Conviver
Brincando de amar
Conhecer alguém.
Conviver.
Da convivência, hábito fazer.
Começar então a se acomodar
e fazer como os jovens, ficar.
Isso não é amar, é brincar,
pode ser que dos dois, um realmente
ame.
Amar requer cuidado, se não ama diga logo
não se deixe ficar parado, quanto mais o tempo
passa, o que ama fica mais apaixonado.
O que não ama, se anula, busca aos poucos sair.
Quem ama, sozinho fica, sentindo a vida partir.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista RJ
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
Quando viva, a minha avó materna ensinou-nos que somos todos família. Ensinou-nos a conviver uns com os outros sem distinção nenhuma.
Essas distinções vieram o tempo.
O tempo ensinou-me que havia primos de sangue e de não-sangue.
Que havia irmãos e meio-irmãos.
E que uns eram diferentes dos outros.
Com toda razão, ela já não estava viva para arbitrar essas diferenciações que vieram com o tempo.
O mais intrigante neste mundo de hipocrisia é ter de conviver com a intolerância e a falta de consciência pedindo compreensão e benevolência.
Se você observasse todos que lhe rodeiam.
Se você se permitisse conviver com os que chateiam.
Se você não se importasse com quem não aceita que erra.
Se você não transformasse qualquer desfeita em gerra.
Se você não se afastasse daquele que não perdoa.
Se você não procurasse o lado ruim da pessoa.
Se você não se estressasse com quem por pouco se estressa.
Se você se acalmasse com quem só vive com pressa.
Talvez você entendesse que todos têm importância.
Que se afastar do difícil é se aproximar da intolerância.
Talvez você se sentisse perdido pelo caminho.
Talvez até preferisse caminhar sempre sozinho.
Mas talvez você aprendesse que todo mundo ensina.
Que conviver é difícil, mas que o convívio fascina.
E que por mais que a diferença afaste, o respeito sempre aproxima.
Conviver se dividindo em afeto,
em gentileza e coração,é para poucos.
Exclusivamente são para aqueles,
que de fato conheceram a fundo,
o que é "se doar".
E aprenderam abrigar em si,
a nobreza da gratidão!
22 de novembro 2018
A ansiedade é existe para podermos mostrar a si próprio que podemos conviver com ela em harmônia através do amor a si próprio
O grande desafio na contemporaneidade é como conviver com o capitalismo sem mecanizar-se, sem deixar de ser humano.
Não podemos nos livrar dos espinhos, mas podemos aprender a conviver com eles e os transformá-los, pois até o que nos machuca, nos fortalece de algum modo. E por mais que isso venha de forma dolorosa, és lição, benção... é Amor.
Os fortes precisam conhecer e saber conviver com suas fraquezas; até elas (as fraquezas) se tornarem fortes.
Quando os nossos pés, passam a tropeçar em si mesmo e passamos a morar e conviver num canto da nossa própria casa, perdemos a nossa morada. Agora, somos apenas inquilinos. Devemos pagar os encargos devidos. Agora, o ônus chamado de aluguel. Melhor que nunca tivéssemos chamados de LAR. Assim, as lembranças não insistiam tanto em nos fazer refém .
Conviver com os diferentes é mais simples que entre os iguais, pela simples razão de sermos seres em constante evolução, porém em velocidades e intensidades diversas.
Quem se presta a conviver com babaca e traíra pode esperar, a qualquer momento, uma babaquice ou trairagem.
Sim, eu sei que não sou uma pessoa nada fácil para conviver, então se quiser caminhar ao meu lado, tenha certeza de que tem capacidade para isso e desejo o suficiente para persistir na caminhada.
Viver e conviver com um amor de verdade,
é o que de melhor pode haver na vida,
se houver reciprocidade na parceria...
SONETO PARA UM AMOR DE VERDADE
Marcial Salaverry
A um amor docemente vivido,
de um jeito apaixonado e louco,
como igual não foi existido,
não se pode fazer ouvido mouco...
Amor que gera insatisfação,
não é na verdade, amor de verdade,
não faz bem ao coração,
e tampouco traz felicidade...
Sente-se e vive-se o amor, e, destarte,
não existe lugar para a dor,
desde que por amor, da dor se aparte...
E se a dura razão assim atua,
o amor vence seja como for,
quando se apresenta a alma nua...