Convites de aniversário de 40 anos

Cerca de 5924 frases e pensamentos: Convites de aniversário de 40 anos

Eu estou velha. E cansada da terrível clareza dos jovens.

Inserida por pensador

Remédio que levanta, anima e da força a um cavalo velho é capim novo...

Inserida por valdirventuri

Preste atenção: quando se tem 25, 35, 45 ou até mesmo 55, ainda é possível sentir-se bem com as chances de enfrentar o mundo. Quando se tem 65 e o corpo está diante da ruína física iminente, esses ‘regimes e procedimentos médicos, cirúrgicos ou terapêuticos’ começam a parecer interessantes. Então chegamos aos 75, os amigos morrem e já trocamos ao menos um órgão principal, precisamos mijar quatro vezes durante a noite e não conseguimos subir um lance de escadas sem ficar zonzos – e dizem que estamos em muito boa forma para a idade. Trocar isso por uma década de vida nova em uma zona de combate começa a parecer um negócio e tanto.

Inserida por pensador

Evanescência: efêmero momento em que tudo se esvai num mero sopro do tempo. O tempo, esse gigante que tudo devora, também conduz os mais variados sonhos e as mais profundas memórias.

Inserida por matlima

Os que vão e os que ficam.
Ninguém fica velho antes do tempo e ninguém deveria morrer antes dessa hora.
Ficar velho é algo que não se ensina porque não dá para aprender.
E nesse caso, os conselhos valem pouco, porque de verdade, para pouco servem.
Quem faz como os outros dizem, faz o dos outros, não o seu próprio.
É nessa caminhada sem volta, onde é possível olhar para trás mas impossível refazer qualquer coisa, ou fazer o que deixou de ser feito que mora o arrependimento.
Alguns se arrependem muito, uns poucos não se arrependem de nada e a maioria vive demais os últimos anos com essas lembranças imutáveis.
Quem parte leva tudo dele consigo, deixa um pouco de lembrança, e aquilo que um dia possa ter sido seu tesouro de nada valerá porque só há uma certeza, do pó viemos e ao pó retornaremos.

Inserida por marinhoguzman

O menor Necessita de Atenção

Como é fácil falar de educação
Num país onde tudo dá-se um jeito
Eu as vezes me espanto com o sujeito
Que educa seguindo a lei do cão
Isso tudo tem a ver com a redução
Que pra mim está cheia de preconceito
Não queria me meter mas eu me meto
Esse povo só quer morada e pão
É preciso perder o preconceito
O menor necessita de atenção.

O menor não precisa de prisão
Deveríamos olhar o seu contexto
Ele não pode viver com eterno medo
De que o mundo não gosta dele não
Eu até que sugiro pra nação
Ler “Capitães da areia”, um belo texto
Não queria dizer, porém me atrevo
No país está faltando coração
É preciso perder o preconceito
O menor necessita de atenção.

Acredito e tenho fé, sem ilusão
Que o Brasil dará ao menor o seu apreço
Tanto àquele que tem de tudo, desde berço
Àquele que tem do nada, desde então
Só não me venha com essa tal de Redução
Pois assim ficará do mesmo jeito
O Senhor me ensinou de outro jeito
Devo lhe oferecer a Salvação
É preciso perder o preconceito
O menor necessita de atenção.

Inserida por LuamHenrique

Tememos a morte, mas não nos damos conta que comemoramos ela todo ano :)

Inserida por nynamake

É desse jeito que me sinto, eternamente criança. Por cada dia que acordo repleta de sonhos e de esperança, feita uma criança eternizada. Por cada novo amanhecer. Por cada novidade. Por cada novo acontecer. Meu coração sempre rejuvenescendo. Estou na contramão do envelhecimento. Vivendo cada dia tão intensamente. Por essa vida sempre aprendendo! Que idade eu possa agora ter? Pela hora do dia... Acabei de nascer! Sinto-me uma recém-nascida. Por cada novo dia... Chegando a essa vida!

Inserida por AdrianaLeal

O grande segredo da vida é a compreensão. Compreender é muito difícil. Em geral, interpomos as nossas crenças e opiniões entre nós e os outros, fechando-nos para esse novo que é receber o que nos chegue da vida sem classificar, com a alma aberta. A idade traz compreensão à custa de experiências vividas e sofridas.

Inserida por carlosmachado67

Velhos são sabedorias ambulantes!

Inserida por mahanelli

Vinte, trinta, quarenta...são apenas números quando se têm uma alma jovem.

Inserida por crscruz

Solto-me do abraço, saio às ruas. No céu, já clareando, desenha-se, finita, a lua. A lua tem duas noites de idade. Eu, uma.

