não queremos perder, mas devemos aceitar o fato de que elas entram em nossas vidas para nos ensinar algo, seja positivo ou negativo. E para que ambas as partes evoluam com isso. Outro fato é que elas podem ir embora de nossas vidas, mas nunca de nossa mente e coração. Essa é pra você!
De alma livre e coração imenso feito mar
Nada sobre o mundo trazendo o seu pensar
Que é distinto infinitamente lindo
Que esbalda feito ondas ao luar
A beleza única e distinta em qualquer lugar
Trás encanto e poder só ao passar
Feito uma sereia que encanta homens até se afogar
Sua energia de amor e intensidade
Junto com afeto e liberdade
É o melhor que pode existir
E o nome dela é Natalie
Venho dizer-te do fundo do meu coração
Que sem ti
A vida meu amor...
Deixou de ter sentido.
Acordar sem ter pra onde olhar
Sair de casa sem saber pra onde voltar
Dormir sem saber em que sonhar
Venho dizer-te... Saudades de ti
De todo o meu coração.
Aonde andas?
Dói-me bastante as tuas lembranças
Aonde vais?
Dói-me bastante pensar que estás longe
Onde está o brilho dos teus olhos?
E quem anda admirando eles?
Ah meu amor...
Quem dera você voltasse...
Quem dera você pudesse ver...
O meu sorriso
Ao te ver.
O coração de um poeta é uma mistura de variados ritmos
Vai do tango ao samba
Em passos miudinhos
Na boa ginga manda o recado
Que parceria é essa, compadre
Deixa qualquer romântica sem fôlego
Tiro o chapéu por sua maestria
Samba miudinho no teu compasso
Neste passo de bom sambista
No amor és afinado e requintado
Faz de mim a bailarina de sonhos
Segura estou em teus braços
Entrelaçada neste abraço
Se me perco ou me acho
Neste compasso...
De amor, alma e parceria
Não brinque com este coração
Parceiro
Depois que o Amor se instala
No coração quer abrigo
No teu colo descansar
Deixando as horas soltas
Nos desejos e na ânsia de te amar...
Vai que dá um samba, sabe lá.
Outonando
Pássaros cantam em pleno outono
canções quase silenciosas
respeitando a época da dormência
da natureza, do jardim e suas rosas
Cantar como eles é o que precisamos
sem alardes, apenas canto d'alma,
aconchegando no coração o que amamos
germinando sempre em muita calma
Me deixou
.
Se me fossem os teus olhos
Tão confesso quanto os meus
Eles não me ocultariam
Em você onde eu estou...
.
O vento tão voraz e impetuoso
Que pôs ao chão o meu castelo de areia
Não afastou a brisa fina perfumada desse amor...
.
Ondas que me vem e vão
Nesse mar de ilusão...
Quando vem traz refrigério,
Quando vai fica a saudade
Até que seca o coração...
.
Viva ela o sonho que sonhei
Pra que eu viva o sonho dela
Onde nela eu estou...
.
Edney Valentim Araújo
1994...
Derradeira lua
às três da manhã
E o adolescente olha
através do vidro da janela
Da toca
FAREJA...
O Universo girando
DESEJA
A Roda!
Sem sono...
Uma fera à espreita!
Esta fera da vida
'Fera Ferida'
...Só quer viver!
Samba / Canção
Paz nas Copas
Há uma paz que mora no silêncio das copas
Sempre altas a dançar
Acima do sofrimento
Embaladas pelo vento
Acima do bem e mal
Não se pode ter paz
Onde há um coração
Batendo acelerado
Em um peito encurralado
Sob ordem da emoção
Há uma paz que mora no silêncio das copas
Sempre altas a dançar
Acima do pensamento
Embaladas no sereno
Com orvalho a gotejar
Não se pode ter paz
Onde há um coração
Batendo sempre inflamado
Em um peito limitado
Feito de carne e ilusão
Se eu fosse como as copas
Eu dançaria em paz
Balançando com o vento
Sob a chuva e o sereno
Eu nunca almejaria mais
Mas não posso ter paz
Quando tenho um coração
Batendo sempre acelerado
Em um peito encurralado
Sob ordem da emoção.
Há filhos gerados no ventre e filhos gerados no coração. Há filhos que nascem depois de 9 meses e outros que chegam depois de três anos e muita burocracia. Mas, para as mães, não há distinção. O amor que elas sentem pelos filhos será sempre incondicional e único.
Meus filhos de consideração me deram a oportunidade de ser mãe. Com toda a beleza e as dificuldades da maternidade, eu afirmo que, por vocês, teria feito tudo de novo. Amo vocês, meus filhos!
O amor é cego
Quando te vi pela primeira vez
O mundo parou
Quando te vi pela primeira vez
Meu coração acelerou
Quando te vi pela primeira vez
Você se destacou
Quando te vi pela primeira vez
Você brilhou
Com o coração acelerado
A respiração ofegante
Queria conversar, mas meu corpo parou
Foi amor à primeira vista
Mas pra mim o amor que sentir
Era sincero, iria durar para sempre
Mas não durou um minuto.