(do livro em PDF: Mulheres)

Inserida por portalraizes

Devo estar com uma aparência péssima mesmo. Fui dar uma volta na rua de chinelo, e meu pé ficou igual do menino carvoeiro. Mas é porque transpiro muito no pé e ele começa a sambar na borracha do chinelo e fica todo cagado...Fui entrar na agência do Itaú pra sacar dinheiro, e uma senhorinha correu da porta com medo de entrar sozinha comigo, achando que eu fosse assaltá-la. Tudo bem, não estava com meus melhores trajes... Mas, quando fui ao seu encontro para dizer que ela poderia ir no banco, que eu não era bandido, sem me dar qualquer chance, ela gritou o rapaz da Cet-Rio que estava em frente a capela do colégio Zaccarias, no Catete, dizendo que estava sendo assaltada O cara me abordou enquanto chamou um carro da guarda municipal, que, estava exatamente parado em frente ao restaurante de frutos do mar Berbigão, certamente esperando o arrego do dia embrulhado numa quentinha, enquanto tinha gente na rua gritando que ia me bater... Só fui liberado porque, graças a Deus, com a chegada da Guarda, por sorte, eu estava com o crachá do globo no bolso... Me pediram desculpas, e eu respondi que eles poderiam ficar com o carro parado na porta do banco, em vez de vegetarem esperando comida em frente ao restaurante. Antes que eles me dessem um fora, Dona Lurdes concordou e perguntou porque o carro estava em cima da calçada em frente ao restaurante, e não em frente a agência bancária, do outro lado da rua... eles ficaram sem graça de contrapor a velha e calaram a boca...Ali, estava estabelecido uma primeira relação de afeto e reciprocidade entre eu e minha nova "vovó". Inclusive, a dona Maria de Lurdes, muito sem graça, não sabia o que fazer para se desculpar... Eu, claro, perdoei...Talvez ela tenha razão em julgar e achar que, a qualquer momento, possa ser esfaqueada na rua... Que triste, vivemos um momento horrível na cidade onde todos se sentem ameaçados até mesmo por pessoas de bem....Consegui, pelo menos, dar um beijo carinhoso na bochecha da dona Lurdes antes de ir embora, pois ela começou a chorar por ter sido injusta comigo, e reconheci que era de coração. Descobri também que a Dona Lurdes mora aqui no Catete desde quando Getúlio presidia o Brasil aqui do palácio. Já aceitei o convite e amanhã vou comer uma broa de milho na casa da dona Lurdes, que mora hoje aqui na Bento Lisboa. Segundo ela, está acesa como se fosse ontem as passagens de Getúlio pelo bairro. e ela quer me contar tudo o que lembra... Quero escutar suas histórias e ver as fotos que ela diz ter pra me mostrar dessa época, "ao jornalista desleixado"..., já tomei esporro da Dona Lurdes por ser jornalista e estar andando com os pés sujos na rua... então, acho que, no meio dessa violência toda, nasceu uma nova e bonita amizade, onde a diferença de idade de dezenas de anos é um mero detalhe superficial...Já lavei os pés... Agora, depois do primeiro plano executado com sucesso, preciso colocar a cabeça no lugar e pensar direitinho como roubarei a casa inteira dela, nessa oportunidade única, e de que maneira vou assassiná-la, em seguida, para que tudo pareça um acidente, depois de três dias, pois já descobri que ela não tem parentes aqui no Rio ...

Inserida por AlessandroLoBianco

O silencio esconde em mim algo que nem eu mesmo em 16 anos pude compreender, porem demorarei mais mil anos se for preciso tentando descobrir.

Inserida por LeaoBarbosa

Admirava os velhos porque sempre tinham o conhecimento específico sobre alguma coisa: comidas, plantas, televisão, violência doméstica, bebidas, etc. Eu sabia que, possivelmente, eu nunca chegaria a velhice, nunca seria visto da mesma forma, talvez não chegasse nem à meia idade.

Inserida por LexKwy

Pergunte a uma criança quantos anos ela tem: Se mostrar com os dedos das mãos, trabalhará com exatas; se responder falando, trabalhará com humanas; se não souber, fará educação física.

Inserida por profvaler14

Morrera em casa aos 94 anos, devido ao consumo excessivo de vida.

Inserida por jecafernandes

Às vezes penso que deveria ser mais velha. Talvez para ver a vida acontecer como desde já suponho. Mas ao mesmo tempo que penso nisso, também penso em quem sou. No meu eu, no meu âmago, na minha parte intangível, e que forma o meu caráter. Não que eu desconsidere a experiência contida nos anos. Sei que ela existe! Mas quando olho para mim, não é para vigiar a aspereza em minha pele, e sim os valores que me dão peso por dentro. Sendo assim a idade não vem ao caso; desde que eu me esforce em ser um problema a menos no mundo.

Inserida por natanirisorim

A história é semelhante a de uma rosa que reina em todo jardim. Perdido o viço é cortada e às folhas secas lançadas. É o seu destino e seu fim. Há muita gente vaidosa que vive assim como a rosa. Orvalhada de beleza, ao sol da fama e o som da beleza, sempre em capa de revistas, sem perder o cartaz. Mas, tal como tempo, é fugaz. E ao perder a mocidade, vai sozinha com a saudade, pro retiro da idade.

Inserida por AlessandroLoBianco

Quem viu daquela pedra o luar... Quem escutou aquele acorde... Se não voltar para ficar, marca encontro com a saudade. Do dividendo alegia, do divisor mocidade, resultou melancolia, que reduzida, também é saudade. Pode o sol nascer ao poente e haver mulher sem vaidade? O que não há certamente, é passar por lá e não levar saudade. As parcelas de paixão sentidas naquelas calçadas ou resultam decepção, ou mais uma vez somam saudade. E quem nega sentir saudade, fingindo ser diferente, ou nunca curtiu a vida de verdade, ou não diz bem o que sente. Constante nesta existência, eu vejo só em verdade a inevitável sequência: o moço, o velho e a saudade. Suplício do meu fadário, que me mata e me dá vida.

Inserida por AlessandroLoBianco